sábado, 5 de julho de 2014

O PROFESSOR FRENTE ÀS EMOÇÕES DOS ALUNOS – CRIANÇAS

 
 
Por Francisco de Assis Fernandes do Nascimento
 
Baseado no livro: Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser inteligência. De Daniel Goleman.

Introdução
O tema sugerido é bem oportuno, tendo em vista que as escolas atuais estão mais preocupadas em repassar conhecimentos do que em ensinar as crianças a lidarem com as emoções.
 
Qual o papel professor frente às emoções dos alunos?
 
Poderíamos fazer ainda outras perguntas, como:
Qual a importância das emoções em nossas vidas?
Qual a importância das emoções na preservação da vida?
Qual a ligação da educação com as emoções?
Qual a importância das emoções para aprendizagem?
 
Veremos aqui alguns pontos importantes, mas antes de qualquer coisa, vamos definir alguns vocábulos: Professor, Emoção e Criança.
 
Definições gerais
Professor:
No Brasil, Professor é o profissional que ministra aulas ou cursos em todos os níveis educacionais, a saber: Educação infantil, Educação fundamental, Ensino médio e superior, além do Ensino profissionalizante e técnico.
 
Educador:
Chama-se de educador o profissional da Educação que pode atuar tanto como professor quanto como pesquisador, administrador escolar, supervisor de ensino, orientador educacional, filósofo educacional ou como estudioso de questões educacionais de um modo geral. Embora, em princípio, entenda-se o educador como um pedagogo, nem sempre essa é a realidade, podendo um educador ter formação em outras áreas pedagógicas, como as Letras, a Psicopedagogia, entre outras.
 
Criança:
Uma criança é um ser humano no início de seu desenvolvimento. São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebê, entre o segundo e o décimo-oitavo mês, e criança quando têm entre dezoito meses até doze anos de idade.
 
Infância:
infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo-primeiro ano de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade.

Mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa e na aquisição das bases de sua personalidade.
 
01. O QUE É EMOÇÃO?
O que é emoção?

Emoção:
Um estado afetivo que se caracteriza por forte sentimento de prazer ou desprazer, uma reação motora geralmente intensa e que adquire propriedades motivacionais.

Emoção, numa definição mais geral, é um impulso neural que move um organismo para a ação. A emoção se diferencia do sentimento, porque, conforme observado, é um estado psico-fisiológico. O sentimento, por outro lado, é a emoção filtrada através dos centros cognitivos do cérebro, especificamente o lobo frontal, produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à mudança psico-fisiológica. Daniel Goleman, em seu livro Inteligência Emocional, discute esta diferenciação por extenso.

Emoção cognitiva
Cognição diz respeito ao conhecimento, então, emoção cognitiva é aquela que sentimos e sabemos definir o porque de senti-la. Um bom exemplo é quando vemos alguém atirar com uma arma em nossa direção e sabemos que são tiros de festim. Provavelmente nossa emoção é menor do que se não soubessemos a respeito do festim. A avaliação cognitiva é importante pois através dela podemos aprender a controlar uma determinada emoção.

02. UMA CLASSIFICAÇÃO DAS EMOÇÕES
Quando trabalhamos a classificação das emoções, encontramos várias, apresento no momento a que mais aceito, a saber: Emoções primárias e os sentimentos, ou famílias.

MATRIZ DERIVADOS - FAMÍLIA
01 IRA 
Fúria, revolta, ressentimento. Raiva, exasperação, indignação, vexame, acrimônia, animosidade, aborrecimento, irritabilidade, hostolidade e, talvez no extremo, ódio e violência patológicos.

02 TRISTREZA 
Mágoa, sofrimento, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero e, quando patológico, severa depressão.

03 MEDO 
Ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror; e, como psicopatologia, fogia e pânico.

04 PRAZER 
Felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, prazer sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia, êxtase e, no extremo, mania.

05 AMOR 
Aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão, ágape.

06 SURPRESA 
Choque, espanto, pasmo, maravilha.

07 NOJO
 Desprezo, desdém, antipatia, aversão, repugnância, repulsa.

08 VERGONHA 
Culpa, vexame, mágoa, remorso, humilhação, arrependimento, mortificação e contrição.

As emoções costumam ser classificadas como positivas ou negativas. As negativas recebem essa denominação por causa do tipo de sensação que despertam, sem que isso signifique que sejam necessariamente prejudiciais.

O primeiro grupo refere-se às emoções que despertam experiências agradáveis e prazerosas, como o amor, a alegria e a felicidade. No outro, estão aquelas que despertam sensações desagradáveis e que podem atrapalhar a comunicação e o entendimento entre as pessoas se não forem compreendidas.

Todos nós podemos ter emoções negativas e positivas dentro de nós, sem que isso seja considerado errado ou problemático. A vida humana é complexa e dinâmica e, por isso, é possível oscilar entre as sensações positivas e negativas ao longo do dia. A influência negativa das emoções pode ocorrer se não desenvolvermos a capacidade de compreendê-las e, conseqüentemente, controlá-las e dirigi-las para fins positivos.

03. AS DUAS MENTES
Duas mentes? Sim. Por inclivel que pareça, todos nós temos duas mentes, a saber: A mente emocional e a mente racional.

A mente racional, é o modo de compreensão de que, em geral, temos consciência: é mais destacado na consciência, mais atento e capaz de ponderar e refletir.

A mente emocional, é o modo impulsivo e poderoso, embora às vezes ilógico.

A dicotomia emocional/racional aproxima-se da distinção que popularmente é feita entre “coração” e “cabeça”.

Essas duas mentes, a emocional e a racional, na maior parte do tempo operam em estraita harmonia, entrelaçando seus modos de conhecimento para que nos orientemos no mundo.

Em geral, há um equilíbrio entre as mentes emocional e racional, como a emoção alimentando e informando as operações da mente racional, e a mente racional refinando e, às vezes, vetando a entrada das emoções.

Em muitos ou na maioria dos momentos, essas mentes se coordenam de forma bela e delicada; os sentimentos são esseciais para o pensamento e vice-versa. Mas, quando surgem as paixões, esse equilíbrio se defaz: é a mente emocional que assume o comando, inudando a mente racional.

04. CARACTERÍSTICAS DA MENTE EMOCIONAL
A mente emocional tem as seguintes características:
Mais rápida que a mente racional;
Exclui a reflexão deliberada, analítica que caracteriza a mente racional;
Forte em sensação de certeza, que é subproduto de um tipo de comportamento simplificado;
Pobre em precisão para ganhar rapidez;
Conta sempre com as primeiras impressões e reage ao panorama global ou aos seus aspectos mais gritantes;
Serve como um radar para o perigo, garantindo a perpetuação da espécie;
Tem a duração de segundos.
 
Os sentimentos são meios que pode evocar a EMOÇÃO, gerando um ESTADO DE ESPÍRITO, uma forma contida. OS ESTADOS DE ESPÍRITOS estabelecem um AFETO, mas não formam percepções de maneira tão forte como ocorre no calor da emoção.
 
05. A LINGUAGEM DA MENTE EMOCIONAL
A linguagem da mente emocional é simbólica.
 
A mente emocional possui uma lógica associativa; elementos que simbolizam uma realidade ou que de alguma forma lembrem essa realidade são, para a mente emocional, a própria realidade.
 
