quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A SINDROME DO FACEBOOK: SINTOMAS E CUIDADOS


O facebook foi criado por MARK ELLIOT ZUCKERBERG, um Norte Americano, do Estado de Nova York, de pais judeus, programador, empresário norte-americano, que ficou conhecido mundialmente por ser um dos fundadores do Facebook, a maior rede social do mundo.

Zuckerberg fundou o Facebook em 2004, junto com Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughes, quando eram estudantes da Universidade Harvard.

No ano de 2010, Zuckerberg foi nomeado pela revista Time como a Pessoa do Ano.

Em março de 2011, a revista Forbes colocou Zuckerberg na 36ª posição da lista das pessoas mais ricas do mundo, com uma fortuna estimada em 17.5 bilhões de dólares.

Esse relato histórico demonstra a força dessa ferramenta na internet que em seis anos evolucionou as comunicações superando todos os outros canais de comunicação existentes até então.

Nasce com o facebook mais um grande meio de iniciar novos relacionamentos e revitalizar os velhos. Espiar o dia a dia dos conhecidos, colegas e amigo, etc, etc.

Com certeza um meio de muita utilidade, no entanto como qualquer outra coisa existente em nosso mundo, todo excesso gera riscos e perigos para as pessoas.

E o facebook não é diferente ele tem risco e perigos para pessoas que estão sempre prontas para o desenvolvimento de compulsão. E é aqui que surgia ou estar surgindo uma nova enfermidade comportamental, emocional e mental chamada SINDROME DO FACEBOOK.

Essa síndrome virou epidemia. Daí temos a EPIDEMIA FACEBOOK.

Muitas pessoas estão desenvolvendo sem saber a “Síndrome do Facebook”.

Os sintomas diretos e outros
Os sintomas da síndrome do facebook são os seguintes:
 
Sintomas diretos
  • Percepção irreal dos níveis de felicidade dos outros, amigos, colegas e conhecidos;
  • Comparação da qualidade de sua vida com a dos seus amigos, colegas e conhecidos;
  • Ansiedade, angústia, irritabilidade, agressividade e stress por não conseguir acessar o facebook com regularidade;
  • Ansiedade por encontrar coisas novas, frases, gravuras, piadas, imagens, textos, notícias, poesias, etc., para parecer culto ou atualizado;
  • Criação de uma vida paralela, cheia de religiosidade, alegria, tristeza, dor, solidão para chamar atenção dos amigos, colegas e conhecidos;
  • Baixa-autoestima por não vivenciar no dia a dia o que os amigos, colegas e conhecidos vivem ou afirmam viver através de imagens, fotos e status editados;
  • Culto ao corpo, uma espécie de narcisismo que se apresenta na tendência da pessoa ficar tirando fotos em várias posições;
  • Ganho de peso, obesidade em decorrência do tempo gasto diante do computador, que leva a pessoa a ter uma vida sedentária;
  • Isolamento da realidade, uma auto-exclusão, fuga da realidade em detrimento a visão ilusória que a pessoa tem da perfeição existente no facebook;
  • Sentimento de culpa por não vivenciar o que os amigos, colegas e conhecidos estão afirmando que estão vivendo;
  • Inveja por sucessos ou supostos sucessos de amigos, colegas e conhecidos;
  • Desespero por falta de internet, notebook, celular, etc., instrumentos que ligam a pessoa ao facebook;
  • Agitação, tensão e depressão;
  • Alteração no relógio biológico, ou melhor, troca do dia pela noite;
  • Alteração dos horários de refeição, causando distúrbios alimentares, como anorexia, bulimia e debilitação do corpo, quando não obesidade;
  • Incapacidade de controlar o tempo de uso, causando atrasos nos compromissos, perda de tempo, perda de compromissos, etc.,;
  • Isolamento da família e amigos;
  • Prejuízos profissionais e acadêmicos.
 
