domingo, 19 de junho de 2011

EDUCAÇÃO DOS FILHOS



Introdução
Hoje, em nossos dias, a qualificação é muito importante.
Ninguém pode entrar numa sala de aula, sem que esteja preparado.
Quem quer ser médico tem que estudar, anos e anos, o mesmo ocorre para o dentista, engenheiro ou psicólogo.
Mas para o trabalho para educar o filho, não damos nem exigimos qualquer treinamento formal.. Isso tem causado algumas dificuldades, pois cada vez encontramos pessoas confusas quanto a educação de seus filhos.
E cá para nós, hoje temos uma grande dificuldade quando falamos da educação de nossas crianças, a falta de limites.
E isso tem sido muito prejudicial, pois a falta de limite tem início em casa e termina com fatos trágicos fora de casa.
Hoje trago algumas dicas para os pais quanto a importância da colocação de limites na educação de seus filhos.
PAIS E FILHOS
Os filhos
Þ    Eles são vistos como dons de Deus e podem trazer tanto alegria como tristeza.
Þ    Eles devem ser amados, honrados e respeitados como pessoas;
Þ    São importantes tanto para Deus como para a sociedade.
Os pais
Þ    Os pais e as mães têm a responsabilidade de amar seus filhos;
Þ    Dar exemplo de comportamento;
Þ    Devem cuidas das necessidades dos filhos, educá-los e discipliná-los com justiça.
A EDUCAÇÃO DOS FILHOS
A educação de filhos envolve o seguinte:
Þ    Ouvir
Þ    Obedecer
Þ    Amar
Þ    Ensinar
Como ensinar?
Diligentemente
É uma tarefa que não pode ser menosprezada, tem que ser levada a sério.
Repetidamente
É uma tarefa que os pais devem repetir sempre. Dia e noite.
Naturalmente
É uma tarefa natural, quando sentamos, andamos, deitamos e levantamos. Tudo deve ser uma oportunidade de ensinar os filhos.
Pessoalmente
É uma tarefa individual. Cada filho deve receber o ensino adequado.
Causas dos problemas na educação dos filhos
Þ    Instabilidade no lar;
Þ    Falhas dos pais;
Þ    Necessidades não satisfeitas;
Þ    Negligência espiritual;
Þ    Outras influências.
Efeitos dos problemas na educação dos filhos
Efeitos nos pais
Frustração;
Hostilidade entre marido e mulher;
Ira expressa em relação aos filhos, culpa, medo, etc.
Efeitos nos filhos
Ira, agressão dirigida aos pais ou a irmãos e irmãs, culpa e medo.
Efeitos patológicos
Distúrbios emocionais graves.
Efeitos psiconeuróticos
Ansiedade, medos irracionais, reações de culpa excessiva, distúrbios do sono ou do apetite, comportamento compulsivo, etc.
Efeitos de personalidade
Transtornos de personalidade, como excessivamente inibida, isolamento social, dependência, desconfiança e insegurança.
Outros:
Distúrbios sociopáticos e delinqüente;
Distúrbios depressivos;
Distúrbios psicóticos;
Incapacidade de aprendizagem.
A INCLUSÃO DOS LIMITES NA EDUCAÇÃO
Deixar claro para os filhos que todo excesso é perigoso. Tudo demais é veneno. Tudo tem limite.
Tudo pode, mas nem tudo convém. Essa é a máxima.
A prática:
Determinar hora para tudo;
Determinar os locais que se pode andar e o que se deve evitar;
Valorizar o não;
Impor respeito às pessoas;
Valorizar a vida do ser humano e dos animais irracionais;
Ensinar o diálogo e a conversação;
Valorizar o trabalho e o estudo;
Menosprezar a mentira e intolerância;
Ensinar a poupar e a dividir;
Valorizar a natureza;
Ensinar religião, o temor a Deus.
Saber com quem seu filho anda e aonde anda e o que ele estar fazendo. Pergunte sempre. Insista.
Ensinar seu filho a dizer sempre para onde estar indo e com quem estar indo.
Não tenha medo de fazer o filho chorar, caso ele não compreenda o que você estar fazendo hoje, não se preocupe, quando ele chegar a sua idade, ou for pai ou mãe ele irá entender.