Às símiles, as metáforas e imagens têm comunicação direta com a mente emocional, e também a arte – romances, filmes, poesia, música, teatro, ópera.
 
A mente emocional atua, sob muitas formas, feito criança e, quanto mais criança, mais intenso é o seu comportamento.
 
A mente emocional considera que suas crenças são totalmente verdadeiras e, portanto, descarta qualquer coisa que lhe seja contrária.
 
Os sentimentos são mais fortes que as percepções e as provas convincentes.
 
06. A TAREFA DA MENTE EMOCIONAL
A tarefa da mente emocional é, em grande parte, determinar um estado emocional específico, ditado por determinadas sensações que são dominantes num dado momento.
 
A maneira como pensamos e agimos quando nos sentimos românticos é totalmente diferente da forma como nos comportamentos quando com raiva ou abatidos.
 
Na mecânica da emoção, cada sentimento tem um diferente repertório de pensamentos, de reações e mesmo de memórias.
 
Conclusão
Diante do que foi exposto podemos resumir tudo dizendo os seguintes:
É muito importante que o professor conheça sobre as suas emoções e as emoções de seus alunos.
 
É impossível melhorar a aprendizagem sem uma consideração séria das emoções. Não podemos trabalhar a mente racional, sem a mente emocional, nem podemos trabalhar o racional, sem antes trabalhar o emocional.
 
É uma tarefa da escola, trabalhar o lado emocional dos alunos, pois sem isso todo o trabalho racional será prejudicado.
 
O ensino na escola deve objetivar o controle das emoções, as resoluções de desentendimentos de forma pacífica e, enfim, a boa convivência entre as pessoas.

Os educadores há muito preocupados com as notas baixas dos alunos em matemática e língua português, começam a constatar que existe um outro tipo de deficiência e que é mais alarmante: o analfabetismo emocional. Apesar dos louváveis esforços que visam a melhorar o desempenho acadêmico, esse tipo de deficiência ainda não ganhou espaço no currículo escolar.
 
DICAS
Levar as crianças a reconhecerem a importância das emoções;
Levar as crianças a identificarem as emoções tidas como positivas;
Ensinar as crianças a administrarem as emoções tidas como negativas;
Estabelecer estratégias e métodos de ensinos que usem as emoções como base para uma melhor aprendizagem.

SAÚDE MENTAL E EMOCIONAL DO PROFESSOR

 
 
Por Francisco de Assis Fernandes do Nascimento
 
Introdução
Como já sabemos, os professores são agentes de transformação social através do processo educacional. Eles são formadores de consciência e opinião.
 
Não só isso, os professores são  de fato educadores. Eles  não só transmite informação; não só instrui,  educa.
 
Diante das muitas afirmações,  vemos a importância do equilíbrio psíquico nos professores para que os mesmos possam corresponder aos grandes desafios e os esforços exigidos na execução de sua tarefa.
 
Mas diante do eu foi dito,  necessitamos de dados para justificar o tema. Para tanto apresentamos o seguinte dado:
 
Levando em consideração a situação do professor no mundo, podemos constatar que na área de saúde, conforme a OIT – Organização Internacional do Trabalho, em termos de doença ocupacional adquirida em decorrência do exercício da profissão, os professores sé perdem para os mineiros, enquanto categoria profissional, incluindo aí desde alergia a giz, calos nas cordas vocais, varizes, gastrite, labirintite, reumatismo, estafa, stress, neuroses diversas e esquizofrenia.
 
Em São Paulo, o serviço de atendimento médico e hospitalar indicam que a Secretaria de educação é, em relação ao número de funcionários que tem, uma das que mais se utilizam desses serviços.
 
As neurose, ansiedade, depressão e esquizofrenia afastam em média, 33 professores, por dia letivo, das salas de aula.
 
Ou melhor, o professor mais do que ninguém deve cuidar de sua saúde.
 
Mas, não só isso,  tudo o que o professor realiza dentro da sala de aula requer dele uma postura psicológica equilibrada, pois do contrário, ele esbarra em dificuldades que comprometerão suas tarefas educativas.
 
Quando abordamos o tema “psicologia aplicada ao professor” temos que lançar da Psicologia, bem como de outras ciências afins, a saber: psiquiatria e psicanálise.
 
A Psicologia trata em geral do comportamento do professor para consigo mesmo, para com o educando e para com o processo educativo.
 
A Psiquiatria trata das doenças orgânicas, as chamadas doenças estruturais, como: depressão severa, psicoses (esquizofrenia) e outros transtornos.
 
A Psicanálise trata das doenças não orgânicas, as chamadas doenças não estruturais, como as neuroses. A neurose pode assumir diversas formas clínicas, como a neurose de angústia, a neurose histérica, a neurose fóbica e neurose obsessivo-compulsiva.
 
Abordaremos o tema sugerido seguindo em termos gerais, as partes citadas, visando um melhor aproveitamento da matéria.
 
TRAÇOS DE PERSONALIDADES DOS PROFESSORES
 
AS BASES PARA AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES
Fazendo um resumo das bases que ajudam numa avaliação geral dos professores, temos os seguintes itens:
 
PRIMEIRO, CAPACIDADE NA ÁREA DE CONTEÚDO – DOMÍNIO DE CONTEÚDO
• Escolaridade em geral, medida pelos certificados de conclusão de cursos;
• Pontos obtidos em testes de conteúdo;
• Habilidade na leitura;
• Cultura geral básica.
 
SEGUNDO, CAPACIDADE NO USO DE TÉCNICAS – USO ESTRATÉGIAS E METODOS
• Habilidade geral no uso das técnicas de instrução escolar;
• Habilidade no relacionamento aluno x professor;
• Habilidade na organização do material educacional;
• Conhecimento das práticas e técnicas profissionais.
 
TERCEIRA, CAPACIDADE EMOCIONAL - PERSONALIDADE EQUILIBRADA
• Habilidade em lidar com conflitos;
• Habilidade para compreender as dificuldades sociais;
• Personalidade agradável;
• Personalidade amistosa.
 
QUARTA, CAPACIDADE PARA IDENTIFICAR  FATORES PSICOLÓGICO – CONHECIMENTO DE PSICOLOGIA
• Habilidade para diferenciar as várias personalidades, bem como as varias escolas psicológicas;
• Habilidade para conhecer os transtornos psíquicos;
• Habilidade para perceber as diferenças psíquicas existentes em sua classe;
• Conhecer a si mesmo.
 
TRAÇOS DO BOM PROFESSOR
• Muitos são os traços que identificam os bons professores, vejamos:
• Conhecimento da matéria;
• Habilidade de ensino;
• Explica as lições com clareza; dá exemplos e ajuda os alunos;
• Capacidade para acompanhar o progresso dos alunos;
• Tem senso de humor; é alegre e feliz;
• Tem voz agradável;
• Vestem-se bem;
• É humano e amistoso;
• Interessa-se pela vida do aluno e procura compreendê-lo;
• Desperta a vontade de trabalhar;
• Impõe respeito; é rigoroso;
• Imparcial, não tem maior predileção por este ou por aquele aluno;
• Não é resmungão, rabugento, mal humorado;
• Tem uma personalidade agradável: é paciente, bondoso e simpático;
• É justo nas notas e promoções, aplicando testes adequados.
 
