quarta-feira, 27 de agosto de 2014

COMO LIDAR COM FILHOS ADOLESCENTES


A adolescência é uma fase que pode ser difícil para alguns e tranquila para outros.

Quando o filho tem a adolescência muito turbulenta, é preciso que os pais sejam firmes e maduros para acompanhar essa transição da infância para a vida adulta sem criar mais sofrimento para a família.

Para ajudar nesse processo, existem algumas sugestões que podem melhorar a convivência entre os adolescentes e seus pais, confira:
Aproximar e conversar abertamente com os filhos;
A relação aproximada com os filhos e conversar abertamente com os filhos sobre temas difíceis e espinhosos com sexo e drogas;
Aproximação e conversar se resume em diálogo... conversa franca com objetivos de resolver problemas.

No entanto alguns cuidados os pais devem ter cuidado, a saber:
Sobre a aproximação:
Aproximar não é perder a autoridade de pai e mãe;
Aproximar não é curtir tudo o que os filhos curtem ou querem curtir;
Aproximar não é se deixar ser manipulado pelos filhos.

Sobre o conversar:
Conversar não é gritar, brigar, bater e esmurrar;
Conversar não é reprimir;
Conversar não é acusar e culpar sem saber de fato o que aconteceu;
Conversar implica em dizer para os filhos o que é bom e o que é ruim e as consequências dos atos.
Outros cuidados:
Os pais devem ter cuidado com os especialistas românticos e que acham que estão vivendo no mundo de mar de rosas, como se todo mundo em nossa sociedade fosse altamente equilibrada.

Vou dar exemplos:
“Diálogo com os filhos deve existir sem invadir a privacidade dos filhos...”;
“O pai e a mãe não deve forçar o diálogo...”;
“O pai e a mãe não deve ter uma postura invasiva...”;
Cuidado esses “especialistas” não vivem a realidade da maioria dos brasileiros.
 
Continuando esse ponto, destaco:
Não tenha medo de falar sobre assuntos mais difíceis como sexo e drogas.

Filho mal informado busca informações em outras fontes.

Com quem você prefere que seu adolescente converse sobre sexo?
Ou ainda sobre drogas?
É melhor que seja com você ou com um colega da escola?

É possível que o colega seja bem informado, mas também pode ser que o colega tenha informações e hábitos que podem levar seu filho a atitudes não desejáveis.

Em vista disso, tenha sempre conversas abertas com seu filho sobre esses assuntos mais polêmicos.
Não critique subitamente ideias e crenças de seu filho, pois isso pode fazer com que ele queira te enfrentar discordando de tudo que vai dizer em seguida.

Esteja aberto aos pensamentos de seu filho, escute para que ele possa te escutar também.

Seja hábil na conversa, apresente conteúdo, exemplos, determinação e acima de tudo seja um exemplo.

Ensinar os filhos a lidar com a liberdade sem esquecer-se de impor os limites
Os adolescentes precisam de liberdade e limites na medida certa.

Aqui a aproximação e a conversa, no caso o diálogo são de suma importância.

É importante também a manutenção das regras da família para que os filhos não tenham prejuízo ou uma referência para a vida.

Mas lembrem-se as regras devem ser consistentes.

Os pais não devem impor por impor, devem explicar as razões das regras e quais as consequências caso elas não sejam seguidas.

Os pais não devem ser vistos como tiranos ou punidores, mas como pais que se preocupam com a educação de seus filhos e que estão sempre prontos para apoiá-los e guiá-los.

Evitar a compensação
Durante a adolescência é comum que os filhos procurem compensar frustrações e os “nãos” que a vida traz, com consumo. Seja com roupas novas, jogos novos ou alimentação inadequada, é essencial que os pais identifiquem este problema e não encorajem o consumismo dando presentes sempre que o filho estiver triste.

O adolescente precisa aprender que durante sua vida terá que ouvir muitos “nãos” e que tem que aprender a lidar com essas frustrações.