COMO LIDAR COM A REBELIÃO COMUM AOS ADOLESCENTES

 
Introdução

O principal objetivo dos adolescentes na nossa cultura é se tornarem psicologicamente emancipados de seus pais colocando de lado a relação de dependência da infância.
Antes de iniciar uma relação adulta com seus pais, o adolescente preciso primeiro se distanciar da maneira pela qual eles se relacionavam. Este processo é caracterizado por certa quantidade de rebeliões normais, desafio, descontentamento, confusões, agitação e ambivalência.
As emoções usualmente se exacerbam. Alterações do humor são comuns. Na melhor das circunstâncias estas rebeliões da adolescência duram dois anos; mesmo assim, é comum durar de 4 a 6 anos.
Lidando com a rebelião normal da adolescência.
As seguintes dicas podem ser úteis a você e seu filho adolescente a fim de passar por este difícil período.

1. Trate o adolescente como um amigo adulto.
Ao completar doze anos, comece a trabalhar a relação com seu filho da maneira como deseja que seja este relacionamento quando ele atingir a idade adulta, tratando-o de igual para igual. Seu objetivo deve ser respeito mútuo, apoio, e a habilidade de se divertirem juntos. Lute por conversas relaxadas, casuais ao pedalar, caminhar, fazer compras, brincar, dirigir, cozinhar, almoçar, trabalhar e outras ocasiões em que estiverem juntos. Elogie e apóie de modo a aumentar a auto-estima, reconheça e apóie sentimentos, ouça-os de maneira atenciosa e simpática e faça comentários não tendenciosos; não os julgue.
 
Lembre-se que ouvir não quer dizer que irá resolver os problemas do seu filho. Amizade é o melhor modelo para uma boa base de funcionamento familiar.

2. Evite críticas excessivas.
A maioria das relações pai-filho negativas se desenvolvem porque os pais criticam demais seus filhos. A maioria do comportamento questionável de seu filho reflete os gostos do seu grupo de amigos o que é um estágio essencial do desenvolvimento do adolescente. Vestir, falar e agir diferentemente dos adultos causa no adolescente o sentimento de independência. Tente não fazer críticas às roupas, cabelo, maquiagem, músicas, danças, amigos, interesses de recreação, decoração do quarto, uso do tempo livre, gastos financeiros, maneira de falar, postura, religião e filosofia de seu filho. Isto não significa abdicar seus pontos de vista sobre estes temas. Mas permitir que seu filho se rebele nestas áreas inofensivas prevenirá a rebelião em áreas mais importantes como o uso de drogas, faltar aulas, ou roubar. Intervenha e tente mudar somente se o comportamento de seu filho se for perigoso, ilegal ou infrator .
Outro erro comum é criticar o temperamento ou atitude do seu filho. Uma atitude negativa ou preguiçosa só pode ser mudada através de bom exemplo e elogios. Quanto mais você luta contra comportamentos não-tradicionais (até estranhos) mais irão persistir.
3. Deixe as regras sociais e suas conseqüências ensinar sobre responsabilidade fora de casa.

Seu filho deve aprender através da tentativa e erro. Enquanto experimenta-o aprenderá a se tornar responsável por suas decisões e atos. Os pais só devem interferir se o filho for fazer algo ilegal ou perigoso.
Caso contrário, os pais devem confiar na própria auto-disciplina do filho, pressão dos amigos para agir com responsabilidade, e nas lições aprendidas com as conseqüências de suas ações.