TRAÇOS DO MAU PROFESSOR
• Muitos são os traços que identificam os bons professores, vejamos:
• Mal humorado, rabugento;
• Não planeja a lição, não explica e nem ajuda o aluno;
• Parcial, só chama os seus prediletos;
• Arrogante, superior, faz que não conhece o aluno fora da escola;
• Intolerante,  mesquinho, rigoroso demais;
• Injusto nas notas;
• Faz provas inadequadas;
• Trata os alunos aos gritos;
• Não tem consideração pelos sentimentos do aluno;
• Não se interessa pelos alunos; não os compreende;
• Não controla a classe;
• Não sabe manter disciplina;
• Fala muito de si;
• Conversa demais tendo em vista ganhar tempo.
 
COMO OBTER SUCESSO NO MAGISTÉRIO
Existem duas leis básicas eu devem ser respeitadas pelos professores, a saber: A LEI DO EGOCENTRISMO E A LEI DA INDUÇÃO; 
A LEI DO EGOCENTRISMO = leva em conta que cada aluno, em especial a criança é o centro do seu próprio mundo de experiência e ação;
A LEI DA INDUÇÃO = leva em consideração o comportamento de uma pessoa e tende induzir o comportamento correspondente em outras.
 
O CONTEUDO DA LEI DO EGOCENTRISMO (EU COMO CENTRO)
O que os professores devem colocar em prática no seu dia a dia:
• Mostrar respeito pelo aluno;
• Dar responsabilidade ao aluno;
• Indaga ao aluno se ele ajuda na solução dos seus problemas;
• Admite os naturais enganos do estudante;
• Ser generoso;
• Ajudar o educando a manter o seu amor próprio;
• Permitir perguntas em suas aulas;
• Exigir somente o que é certo;
• Levar os alunos a se interessarem pelo que ele se interessa;
• Manter a disciplina com a sua sabedoria e não com ameaças e punições.
 
O CONTEÚDO DA LEI DA INDUÇÃO (PERCEPÇÃO INDUTIVA)
O  que os professores devem colocar em prática no seu dia a dia:
• Estudar a si mesmo e aos outros;
• Ser honesto, sincero, carinhoso, interessado e perseverante;
• Estar sempre agindo e exigindo ação;
• Comandar os alunos apenas em último caso, pois eles devem ir aprendendo a se dirigir;
• Só fazer alusões a homens e mulheres quando puder extrair algo de prático para a formação moral e social dos alunos.
 
OUTRAS COISAS QUE DEVEM SER OBSERVADAS ALÉM DAS LEIS JÁ APRESENTADAS
• Conhecer algumas coisa da história e da situação presente das crianças e de sua classe;
• Observar acuradamente as necessidades, interesses e valores dos alunos;
• Trocar impressões sobre seus alunos com os demais professores cultos, a fim de obter dados objetivos sobre as dificuldades dos alunos.
 
OS TRANSTORNOS MAIS COMUNS ENTRE OS PROFESSORES
• Ansiedade
A síndrome e o transtorno orgânico de ansiedade são caracterizados por ataques de pânico ou ansiedade generalizada proeminentes e recorrentes, atribuíveis a algum fator orgânico claramente definido.
 
Vários estimulantes do sistema nervoso central podem causar ansiedade maçiça. Uma ampla classe de drogas simpatomiméticas, como adrenalina, noradrenalina, anfetaminas, cafeínas e cocaína, estão incluídas neste grupo. Outras drogas como atropina e escopolamina, podem causar excitação devida à idiossincrasia ou à administração da droga para pessoa com dor.
 
A ansiedade também pode ser causada por hipertireoidismo, hipotireodismo, hipoparatireodismo e deficiência de vitamina B12.
 
As características da ansiedade em geral são parecidos com transtornos de pânico e de ansiedade generalizada.
 
A presença de ansiedade crônica ou paroxística deve levar o clínico a suspeitar de uma etiologia orgânica. Ataques paroxísticos de hipertensão sugerem feocromocitoma, e, tais casos, são encontrados níveis elevados de catecolaminas urinárias.
 
A experiência persistente e duradoura de ansiedade pode ser extremamente incapacitante, inerferindo em todos os aspectos do funcionamento – social, ocupacional e psicológico.
 
No entanto, é bom que se diga que a ansiedade, como sintoma, está associada com muitos transtornos psiquiátricos.
 
 Neuroses
A vida mental de cada ser humano funciona através da integração de uma atividade cerebral consciente e uma atividade inconsciente. A parte inconsciente pode expressar-se na parte consciente através dos sonhos, dos atos falhos e dos sintomas ansiosos e neuróticos.
 
Estes sintomas decorrente de uma interação entre as três estruturas ou componentes psíquicos do ser humano, conforme a formulação criada por Sigmund Freud: o ID, o EGO e o SUPEREGO.
 
O comportamento animal instintivo de sobrevivência individual (agressividade e nutrição) e da espécie(reprodução sexuada) são representadas pelo ID, o qual é regulado ou controlado pelo EGO, que exerce uma função reguladora ou de síntese e expressão psíquica. O ID e o EGO organizador atuam sempre em interação com as exigências elaboradas por uma estrutura crítica e censora, representada pelo SUPEREGO, formado a partir do aprendizado e solicitações da realidade externa.
 
O EGO executa a difícil tarefa de conciliar os impulsos e desejos dos instintos (ID), das proibições (SUPEREGO), formado a partir do aprendizado e solicitações da realidade externa. Toda pessoa normal tem conflitos intrapsíquicos e utiliza-se de mecanismos de defesa para se adaptar e se proteger da ansiedade e da angústia. Estas são um produto inevitável do processo pelo qual uma pessoa aprende a ser membro da sociedade.
 
O fato de que o ser humano possa sentir medo permite que este aprendizado ocorra. É neste processo que a ansiedade ocorre. Apenas quando se torna grave a ponto de ser incapacitante ou não tem causa determinante ou identificada, uma intervenção clínica está indicada.
 
O mesmo é válido para outros mecanismos de defesa como dor, febre, inflamação e resposta imunológica.
 
A neurose ocorre quando os conflitos do interior psíquico se tornam exagerados e descompensam devido a insuficiência ou inadequação dos mecanismos de defesa. Os sintomas decorrem de e representam os conflitos entre o(s) desejos(s) e a(s) defesa(s).
 
A neurose pode assumir diversas formas clínicas, como a neurose de angústia, a neurose histérica, a neurose fóbica e neurose obsessivo-compulsiva.
 
O estresse, o medo e a ansiedade tendem a interagir no ser humano. Os principais componentes da ansiedade são psicológicos, como a tensão, o medo,  a dificuldade de concentração, a apreensão, e somáticos, como taquicardia e palpitações, a sudorese, os tremores.
 
Outras manifestações orgânicas podem ocorrer, particularmente gastrointestinais (diarréia) e respiratórios(dispnéia). Fadiga e distúrbios do sono são queixas comuns e as manifestações devido a uma maior atividade simpáticomimética servem para estabelecer um sistema de retroalimentação positivo para aumentar a ansiedade. Esta ansiedade pode ser aguda ou crônica e mesmo incapacitante.
Quando os mecanismos de defesa atuam de forma intensa, a expressão da ansiedade ocorre através de fobias, reações de conversão, estados de dissociação, obsessões e compulsões.
 