Para isso, os pais devem colaborar também sendo consistentes sempre que decidirem negar algo ao filho e evitar ceder demais aos pedidos dele.

Alguns pais ficam com sentimento de culpa por chamar a atenção dos filhos ou por discipliná-los quando é necessário, quando isso acontece tendem a compensar com presentes, etc., cuidado isso é um erro grave.

Outro tipo de compensação acontece em decorrência dos erros dos pais, por exemplo, os pais não dão a atenção devida aos filhos e querem compensar com presentes, roupas, celulares, tablet, alimento, etc., nunca faça isso é um erro grave e causa prejuízo, o correta é fazer o que deve ser feito, oferecer tempo para educação dos filhos.

Nessa fase, o adolescente pode ficar muito rebelde, agressivo e querer tornar toda discussão em uma batalha.

Lembre-se que você, como adulto e maduro, deve se manter na sua posição e não ceder à pressão psicológica das discussões com os filhos.

Caso o seu filho se altere em alguma conversa, mantenha a calma e não fique agressivo e nem muito sentimentalizado com as palavras dele.

Se você tiver essa postura, é mais provável que ele também vai se acalmar, pois vai perceber que gritando ou fazendo drama não está conseguindo o que quer.

Seja firme, no entanto amável, lembre-se autoridade não se baseia em gritos ou em que é maior e mais forte, mas no respeito.

Evite o bate-boca com seus filhos.
Procurar estabelecer um bom relacionamento com seu filho.
Você não precisa ter uma relação com o seu filho igual ele tem com os amigos, porque isso não é natural.
O necessário é estabelecer uma relação de respeito e confiança entre vocês.
Se o filho quer lhe contar algo que é muito secreto e especial para ele, não o exponha na frente da família toda e assim vocês acabam criando laços de confiança.

Pais pacientes, compreensivos, que sabem valorizar a opinião e respeitar o espaço dos filhos têm muito mais facilidade em conviver com eles durante essa fase transitória.

Ensinar os filhos a se protegerem
Os tempos mudaram. Antes os pais protegiam seus filhos, mas hoje, os pais devem ensinar seus filhos a se protegerem.
Os perigos são vários, desde o envolvimento com drogas até o envolvimento com a criminalidade, brigas e etc.
Portanto os pais devem orientar seus filhos quando a proteção.
Como devem se comportar diante do sexo, das drogas, das brigas, etc, etc.

Acompanhar a vida de seus filhos
Outra coisa importante é o acompanhamento da vida dos filhos por parte dos pais.
Acompanhe seus filhos nos colégios, nas dificuldades e nas conquistas.
O acompanhamento deve ser direto e indireto.
O acompanhamento direto é aquele que os pais participam diretamente com os filhos, vida escolar, os projetos para vida, etc, etc.
O acompanhamento indireto é aquele que os pais fazem de longe, é saber aonde o filho se encontra com quem anda, que hora sai, que hora chega em casa, o que estava fazendo, etc, etc.

DICAS DE COMO INCENTIVAR SEUS FILHOS AOS ESTUDOS


Quero iniciar o assunto com as seguintes perguntas:

Qual a importância dos estudos na formação de uma pessoa?
Qual a importância dos estudos para que uma pessoa tenha uma boa formação profissional e intelectual?
Qual a importância dos sonhos, visão, objetivos e metas que os pais devem ter para seus filhos no que diz respeito a formação profissional e intelectual?
Qual a importância do incentivo, apoio e participação dos pais nos estudos dos filhos?
 
Cada pessoa deve com certeza ter uma resposta para cada pergunta, no entanto fica bem claro que estudar é mais importante do que realmente pensamos e envolve muita coisa do presente e futuro.
 
E também é um fato: a pesar da importância do estudo na vida das pessoas muitos pais estão com dificuldade em incentivar seus filhos aos estudos.
 
É aqui que dou algumas dicas que poderão ajudar em muitos pais na condução de seus filhos aos estudos.