Uma requisição escolar para chegada no horário certo irá influenciar na hora que seu filho irá dormir e o desempenho escolar irá fazer com que ele se responsabilize por aspectos relacionados a temas escolares.
Caso seu filho tenha maus hábitos no trabalho perderá o emprego.
Caso escolha maus amigos ele terá problemas de confiança ou entrará em confusões.
Caso não se esforce nos esportes o técnico do time lhe cobrará mais esforço. Se usar mau o dinheiro, ficará sem este antes do fim do mês.
Caso seu filho peça conselhos nestas áreas, tente descrever as vantagens e desvantagens de uma maneira sucinta e imparcial. Faça algumas perguntas que o faça pensar sobre os principais riscos. Então termine seus conselhos com um comentário do tipo "Faça o que você achar melhor". Os adolescentes precisam de muitas oportunidades para aprender com seus erros antes que deixem sua casa e tenham que resolver seus problemas sem apoio sempre presente.
4. Deixe claras as regras e conseqüências.
Você tem o direito e a responsabilidade de criar regras relacionadas a sua casa e a seus bens. As preferências de um adolescente devem ser respeitadas no seu quarto, mas elas não devem ser aplicadas a toda a casa.
 Você pode proibir música alta que interfira com a atividade de outras pessoas, ou telefonemas após as 10 horas da noite. Embora você deva receber bem os amigos de seu filho, as regras a respeito de festas e os locais em que eles podem se divertir deve ser estabelecido.
Seu filho pode ser o responsável pela limpeza do seu próprio quarto, e por lavar e passar suas roupas de modo a prevenir ou superar os odores pessoais. Você deve decidir se irá ou não emprestar seu carro, bicicleta, máquina fotográfica, rádio, televisão, roupas e outros bens.

Conseqüências razoáveis para a quebra de regras domésticas incluem a proibição do uso do telefone, televisão, rádio, e carro. (O castigo raramente é útil nesta idade e o uso de punições físicas pode levar ao rompimento total da relação com o filho).
Se seu filho quebra algo, ele deve consertar pagar pelo conserto ou substituir a peça quebrada. Se ele bagunça um cômodo ele deve ser responsável pela limpeza. Você também pode estabelecer limites para o uso do telefone e para as saídas nos fins de semana.
Caso ele fique até muito tarde na rua e não telefone para avisar que irá se atrasar você pode mantê-lo em casa por um ou dois dias. No geral, a proibição de sair de casa por mais de poucos dias é vista como injusta e de difícil justificativa.
5. Use reuniões familiares para a negociação das regras domésticas.
Algumas famílias acham útil a realização de reuniões curtas após o jantar uma vez por semana. Nestas reuniões seu filho pode pedir mudanças em algumas das regras domésticas ou discutir problemas familiares que estão causando dificuldades de relacionamento. A unidade familiar usualmente funciona melhor se a tomada de decisões for democrática. O objetivo da negociação é fazer com que as duas partes cedam um pouco e para que se chegue a um consenso. A atmosfera da discussão pode ser a seguinte: "Não é culpa de ninguém, mas nós temos um problema. Como podemos resolvê-lo?"
6. Dê liberdade e espaço ao seu filho quando ele se encontrar em uma fase de mau humor.

Geralmente quando seu filho está de mau humor ele não desejará discutir isto com você. Caso ele deseje discutir isto com alguém, geralmente será um amigo íntimo. No geral é recomendado que nestas horas ele tenha espaço e privacidade a seu filho. Este não é o momento ideal para conversar sobre qualquer assunto, agradável ou não.

7. Use mensagens "eu."

Alguma discussão é normal. As pessoas querem que seus filhos expressem a raiva através de palavras, e que as desafiem através da argumentação lógica que precisam ser escutadas. Espere que seu filho apresente o caso de maneira bastante emocional, mesmo que sem muita razão. Deixe as pequenas coisas de lado, são apenas palavras, mas não aceite comentários desrespeitosos. Ao contrário de uma atitude negativa, estes comentários maliciosos não devem ser ignorados. Você pode responder com um comentário do tipo: "Realmente machuca quando me trata assim ou não me responde." Faça seu comentário da maneira menos raivosa possível. Caso seu filho continue a fazer comentários raivosos, ou desagradáveis, deixe-o falando sozinho. Não comece uma discussão com seu filho, porque este não é o tipo de comportamento aceitável nas relações fora de casa.

O que você está tentando ensinar é que todo mundo tem o direito de discordar e até de expressar raiva, mas o uso de gritaria e palavras rudes não é permitido em sua casa. Você pode evitar comportamentos rudes transmitindo um modelo de boa educação, discussões construtivas, e desejo de reconciliação.
Busque um especialista (médico, psicanalista ou psicólogo) se:
- Seu filho estiver deprimido, com pensamentos suicidas, com problemas com bebidas, usando drogas, ou pensando em fugir de casa.
- Seu filho estiver passando riscos desnecessários (por exemplo direção irresponsável).
- Seu filho não possuir amigos íntimos.
- As crises temperamentais de seu filho forem destrutivas ou violentas.
- O desempenho escolar de seu filho estiver piorando significativamente.
- Seu filho estiver faltando a escola freqüentemente.
- As rebeliões de seu filho forem muito freqüentes.
- A vida familiar estiver sendo muito mudada por causa de seu filho.
- Estiver reclamando ou criticando demais seu filho.