Muitas pessoas apresentam um quadro transitório de ansiedade, particularmente nos fins de semana, devido à falta de uma estrutura psicológica, que teme e fica insegura com a solidão ou o tédio. Isto é comum com pessoas que ficam desempregadas ou aposentadas quando ainda ativas e dinâmicas.
 
• Depressão – Distúrbios do humor
As depressões representam a área mais importante dos chamados transtornos afetivos (qualificados mais recentemente como distúrbios do humor), conceito em que se incluem os transtornos mentais caracterizados por uma alteração significativa do estado de ânimo, primordialmente composta de depressão e ansiedade, mas também manifestada como euforia e excitação.
 
Os transtornos depressivos são, junto com os estados de angústia, as alterações mentais mais prevalentes na população geral, e constituem um dos principais problemas de saúde pública.
 
Os transtornos depressivos devem ser distinguidos dos sentimentos transitórios de tristeza ou infelicidade que todo mundo pode sofrer durante sua vida em relação com fracassos pessoais, acontecimentos desagradáveis ou infelizes.
 
A depressão clínica é de maior severidade e duração do que estes episódios transitórios. Trata-se de uma tristeza profunda, encarnada no corpo, que o enfermo experimenta como algo que parte de suas próprias entranhas.
 
Os indivíduos afetados por uma enfermidade depressiva não se recuperam, apesar da passagem do tempo, e desenvolvem sintomas específicos que se manifestam em seus sentimentos, condutas e pensamentos.
 
A depressão se caracteriza por um estado de ânimo dominado pela tristeza e pelo desânimo. O deprimido se sente desesperançado, desanimado, descoroçoado, incapaz de desfrutar das coisas que o cercam. Perde o interesse pelo meio ambiente e fica difícil concentrar-se. Algumas vezes, o estado de ânimo predominante não é a tristeza, mas a disforia, mostrando-se os pacientes irritáveis, preocupados, temerosos, frustados e com sensação de desassossego interior.
 
Em casos extremos, alguns pacientes relatam uma incapacidade para reagir afetivamente com o meio ambiente, o que é chamado de “sentimento da falta de sentimentos”.
 
Com freqüência o paciente apresenta flutuações em seu estado de ânimo ao longo do dia. Nos casos mais manifestos desta ritmicidade, o paciente se levanta sentido-se muito deprimido, desesperançado e lento, para ao longo do dia ir melhorando em seu estado de ânimo.
 
A alteração do sono é comum dos quadros depressivos, sobretudo a insônia. Esta pode manifestar-se numa dificuldade em conciliar o sono ou num sono interrompido por vários despertares durante a noite.

Em um grande número de casos o enfermo deprimido apresenta uma diminuição do apetite e, embora não tão freqüentemente, perda de peso.
 
Outro sintoma característico da depressão é o cansaço, a dificuldade inclusive para realizar as tarefas mais simples, chegando alguns enfermos a descuidar de seu asseio pessoal.
 
• Esquizofrenia
A esquizofrenia é uma enfermidade relativamente freqüente que afeta mais ou menos 1% da população. Caracteriza-se principalmente pela desorganização mental a que dá lugar(de fato, o termo esquizofrenia significa divisão da capacidade mental) e cursa geralmente com várias manifestações ou episódios que voltam a se tornar agudos, que em alguns casos provocam um verdadeiro estrago mental.
 
A esquizofrenia é uma enfermidade de começo juvenil que, por sua tendência à cronicidade, produz um importante sofrimento tanto no paciente como em seus familiares. Constitui também um problema sanitário de grande envergadura, com importantes implicações econômicas.
Na verdade, a enfermidade não é fácil de definir, e hoje em dia se tende a falar de esquizofrenias, no plural, em vez de empregar o termo singular, o que expressa seu enfoque como um grupo heterogêneo de transtornos em relação com sua etiologia, manifestação clínica, prognósticos e resposta ao tratamento.
 
Para muitos especialistas a esquizofrenia pode consistir em uma só doença ou pode incluir muitas doenças com causas diferentes.
 
O indivíduo com esquizofrenia crônica(contínua ou recorrente) freqüentemente não recupera integralmente suas funções normais e necessita, em geral, de tratamento a longo prazo, o que inclui medicamentos para controlar sintomas.
 
CAUSAS DOS TRANSTORNOS MENTAIS ENTRE PROFESSORES
• Dentre as muitas causas dos transtornos mentais entre os professores podemos destacar os seguintes:
• Dificuldade financeiras (Falta de dinheiro, salário baixo, muitos filhos para manter);
• Dívidas contraídas (empréstimo, gatos imprevisto, etc);
• Doenças sérias entre parentes ou amigos, inclusive morte;
• Progresso insatisfatório dos alunos, que provoca o sentimento de inferioridade e impotência;
• Problemas de saúde (úlcera, etc);
• Vida de solteiro, sem a normais relações familiares, principalmente as afetividades;
• Problemas de disciplina (discussão com um aluno, falta de colaboração da classe);
• Crítica de um superior;
• Perda de posição;
• Vida de casado frustada, infeliz ( que muitas vezes leva a uma solução irreal, ao vício, etc)
• Questões religiosas (intolerância e pressões religiosas as vezes da liderança da escola, outras vezes dos alunos, outra vezes dos pais).
 
Conclusão
Para concluir o assunto deixamos claro que os professores mais do que nunca deve levar em consideração os conhecimentos da psicologia para melhor desempenhar suas atividades.
A psicologia não só pode se aplicada aos professores, como também aos alunos, visando o melhor desempenho do processo educacional.
 
Os professores jamais devem esquecer de cuidar de sua saúde mental, pois pior pode ser evitado.

A IMPORTÂNCIA DA MULHER NA SOCIEDADE

Por Francisco de Assis Fernandes do Nascimento
 
Ao tratar o assunto “a importância da mulher na sociedade” quero qualificar a afirmação, pois qualquer pessoa por menos informação e formação que tenha poderia dizer quer a mulher é muito importante na sociedade. 
 
Entendo que as organizadoras deste evento quando pensaram no tema, estavam pensando não só da quantidade da importância, mas também na qualidade dessa importância.
 
Na quantificação, podemos dizer sem dificuldade que a mulher é muito importante em nossa sociedade, mas quero na palestra de hoje qualificar a importância da mulher na sociedade.
 
E para isso, usando o vocábulo no plural, quero iniciar dizendo que as mulheres são muito importantes para a sociedade pelos seguintes:
 
1. Pelo fato das mulheres terem sido criadas por Deus para reproduzirem a vida.
 
As mulheres não poderiam ser menores, pois Deus lhes concedeu essa incumbência na criação. Elas não poderiam ser menores de forma alguma.
 
As mulheres foram criadas por Deus para serem vitoriosas e para tanto receberam todas as condições para cumprirem tal papel.
 
Depois de DEUS, o único ser onipotente, em nossas vidas são as mulheres. Nascemos do útero de uma, morreremos nos braços de outra. Entre um evento e outro, em nome delas construímos a civilização e seus destinos.
 