Dicas para incentivar os filhos nos estudos
Veja a seguir algumas dicas que podem incentivar os seus filhos aos estudos:
Acompanhe de perto o percurso escolar dos seus filhos.

Sem "exagerar", comunique-se regularmente com o professor, não apenas para falar do rendimento escolar, mas também da sua integração e motivação, entre outros temas.

Não esqueça que a tarefa de formar uma criança é uma tarefa repartida entre a família, a escola e os outros elementos que com ela interagem.
 
No processo de aprendizagem o sujeito é o aluno.

Por isso, não basta que os professores expliquem e exijam, é preciso que os alunos realizem o trabalho correspondente de aprender.
 
Neste "trabalho", estudar é uma ação necessária para a educação intelectual que inclui:
- aprender a pensar;
- adquirir a capacidade de discernimento para ser um adulto que saiba, conscientemente, fazer o seu escolhas;
- obter a cultura que, se é autêntica, é uma forma de viver, entre outros.
 
Um dos objetivos fundamentais da ação de estudar é conseguir a educação para o trabalho, que as crianças e jovens reconheçam o papel do trabalho nas suas (e nossas) vidas.

É, portanto, necessário saber motivar os seus filhos para o estudo e conseguir que eles queiram e saibam fazê-lo.

Como?
Os fatores primordiais são um bom ambiente de trabalho e a harmonia familiar.

Quando na família respira um clima de trabalho equilibrado, quando os pais tornam os filhos participantes das suas aspirações profissionais, na medida em que as podem entender, quando o trabalho ocupa um lugar objetivo e é aceite numa atitude de serviço, então, o ambiente familiar é uma motivação muito grande para os estudos.
 
Não reduza a educação ao êxito escolar como primeiro passo do futuro êxito social.
O mais importante não é, exclusivamente, ter excelentes notas.

Há que - mais uma vez, racionalmente, sem excessos - ter em conta os motivos, as convicções e as preferências de cada criança/jovem.
 
Para que o estudo seja um trabalho educativo devem colocar-se em jogo as faculdades pessoais, ou seja:
- estudar deve ser uma ação feita de livre vontade;
- o estudante deverá assumir a responsabilidade da própria tarefa.
 
É importante indicar aos seus filhos os objetivos (a curto, médio e, por vezes, a longo prazo) do seu trabalho, sem reduzir as tarefas escolares ao cumprimento de uma obrigação, à qual não é possível escapar enquanto não chegam as férias.
 
Portanto, recomenda-se que os pais, do ponto de vista educativo, quanto ao estudo dos seus filhos, dêem prioridade ao trabalho e ao esforço que estes desenvolvem e, só depois, às notas ou classificações escolares.

Uma boa medida a tomar será seguir quotidianamente, de maneira prudente, mas real, os estudos dos seus filhos, ajudando-os discretamente a manter a exigência de um plano diário de estudos.
Tente evitar as reações despropositadas perante as notas.

O esforço que os seus filhos despendem é, frequentemente, mais importante que os resultados alcançados.

Dependendo do contexto, uma nota média conseguida com esforço e empenho merece uma recompensa normalmente reservada a uma nota elevada.
 
As classificações escolares devem servir para refletir e dialogar com os seus filhos, procurando soluções que melhorem a sua capacidade de trabalho e de aprendizagem.
 
Para ajudar os seus filhos nos estudos, é importante que em casa sejam asseguradas condições favoráveis para que estes possam trabalhar todos os dias.
 
Eis algumas sugestões:
- um lugar tranquilo para estudar;
- um ambiente familiar que ajude a estudar;
- um horário de estudo respeitado por todos, sem interrupções;
- uma hora de estudo não muito tardia;
- no mínimo, oito horas de sono;
- um regime alimentar saudável, equilibrado;
- controlo sobre a televisão e navegação na internet, entre outros.
 
O mais importante, é que o seu filho aprenda a gostar de estudar e se sinta valorizado pela sua prática.