- Sua relação com seu filho não apresentarem melhora após três meses de uso desta abordagem.

DICAS PARA ELEVAR A AUTO-ESTIMA

 
 
 
Seja positivo: Evite todo e qualquer pensamento negativo, cada vez que identificar um pensamento negativo, substitua imediatamente por um positivo.
 
Somente uma postura positiva e otimista é capaz de trazer bem-estar físico e mental.
 
Enfrente suas sombras. Reconheça seu lado ruim, negativo e faça uma análise do que deseja mudar em você e na sua vida e procure melhorar. Comece mudando sua maneira de se tratar, sendo mais amoroso com você como seria com alguém que ama.
 
Evite as comparações. Ficar se comparando com quem quer que seja não o fará se sentir melhor, pois as pessoas são diferentes, possuem necessidades, desejos e históricos de vidas diferentes.
 
Reconheça seu valor. Perceba que seu valor enquanto pessoa não pode e nem deve ser baseado na maneira como foi tratado, ainda que isso tenha durado toda sua vida. Não permita mais ser desrespeitado ou maltratado, seja por quem for.
 
Não espere que os outros mudem para ser mais feliz. A mais importante mudança é aquela que acontece dentro de você!
 
Enfrente o medo. É importante lidar e enfrentar o medo que as pessoas ou situações provocam e compreender que a percepção de si mesmo está baseada na consequência de fatos que já passaram. Você não pode mudar seu passado, mas pode mudar seu presente.
 
Evite relacionamentos negativos e/ou pessoas críticas: Receber críticas negativas é pior do que não receber qualquer atenção. Se você convive com alguém que sempre te faz se sentir sem valor algum, afaste-se dessa pessoa.
 
Identifique suas necessidades. O que você espera receber dos outros pode ser aquilo que não recebeu quando criança de seus pais. Não espere receber dos outros o que só você mesmo pode se dar.
 
Aprenda com os erros e com a experiência passada, mas não fique se punindo por ter errado, nem lamentando e muito menos se acomode nas situações. Mude o que deseja!
 
Valorize sempre suas conquistas! Pare de supervalorizar o que o outro tem ou faz e desvalorizar as próprias conquistas.
 
Invista em você. Faça uma lista de coisas boas que pode fazer por você! E faça todo dia uma delas. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.
 
Quando possível, tenha contato com a natureza, ande descalça na terra ou na areia para repor as energias.
 
 Escreva um diário e desabafe tudo nas páginas em branco. Isso ajuda a organizar a mente.
 Aprenda a aceitar elogios! E também se faça muitos.
 
Busque seus sonhos! Pense onde os deixou e vá em busca deles. A cada vitória sua autoconfiança cresce e se fortalece.
 
Respeite seus limites: aprenda a dizer não!
 
Não queira mudar as pessoas, mas você pode mudar sua reação diante do que te fazem. "As situações não são nada, nossa atitude diante delas é tudo."
 
Respeite sempre seus sentimentos: seja coerente entre o que pensa, sente e age.
 
Se não está contente com seu corpo, mude alguns hábitos, pois se fizer tudo como sempre fez obterá os mesmos resultados.
 
Identifique suas qualidades e não só os defeitos. Pare de se criticar!
 
Não se culpe: não julgue situações passadas com valores do presente. Perdoe-se!
 
Ouça a intuição, pois aumenta a autoconfiança.
 
Reconheça suas conquistas e celebre cada uma delas!
 
Mantenha o diálogo interno, ou seja, converse muito consigo mesmo(a).
 
Acredite que merece ser amado(a) e é especial.
 
Ame-se muito!
 
Faça psicoterapia. O autoconhecimento obtido através do processo da psicoterapia poderá fazer com que reconheça seus reais valores e liberte-se do complexo de inferioridade que acorrenta e aprisiona.
 
E acredite acima de tudo em você, isso faz toda a diferença!
 
Comece tudo isso hoje!