Veja só o que Deus definiu: as mulheres concebem os homens não. E aí esta fundamentalmente, a diferença. DEUS delegou a elas o Dom de reproduzirem a vida. E alguém já disse que é por isso que alguns homens nunca perdoam as mulheres. As mulheres multiplicam a vida, os homens só possuem a sua.

2. Pelo fato das mulheres terem conquistado tantos espaços no decorrer da história.
São várias as conquistas das mulheres no decorrer dos tempos, poderia citar vários fatos que comprovam minha afirmação, mas quero chamar atenção para o ano de 1789, quando aconteceu a revolução francesa.
 
Foi daí que as mulheres passaram atuar de forma significativa na sociedade. A exploração e limitação de direitos marcaram essa participação feminina e aos poucos foram surgindo movimentos pela melhoria das condições de vida e trabalho, a participação política, o fim da prostituição, o acesso à instrução e a igualdade de direitos entre os sexos.
 
Com a Revolução Industrial (Na metade do Século XVIII) a absorção do trabalho feminino pelas indústrias, como forma de baratear os salários, inseriu definitivamente as mulheres na produção. Elas passaram a serem obrigadas a cumprirem jornadas de até 17 horas de trabalho em condições insalubres e submetidas a espancamentos e humilhações, além de receber salários até 60% menores que os dos homens.

As manifestações operárias surgiram na Europa e nos Estados Unidos, tendo como principal reivindicação a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias.

Em 1819, depois de um enfrentamento em que a polícia atirou contra os trabalhadores, a Inglaterra aprovou a lei que reduzia para 12 horas o trabalho das mulheres e dos menores entre 9 e 16 anos.

Foi também a Inglaterra o primeiro país a reconhecer, legalmente, o direito de organização dos trabalhadores, com a aprovação, em 1824, do direito de livre associação e os sindicatos se organizaram em todo o país.

Com as mulheres engajadas nessas causas, muitas conquistas vieram e aos poucos a classe feminina foi conquistando mais espaço, provando competência e força de trabalho.

A cada geração as mulheres ficam mais independentes e, mesmo sem grupos organizados, as conquistas continuam. Mais do que uma luta pessoal, as mulheres - com consciência do poder da classe - também estão representadas junto às causas sociais, emitindo opiniões e reivindicando mudanças nos problemas das minorias.

O Dia 8 de março é um marco na conquista da mulher e tem sua história, a saber:

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca (a segunda Conferência Internacional de Mulheres Socialistas), ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857.
 
Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
 
A proposta para a comemoração da data foi da famosa ativista dos direitos femininos, Clara Zetkin.
 
Em 1911, mais de um milhão de mulheres se manifestaram, na Europa e a data passou a ser comemorada no mundo inteiro.
 
Objetivo da Data

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual.
 
O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
 
3. Pelo fato das mulheres trabalharem tão bem seus vários papeis na sociedade, a saber:
Como filhas, esposas, mães, profissionais, donas de casas, estudantes e cidadãs.
 
As mulheres têm grande habilidade em colocar em prática de maneira eficiente seus vários papeis exercidos dentro da sociedade. Onde tudo acontece no seu devido tempo, sem que haja reclamação e sendo todos atendidos seja no tempo como em suas necessidades.
 
A sensibilidade, fidelidade, organização e senso de justiça são qualidades marcantes nas várias funções desempenhadas pelas mulheres.
 
4. Pelo fato das mulheres contribuírem de maneira decisiva na manutenção financeira dos seus lares.
 
Segundo o DIEESE as mulheres conseguem sustentar 31,2% dos lares nas regiões metropolitanas. Não só isso as mulheres com mais de 40 anos assumem a chefia da casa em função de um final de casamento ou viuvez.
 
A pesquisa só deixa claro o que vemos em nosso dia-a-dia. Cada vez mais vemos mulheres ajudando seus maridos a manterem financeiramente seus lares. Aliás, vou mais longe, mas do que nunca temos mulheres sustentando integralmente seus lares.
 
5. Pelo fato das mulheres serem maioria na população brasileira.

As mulheres são maioria no País e, segundo os cientistas, vivem mais do que os homens. Dados de 2003 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as mulheres compõem cerca de 50,77% da sociedade brasileira.

6. Pelo fato das mulheres terem conseguido grandes avanços dentro da estrutura econômica do país, seja como trabalhadoras (profissionais),e/ou como empresárias e empreendedoras.
 
As mulheres conseguiram grandes avanços dentro da estrutura econômica. Elas participam ativamente do trabalho econômico. É fato que mais do que nunca temos mulheres trabalhando na indústria e no comércio, bem como no setor de prestação de serviço.
 
As últimas pesquisas afirmam que as mulheres no tocante a participação na vida econômica e profissional são maduras (pois 64% delas tem 40 anos ou mais), ganham menos que os homens, mas mesmo assim conseguem administrar bem seus recursos financeiros.
 
Hoje no serviço público do Estado do Ceará as mulheres ocupam 40% das vagas disponíveis.
 
Não só isso as mulheres correspondem 40% da população ativa do Brasil.

7. Pelo fato das mulheres terem alcançado um alto índice de crescimento intelectual.

O número de mulheres que concluem todos níveis de ensino (fundamental, médio e superior) é maior que o de homens no Brasil. (O levantamento, foi feito pelo INEP -Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, ligado ao Ministério da Educação.

A maior diferença aparece no ensino superior: 63% dos concluintes é do sexo feminino; do total de matrículas, as mulheres representam 56,5%. No ensino médio, 56,3% das concluintes são mulheres, contra 54,2% de matrículas; no fundamental, 53,4% e 49%, respectivamente.

Não só isso, a pesquisa ainda afirma que as mulheres permanecerem por mais tempo na escola e aproveitam melhor o ensino. As mulheres são mais disciplinadas e mais organizadas e consequentemente aprendem mais.

No Curso de Engenharia, curso tradicionalmente feito por homens, a porcentagem de mulheres subiu de 17,4% (25.503) para 20,3% (42.802).

Outro dado interessante: as pesquisas de maneira geral indicam que as mulheres têm nível de instrução maior que o dos homens. Isso não acontece quando elas são chefes de domicílios, pelo menos até o nível universitário. Se analfabetas elas são maioria, mas no nível universitário o efeito é inverso - um maior número de mulheres possui formação superior.

8. Pelo fato das mulheres enfrentarem de maneira corajosa os desafios e as desigualdades ainda existentes.
As mulheres na sociedade atual estão tomando consciência de suas tarefas no mundo político em que estão inseridas, mas devido as suas condições de fraqueza adquiridas ao longo da história, não avançaram suficientemente e eficientemente, como deveriam ter progredido, como fizeram algumas em associações bem mais novas e menos numerosas do que a quantidade de mulheres que sofrem o despotismo dos machistas inconseqüentes, que não contém seus momentos de fúria descontrolada.
 
Ainda temos muitas mulheres que sofrem com:
Violência doméstica, a desigualdade social e salarial; falta de assistência a saúde, exploração sexual, exploração da mídia com o corpo feminino e desemprego.
 