Outros sintomas:
  • Doenças oculares, como aumento da miopia, olhos secos, etc;
  • Problemas de coluna como dores lombares, hérnia de disco, etc;
  • Dores crônicas nos pescoço, nas pernas, braços, costas, bumbum, dedos, etc;
  • Aumento das enfermidades da coluna como lordose, artrose, cifose, escoliose, lombalgias, etc;
  • Problemas estéticos como seios caídos, abdome proeminente, etc.
  • Tendinite: inflamação aguda ou crônica dos tendões;
  • Tenossinovite: inflamação aguda ou crônica das bainhas dos tendões;
  • Síndrome de DeQuervain: opressão dolorosa da bainha comum dos tendões do polegar;
  • Síndrome do Túnel do Carpo: contração do nervo mediano no túnel do carpo.

Cuidados e tratamento
Considerar a realidade da vida.

O tratamento para a síndrome do facebook passa pela compreensão de uma premissa muito simples: ninguém é tão feliz quanto às páginas deles os fazem dar a entender.

Não interessa qual o seu estado ou posição na vida, nada é perfeito, sempre existem as falhas.

Deixar de comparar e julgar a sua vida com a dos outros
Sua vida é única não pode ser comparada com a vida de ninguém, logo não faça comparações, nem julgue os outros por sua própria vida.
 
Viva a vida real
Reservar tempo para a realidade, vida real, família real,  esposa real, esposo real, filhos reais, irmão real, irmã real, amigos reais, tempo real, etc.

Reserve tempo para as coisas que são reais da sua vida, a família, seus vizinhos, esposo, esposa, filhos, irmãos, parentes.

Viva o ar puro, considere o tempo real, o espaço real, as plantas, as flores, etc...

Cortar o pensamento de que somente as pessoas ligadas ao seu facebook estão desfrutando a vida e que são melhores que você.

Corte como disse alguém, dê uma machadada eletrônica em tudo o que pensa que sabia sobre os seus amigos do facebook, sobre as vidas deles e sobre o que pensava que precisava fazer para competir com eles.

Tomar a decisão de desenvolver uma avaliação realística geral ao relembrar-se que ninguém, tem uma vida fácil.

Ninguém tem um livre-trânsito, a ninguém a vida é um mar de rosas.

Liberte-se daquela autoimposição que a força a entrar em ruminações fúteis.

Treinar sua mente para vivenciar outras situações da vida.
Sai de casa, ande a pé, de carro, de bicicleta, vá à rua, converse com as pessoas, assista filme, saia com amigos, vá ao um barzinho, vá a missa, ao culto, frequente às reuniões sociais.

Treinar sua mente para não fazer nada durante minutos, horas, dia, etc.

Não fazer nada é também importante para nossa vida. Pare, stop... não faça nada. Fique parado olhando para o tempo, pensando besteira, olhando para o céu. Nossa mente precisa disso também.

Buscar fazer exercícios físicos
Busque se movimentar, faça academia, caminhada, exercícios, sem que haja uso de qualquer instrumento tecnológico, se desligue de tudo, mp3, música, celular. Concentre-se nos exercícios, naquilo que você estar fazendo.

Se tudo isso falhar, busque uma psicoterapia
Se achar este às dicas difíceis de gerir, avalie o que está a dificultar essa tarefa, e se achar apropriado, procure aconselhamento, ou uma psicoterapia.

Quanto aos cuidados dos pais para com os seus filhos
Os pais devem cuidar para seus filhos não adquirirem essa enfermidade pois a síndrome do facebook tem trago muito prejuízos escolares. E como isso acontece?

Os filhos e filhas ficam tendo acesso ao facebook durante a noite, quando os pais estão dormindo.

Os pais devem fazer o monitoramento do uso de celulares, tablet, notebook e computadores, pois de repente você pode ter uma surpresa em ver seus filhos sendo reprovados no colégio, trocando o dia pela noite, perdendo peso ou ganhando peso sem que haja explicação para tais coisas.

Conclusão
A vida é mais importante e interessante fora do computador. Lembre-se que há vida fora do computador, fora de casa, rosas para cheirar, passeios a dar, falar com amigos frente a frente.
Resumindo, a cura será afastar-se do facebook.

AUMENTO DAS DOENÇAS MENTAIS


Dados estatísticos
No Brasil os transtornos mentais atingem 23 milhões de pessoas precisam de algum tipo de atendimento em saúde mental. 12% da população brasileira tem algum tipo de transtorno mental leve e moderado, enquanto 5% tem doenças graves, como esquizofrenia e transtorno bipolar.