Destaco aqui a exploração da mídia como o corpo feminino;
As mulheres ainda são tidas como objetos e não se pode perdurar este estado de coisas, tendo em vista que as batalhadoras que têm conseguido um espaço são poucas, pois muitas destas não conseguiram, ou não querem enfrentar essa batalha no processo de conscientização das amigas e companheiras.
 
É preciso uma organização desse grupo com objetivo de eliminar esta imagem da mulher boazinha, da mulher que só serve para fazer propaganda de produtos industriais mostrando seu corpo, ou mesmo em filmes de sexos explícitos. A mulher tem que dar um basta nisto tudo e partir para uma igualdade entre todos; portanto, deixar de vender seu corpo para sobrevivência, sem qualquer pudor e amor para consigo própria.
 
Conclusão
Nos dias atuais, as mulheres devem se entrosarem melhor nos movimentos políticos que dizem respeito às suas questões, em todos os aspectos possíveis, tais como: ser vista como um ser humano, não ser tratada como um ser inferior, isto é, como um objeto sexual e, tê-la como uma companheira e não como uma empregada, ou escrava.
 
Na sociedade atual, as mulheres devem assumir suas posturas de seres humanos e exercerem suas atividades de acordo com as suas situações sociais ou grau de intelectualidade; pois, um grau fraco de intelectualidade não deprime o ser humano que deve ser respeitado.
 
Já não se pode pensar em mulheres submissas, contudo elas devem compreender sua função social como companheira do homem e partir para uma igualdade de participação, tanto no contexto social, como no econômico, tendo em vista que sua atuação de igualdade cada vez mais se concretiza.
 
A conscientização das mulheres como seres que devem ter funções de igualdade com os homens, só se concretizará efetivamente, quando elas tiverem a independência política e econômica, tal como não pensarem numa vida conjugal como investimento, ou um salva-guarda para aquela pessoa que está desprotegida.
 
As mulheres estão vencendo e deverão vencer muito mais; mas, sem a prepotência de companheiras frustradas que brigaram consigo mesma e se debelaram contra aqueles que lhes deram proteção durante muito tempo e que hoje está condenado como a fera diante da bela que só oferece amor, paz e tranqüilidade e só recebe violência e desafeto, no pensamento das feministas.

EDUCAÇÃO COMPLETA: INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO EMOCIONAL NO SISTEMA DE ENSINO REGULAR

 
Por Francisco de Assis Fernandes do Nascimento, prof., dr.
 
Introdução
O tema em questão é bem oportuno, tendo em vista o fato de que as escolas atuais estão mais preocupadas em repassar conhecimentos do que em ensinar as crianças a lidarem com as emoções, causando assim um desequilíbrio que tem sido prejudicial à aprendizagem.
 
Todos nós somos vítimas de uma educação secular que tem privilegiado apenas um lado da mente humana, a Mente Racional. A mente emocional tem sido deixada de lado e por isso temos tantos problemas.
 
O tema que vou desenvolver no momento tem como base a Inteligência Emocional que tem questionado o sistema educacional que tem deixado de lado a importância das emoções na vida humana.
 
Os pontos em destaques podem ser encontrados no Livro Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser inteligência, de autoria de Daniel Goleman.
 
Os professores em geral estão por demais preocupados com as notas, as médias, o rendimento escolar, no passar de ano. Existe um grande esforço para que os alunos aprendam matemática, física, química, língua portuguesa, geografia, história, etc, etc... e nenhuma preocupação ou esforço quanto ao controle das emoções.
 
O resultado de um sistema que só focaliza um lado da mente humana tem sido os seguintes: muitos alunos com rendimentos escolar baixo, indisciplinados, despreparados para a vida e alguns com sérios transtornos mentais.
 
Poucos professores sabem que o sucesso na vida pessoal e profissional das pessoas depende 80% da Emoção (Inteligência Emocional) e 20% da Razão (Inteligência Racional).
 
Ou melhor, o sucesso na vida pessoal e profissional depende mais da EMOÇÃO, do que da RAZÃO.
 
No entanto, o sistema educacional investe mais no que rende menos, do que no que poderia render mais.
 
Mas antes quero destacar os seguintes pontos:
 
01. O QUE É EMOÇÃO?
E emoção? O que é emoção?
 
Emoção:
Um estado afetivo que se caracteriza por forte sentimento de prazer ou desprazer, uma reação motora geralmente intensa e que adquire propriedades motivacionais.

Emoção, numa definição mais geral, é um impulso neural que move um organismo para a ação.

A emoção se diferencia do sentimento, porque, conforme observado, é um estado psico-fisiológico. O sentimento, por outro lado, é a emoção filtrada através dos centros cognitivos do cérebro, especificamente o lobo frontal, produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à mudança psico-fisiológica.

Emoção cognitiva
Cognição diz respeito ao conhecimento, então, emoção cognitiva é aquela que sentimos e sabemos definir o porque de senti-la.

Um bom exemplo é quando vemos alguém atirar com uma arma em nossa direção e sabemos que são tiros de festim. Provavelmente nossa emoção é menor do que se não soubessemos a respeito do festim.

A avaliação cognitiva é importante pois através dela podemos aprender a controlar uma determinada emoção.

02. UMA CLASSIFICAÇÃO DAS EMOÇÕES
Quando trabalhamos a classificação das emoções, encontramos várias, apresento no momento a que mais aceito, a saber: Emoções primárias e os sentimentos, ou famílias.

MATRIZ DERIVADOS - FAMÍLIA
01 IRA Fúria, revolta, ressentimento. Raiva, exasperação, indignação, vexame, acrimônia, animosidade, aborrecimento, irritabilidade, hostolidade e, talvez no extremo, ódio e violência patológicos.
02 TRISTREZA Mágoa, sofrimento, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero e, quando patológico, severa depressão.
03 MEDO Ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror; e, como psicopatologia, fogia e pânico.
04 PRAZER Felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, prazer sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia, êxtase e, no extremo, mania.
05 AMOR Aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão, ágape.
06 SURPRESA Choque, espanto, pasmo, maravilha.
07 NOJO Desprezo, desdém, antipatia, aversão, repugnância, repulsa.
08 VERGONHA Culpa, vexame, mágoa, remorso, humilhação, arrependimento, mortificação e contrição.

As emoções costumam ser classificadas como positivas ou negativas. As negativas recebem essa denominação por causa do tipo de sensação que despertam, sem que isso signifique que sejam necessariamente prejudiciais.

O primeiro grupo refere-se às emoções que despertam experiências agradáveis e prazerosas, como o amor, a alegria e a felicidade. No outro, estão aquelas que despertam sensações desagradáveis e que podem atrapalhar a comunicação e o entendimento entre as pessoas se não forem compreendidas.

Todos nós podemos ter emoções negativas e positivas dentro de nós, sem que isso seja considerado errado ou problemático. A vida humana é complexa e dinâmica e, por isso, é possível oscilar entre as sensações positivas e negativas ao longo do dia. A influência negativa das emoções pode ocorrer se não desenvolvermos a capacidade de compreendê-las e, conseqüentemente, controlá-las e dirigi-las para fins positivos.

03. AS DUAS MENTES
Duas mentes? Sim. Por inclivel que pareça, todos nós temos duas mentes, a saber: A mente emocional e a mente racional.