Sendo que estima-se que 1 milhão e 300 mil pessoas no Brasil com doenças mentais graves estão sem atendimento.

A OMS afirma que no mundo hoje são 400 milhões de pessoas com problemas mentais.
 
Considerações sobre o aumento das enfermidades mentais
Nos últimos dez anos, um número maior de pessoas passou a sofrer de doenças mentais.

Os distúrbios são graves e afetam as pessoas por mais tempo, muitas vezes a vida inteira.

É que houve um aumento da expectativa de vida, as pessoas vivem mais e o tempo de duração da doença é também maior.

Em quase todos os países, a expectativa de vida aumentou em oito anos nas últimas décadas, e pessoas idosas são também mais propensas à depressão.
 
Perguntas ligadas ao aumento das enfermidades mentais

Os problemas mentais são considerados menos graves?
Exatamente.

E eles são muito graves, para os pacientes e também para a sociedade.

É claro que é grave quando alguém sofre um infarto ou desenvolve diabetes, mas o impacto das doenças mentais é maior para a sociedade, porque faz com que pessoas, aparentemente saudáveis, passem 30 anos sem conseguir trabalhar.

Qual é o papel do estresse da vida moderna no aumento dos casos de depressão?
O estresse pode fazer surgir um novo caso de depressão.

Por outro lado, as pessoas que sofrem de depressão sentem mais estresse em alguns tipos de atividades que para outras pessoas não teriam o mesmo peso, como cuidar dos filhos ou realizar as tarefas profissionais.

Uma pessoa em depressão não aguenta trabalhar oito horas diárias consecutivas, por isso os efeitos da doença são graves para a sociedade.

Quer dizer que as pessoas sofrem mais de estresse porque já sofrem de um distúrbio psíquico?
Exatamente.

O estresse sozinho não causa doenças mentais.

Observe países onde as pessoas sofrem muito, passam fome, vivem em terríveis condições de pobreza, ou em guerra civil. Essas pessoas têm um alto nível de estresse, mas não têm mais doenças mentais do que em países onde não há fome ou guerra civil.

O ser humano aprendeu a conviver com essas situações ao longo da evolução.

Nós aprendemos a lutar pela sobrevivência, mas nós não aprendemos a conviver com a situação de não saber o que fazer profissionalmente.

Quais são os distúrbios mentais mais frequentes?
O mais frequente é a ansiedade, que afeta cerca de 14% da população, a depressão grave vem em segundo lugar, com 7%.

Muitas vezes, a doença começa com ansiedade para mais tarde virar depressão.

Quais são as causas?
Temos várias, desde o excesso de cobranças, insegurança e até as dificuldades financeiras.

O medo, pois mesmo reconhecendo que o  medo sempre foi algo importante na história da evolução, toda pessoa pode ter medo de vez em quando e isso é inteiramente normal.

O medo nos ajudou a sobreviver. No entanto o medo em excesso nos leva a desenvolver alguns transtornos.

A tristeza. O ficar triste também faz parte da condição humana, mas em excesso causa também transtornos mentais.

Isso mostra que há regulação entre o medo, a angústia e a depressão.

Mas em situações extremas da vida, desafios para as quais a pessoa não está preparada, o mecanismo normal de regulação não funciona e a pessoa pode adoecer de depressão.

 As condições sociais são um terreno fértil para a doença, mas a depressão não é causada só pelo estresse.

A depressão podem ser sentimentos comuns, inerentes ao ser humano.

No entanto quando a depressão é uma situação constante, dia após dia, noite após noite, sem que a pessoa melhore, ai, sim temos uma situação patológica.

A depressão é o que motiva as pessoas que tentam o suicídio?
Nem sempre.

O suicídio tem algo a ver com depressão mas esta, sozinha, não é a causa do suicídio.

Um paciente de depressão não tem a energia para praticar o suicídio. Já o paciente de síndrome de pânico que tem também depressão, sim.

Há progressos na terapia contra a depressão?
Nos últimos 20 anos, com o surgimento de novos medicamentos e métodos de terapia, os distúrbios mentais passaram a ser tratados com mais eficácia.