A mente racional, é o modo de compreensão de que, em geral, temos consciência: é mais destacado na consciência, mais atento e capaz de ponderar e refletir.

A mente emocional, é o modo impulsivo e poderoso, embora às vezes ilógico.

A dicotomia emocional/racional aproxima-se da distinção que popularmente é feita entre “coração” e “cabeça”.

Essas duas mentes, a emocional e a racional, na maior parte do tempo operam em estreita harmonia, entrelaçando seus modos de conhecimento para que nos orientemos no mundo.

Em geral, há um equilíbrio entre as mentes emocional e racional, como a emoção alimentando e informando as operações da mente racional, e a mente racional refinando e, às vezes, vetando a entrada das emoções.

Em muitos ou na maioria dos momentos, essas mentes se coordenam de forma bela e delicada; os sentimentos são esseciais para o pensamento e vice-versa. Mas, quando surgem as paixões, esse equilíbrio se defaz: é a mente emocional que assume o comando, inudando a mente racional.

04. CARACTERÍSTICAS DA MENTE EMOCIONAL
A mente emocional tem as seguintes características:
 Mais rápida que a mente racional;
 Exclui a reflexão deliberada, analítica que caracteriza a mente racional;
 Forte em sensação de certeza, que é subproduto de um tipo de comportamento simplificado;
 Pobre em precisão para ganhar rapidez;
 Conta sempre com as primeiras impressões e reage ao panorama global ou aos seus aspectos mais gritantes;
 Serve como um radar para o perigo, garantindo a perpetuação da espécie;
 Tem a duração de segundos.
 
Os sentimentos são meios que pode evocar a EMOÇÃO, gerando um ESTADO DE ESPÍRITO, uma forma contida. OS ESTADOS DE ESPÍRITOS estabelecem um AFETO, mas não formam percepções de maneira tão forte como ocorre no calor da emoção.
 
05. A LINGUAGEM DA MENTE EMOCIONAL
A linguagem da mente emocional é simbólica.
 
A mente emocional possui uma lógica associativa; elementos que simbolizam uma realidade ou que de alguma forma lembrem essa realidade são, para a mente emocional, a própria realidade.
 
Às símiles, as metáforas e imagens têm comunicação direta com a mente emocional, e também a arte – romances, filmes, poesia, música, teatro, ópera.
 
A mente emocional atua, sob muitas formas, feito criança e, quanto mais criança, mais intenso é o seu comportamento.
 
A mente emocional considera que suas crenças são totalmente verdadeiras e, portanto, descarta qualquer coisa que lhe seja contrária.
 
Os sentimentos são mais fortes que as percepções e as provas convincentes.
 
06. A TAREFA DA MENTE EMOCIONAL
A tarefa da mente emocional é, em grande parte, determinar um estado emocional específico, ditado por determinadas sensações que são dominantes num dado momento.
 
A maneira como pensamos e agimos quando nos sentimos românticos é totalmente diferente da forma como nos comportamentos quando com raiva ou abatidos.
 
Na mecânica da emoção, cada sentimento tem um diferente repertório de pensamentos, de reações e mesmo de memórias.
 
Conclusão
Diante do que foi exposto podemos resumir tudo dizendo os seguintes:
1. É muito importante que o professor conheça sobre as suas emoções e as emoções de seus alunos.
2. É impossível melhorar a aprendizagem sem uma consideração séria das emoções. Não podemos trabalhar a mente racional, sem a mente emocional, nem podemos trabalhar o racional, sem antes trabalhar o emocional.
3. É uma tarefa da escola, trabalhar o lado emocional dos alunos, pois sem isso todo o trabalho racional será prejudicado.
4. O ensino na escola deve objetivar o controle das emoções, as resoluções de desentendimentos de forma pacífica e, enfim, a boa convivência entre as pessoas.
 
Os educadores há muito preocupados com as notas baixas dos alunos em matemática e língua português, começam a constatar que existe um outro tipo de deficiência e que é mais alarmante: o analfabetismo emocional. Apesar dos louváveis esforços que visam a melhorar o desempenho acadêmico, esse tipo de deficiência ainda não ganhou espaço no currículo escolar.
 
DICAS PRÁTICAS
Levar as crianças a reconhecerem a importância das emoções;
Levar as crianças a identificarem as emoções tidas como positivas;
Ensinar as crianças a administrarem as emoções tidas como negativas;
Estabelecer estratégias e métodos de ensinos que usem as emoções como base para uma melhor aprendizagem.
 

BUSCANDO A EXCELÊNCIA NA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL

Por Francisco de Assis Fernandes do Nascimento
 
Introdução
 
Iniciou a palestra reconhecendo que as empresas de nossos dias não estão mais atrás de bons e ótimos funcionários. Isso é coisa do passado, as empresas de hoje buscam profissionais excelentes.
 
Não basta ser bom, não basta ser ótimo, temos que ter excelência, ir além daquilo que foi estipulado como necessário.
 
Eu trabalho com a hipótese que vocês não só são bons, ótimos e estão em busca da excelência profissional, pois sei que vocês não se contentam com o básico.
 
A excelência deve ser buscada em nosso dia a dia, pois os nossos clientes esperam e desejam um serviço de excelência e não mediano.
 
Daí o tema de nossa palestra de hoje, buscando a excelência na vida pessoal e profissional.
Mas antes vejamos as diferença entre bom, ótimo e excelente:
O BOM funcionário é aquele que faz exatamente o que lhe mandam;
O ÓTIMO funcionário é aquele que faz exatamente o que lhe mandam e algo a mais, sem, no entanto deixar contribuição alguma para a empresa, colegas e sociedade;
O EXCELENTE funcionário é aquele que faz além do que lhe mandam fazer, contribui para o progresso da empresa, dos colegas, dos clientes e da sociedade em geral.
 
O funcionário EXCELENTE construiu ao longo de sua carreira profissional, tendo como base o seu crescimento pessoal, ele nunca é o mesmo ao longo de sua existência, ele é sempre melhor.
 
Pois bem, em rápidas palavras apresentarei algumas coisas que devemos fazer em nosso dia a dia que nos tornaram pessoas e profissionais por excelência.
 
Um detalhe: inclui a pessoa antes do profissional tendo em vista o fato de não podermos separar em alguém o seu “eu” de suas atividades profissionais, quando isso acontece é por pouco tempo, pois o caráter da pessoa sempre aparece no final.

MOTIVAÇÃO
1. SEJA UMA PESSOA E PROFISSIONAL MOTIVADO
A motivação é um fator que desperta, sustenta ou dirige a atividade de um organismo.
 
A motivação engloba necessidades, desejos, impulsos e propósitos de um organismo.
 
A motivação é importante porque é a partir da análise da motivação que se levantam teorias da aprendizagem, do desenvolvimento e da conduta.
 
Quando tratamos de motivos temos que ter em mente a sua classificação para que possa compreender o que acontece conosco e com outras pessoas.
 
Existem os motivos de sobrevivência, que são identificados como as necessidades básicas, naturais, fisiológicas, chamados também de impulsos.
 
Exemplo: fome sede, sede, atividade, repouso, evitação do calor, do frio extremo, eliminação dos resíduos metabólicos, etc.
 
Existem os motivos sociais, que são relacionados com o convívio e relacionamento humano com outros.

Exemplo: Entre outros temos os de dominância, de submissão, de filiação a grupos, de evitar grupos, de agressão, etc.
 
Existem os motivos integrantes do EGO, o “EU” de cada um.

Exemplo: São valores que levam um homem a fazer escolhas, a ter preferências estéticas e religiosas, a lutar de modo incomum, a ser herói, covarde ou santo.
 
O profissional de sucesso é aquele que consegue manter o equilíbrio entre os motivos de sobrevivência, social e integrante do EGO.
 
A motivação é algo que vem do interior de cada pessoa.
 
No entanto, cada pessoa pode agir de modo a causar motivação nos outros, aqui entra o incentivo, que fazem parte da motivação.
 
Em outras palavras, a motivação tem mão dupla. A organização, bem como a administração da mesma tem uma grande responsabilidade no que diz respeito à motivação dos seus funcionários.
 
COMPROMISSO
2. SEJA UMA PESSOA E PROFISSIONAL COMPROMISSADO
O compromisso é a compreensão racional daquilo que temos que fazer no determinado tempo.
Uma pessoa sem compromisso é uma pessoa sem objetivo, portanto, desprovida da possibilidade de realização.
 
Uma pessoa de ou com compromisso assume suas responsabilidades, sabe cumprir horários e não falta em suas ações.
 
O profissional de compromisso ganha a confiança das pessoas que fazem parte de sua equipe.
 
Já o profissional sem compromisso declina, perde a confiança, o respeito e acaba colecionando perdas.
 
Aliás, é o que mais se busca no mercado de trabalho. Pessoas que sejam compromissadas.
Nenhuma empresa subsiste sem profissionais compromissados.
 
Uma carreira profissional de sucesso tem uma profunda compreensão da importância do compromisso para com suas atividades.
 
A pior coisa que existe é lidar com pessoas sem compromissos, que não assumem suas responsabilidades. Diz uma coisa hoje, amanhã, não lembra ou faz de conta que esqueceu tudo. Tal atitude trava o crescimento da empresa e mina o relacionamento do grupo.
 
Um profissional sem compromisso se deleita da mentira, em promessas vazias, ou melhor, não tem palavra.
 
Nenhuma organização pode crescer sem profissionais compromissados.
 
CRESCIMENTO
3. SEJA UMA PESSOA E PROFISSIONAL QUE BUSCA O CRESCIMENTO INTELECTUAL
O crescimento profissional é uma exigência fundamental em qualquer área de atuação.
 
Quando falo de crescimento profissional estou incluindo o crescimento como um todo.  Na área específica em que trabalha e na vida pessoal.
 
Falo de formação, especialização e ampliação intelectual, que só pode acontecer através da leitura, do estudo, do conhecimento.
 
O crescimento profissional é independente de subir de cargo. Conheço muitas pessoas que assumem a chefia, mas não sabem desenvolve-la dignamente, simplesmente porque lhes falta formação.
 
O profissional de sucesso é informado, busca uma formação de ponta, não fica achando que sabe de tudo, sai em busca de conhecimento, aprimoramento, gasta tempo na sua formação.
 
Para muitos profissionais a vida intelectual acaba quando conseguem passar no concurso público. Tal coisa é um erro grave.
 
Hoje nenhum profissional subsiste sem conhecimento, sem uma formação de ponta.
É o que chamamos de investimento pessoal.
 
Muito profissionais acham que podem ir muito longe, sem uma formação adequada.
 
Outros acham que seus os conhecimentos no segundo grau, ou na faculdade que terminaram há 10 anos, são suficientes.
 
Hoje a capacitação e o treinamento são coisas fundamentais para a manutenção do sucesso profissional.
 
As oportunidades são para aqueles que estão preparados.
 
TRABALHO EM EQUIPE
4. SEJA UMA PESSOA E PROFISSIONAL QUE  TRABALHE EM EQUIPE
Como sabemos, o indivíduo necessita de outras pessoas para atingir certos fins. Ninguém pode viver isolado.
 
Aliás, em nossos dias a capacidade para trabalhar em equipe é uma característica exigida pelo mercado de trabalho aos candidatos a uma vaga de trabalho.
 
Se exige do profissional atual o desenvolvimento de algumas características que causem equilíbrio no grupo.
 
Eis algumas coisas que se deve considerar quando se tem em mente trabalhar em equipe:
1. Os membros do grupo têm objetivos e propósitos comuns. O que implica em dizer que os membros se mantêm em atividade com propósitos em vista de certas metas que satisfaz a todos. Um está interessado em ajudar o outro.
 
2. Os membros do grupo criam idéias e desenvolvem atitudes que não eram comum aos membros isoladamente.
 
3. Os membros do grupo participam das decisões, discutindo, atuando sobre os companheiros e recebendo reforços positivos e negativos no momento em que se comporta. Ele controla e é controlado.
 
4. Os membros do grupo põem à prova os traços de caráter do líder; testam realmente a capacidade de liderança do chefe.
 
5. Os membros do grupo aumentam a capacidade de liderança do chefe se ele aceita a importância do trabalho em equipe, se assume atitudes democráticas, se é maleável e possui capacidade intelectual, para entender os fatos.
 
ÉTICO
5. SEJA UMA PESSOA E PROFISSIONAL ÉTICO E DE MORAL
Ética. Um vocábulo muito repetido, mas pouco compreendido e colocado em prática.
 
Ética tem haver com um pensar coerente, justo e consciente;
Moral tem haver com a conduta coerente, justa e consciente.
 
As vezes a pessoa ou o profissional é ético, mas não usa da moral; ele até pensa correto mas na hora de agir ele age foram da moral estabelecida.
 
O mundo não será melhor sem tenhamos atitudes e comportamento ético e moral.
 
A ética precisa se falada e praticada, aqui entra a moral.
 
A ética tem que começar onde estamos. Em nossa família, nosso trabalho, vizinhos, amigos, estranhos e até mesmo para com nossos adversários.
 
Todo dia somos tomados por notícias que nos levam a pensar que a maioria das pessoas é desprovida de ética.
 
É muito normal mentir, fazer as coisas erradas, afirmando que estão certas. E por muitas vezes nos tornamos repetidores dos erros comuns em nossa sociedade e repassamos para nosso trabalho.
 
A ética no trabalho é fundamental em qualquer setor, empresa ou organização.
 
Ética precisa ser praticada aqui, em nossos relacionamentos.
 
A pessoa e o profissional ético tem as seguintes características:
 Reconhece os colegas e as suas diferenças;
 Respeita e preserva a individualidade dos colegas;
 Sabe ouvir e guardar segredos;
 Evita crescer em cima dos erros dos colegas;
 Busca resolver suas diferenças com os colegas de forma direta;
 Tem prazer naquilo que é justo, mesmo que isso venha lhe causar prejuízo financeiro;
 Tem a justiça e a bondade como base de seus relacionamentos.
 
Conclusão
As pessoas e  profissionais que busca excelência jamais relaxam em sua jornada. Estão sempre atentos aos desafios e buscam o melhor.
 
Portanto nunca esqueça, para chegar a excelência a pessoa e o profissional deve considerar os seguintes: Motivação, Compromisso, Crescimento, Trabalho em equipe, Ética.