segunda-feira, 13 de outubro de 2014

APEGO X DESAPEGO

 
INTRODUÇÃO
O apego a si mesmo, aos outros e às coisas é a principal causa do sofrimento humano.

O apego está relacionado ao agarrar-se.

 Agarrar algo é um ato superficial, não existencial.

Todos nós somos apegados à alguma coisa, entretanto sabemos o quanto sofremos quando temos que abrir mão daquilo que estamos apegados.

Saiba que o apego limita nossos verdadeiros desejos.

Quando estamos apegados somos mesquinhos e egoístas e não estamos seguindo o fluxo da natureza. A natureza é desapegada.

Por exemplo, quando um pássaro bota um ovo, a mãe está presente até o momento em que seu filhote nasce, cresce e fica forte. Depois, o pequeno pássaro vai buscar o seu próprio caminho. A mãe não se apega ao filhote que agora já é um adulto.

DEFINIÇÃO DE APEGO E DESAPEGO
O que é apego?
Sentimento de afeição, de simpatia por alguém ou alguma coisa: apego excessivo às honrarias.

- O que é o desapego?
O desapego é a habilidade de não apegar-se a algo ou a alguém, entendendo a natureza das posses e das relações.

É a diferença que marca ter posse de algo e ser possuído por algo (característica do apego).
 
DIFERENÇA ENTRE APEGO E AMOR
Apego
O apego surge quando há uma paixão sem limites por alguém. Agarramo-nos ao outro de modo exagerado e ele se torna o centro de nossa vida, então, esquecemo-nos de nós praticamente. É, por exemplo, uma vontade de controlar a(o) parceira(o), querendo saber o que ela(e) está fazendo, onde está e com quem.

O apego é como uma corrente que nos aprisiona ao mundo das emoções.

Amor
Por outro lado, o amor nos conduz à liberdade, ao domínio sobre nós mesmos. É como uma verdadeira amizade – e isso é essencial no namoro. Quando se é amigo de alguém, respeita-se o espaço do outro, dando a ele a oportunidade de ir ao nosso encontro. Logo, o afeto nasce e a relação desabrocha por si só. Sem presses e receio.

CARACTERÍSTICAS DAS PESSOAS APEGADAS E DESAPEGADAS
Quais as características das pessoas apegadas? E das desapegadas?

De um modo geral, podemos dizer que as pessoas desapegadas são tranquilas, estão sempre em paz.

As pessoas desapegadas conhecem a sua verdadeira natureza e sabem que o fato e a possibilidade de perderem alguma posse ou se distanciarem de alguém, não vai mudar a sua verdadeira natureza.

As pessoas apegadas podem apresentar diversos sintomas como ansiedade, fobia, depressão, ou seja, ou têm medo de perder ou perderam e não souberam lidar bem com a perda.

OS RESULTADOS DO APEGO E DESAPEGO NA SAÚDE DAS PESSOAS
O desapego faz bem à saúde? Por quê?

O apego excessivo pode trazer doenças físicas ou emocionais.

Se pensarmos, por exemplo, no ciúme como uma forma de apego, veremos que a insegurança, a ansiedade e o medo correlacionados podem ser patológicos, causando a longo prazo doenças mentais.

O apego gera sofrimento e este sofrimento gera, por sua vez, doenças físicas e mentais, podemos concluir que o desapego, ao criar uma melhor qualidade de vida, também auxilia na preservação da saúde.

OS TIPOS DE APEGO
Apego ao ego: está relacionado a idéias e pensamentos fixos, sendo que pessoas apegadas ao ego são menos compreensíveis e mais preconceituosas.
 
Atividades junto a natureza propiciam uma quietude interna, onde observamos menos conflitos de egos.
 
Por exemplo, se imagine em uma caminhada na trilha de uma floresta com outras pessoas.
 
Geralmente, as pessoas estão mais interessadas nas paisagens, no clima, nos animais que poderão surgir, sentindo e curtindo o que a natureza tem de bom.

Na vida cotidiana estamos sempre pensando em termos de "meu espaço", "meu tempo", "meu trabalho", "meus objetos", "meus amigos". Quando largamos tudo isso, podemos assim permitir que outros entrem em nossas vidas tornando-se mais próximos de nós mesmos.
 
Apego à opiniões estreitas:
Ocorre quando o indivíduo está apegado à concepções que não funcionam.
 
Pode ocorrer também quando a pessoa estabelece uma opinião fixa em relação à vida de outra pessoa.
 
Por exemplo: quando o pai ou mãe exige que a sua filha siga uma carreira escolhida por um deles.
 
Essas pessoas costumam projetar os seus desejos e opiniões em cima das outras pessoas, sendo que a última palavra deverá ser a dela, tornando a situação desagradável.
 
Uma soluçãp seria usar uma percepção meditativa, sem julgamentos, para abrir nossas mentes e fluir com as idéias - em vez de se fixar nelas.
 
Apego ao princípio do prazer e da dor:
O podemos perceber esse apego em pessoas dependentes de bebidas, chocolates, vícios, romances que nunca dão certo, família etc.
 
Para exemplificar este tipo de apego imaginem a seguinte cena: uma mulher é questionada se é feliz no casamento e dá a seguinte resposta: "Eu acho que sim, apesar do meu marido bater em mim e no meus filhos, ele é trabalhador, não deixa faltar nada em casa. Enfim, nunca parei para pensar nisso, estamos juntos há tanto tempo. Acho que acostumei com isso, não me vejo sem ele."
 
Esse é um caso fictício, porém típico de apego ao sofrimento.
 
Ficamos tão presos as rotinas familiares de relacionamentos dolorosos que nem sabemos mais como soltá-las e caminhar em outra direção mesmo quando fica evidente que isto é o que nos convém.
 
Apego à ritos e rituais vazios:
Ocorre quando as pessoas se agarram a dogmas vazios o tempo todo, não sendo capazes de abrirem suas mentes e pensar por si mesmos porque acreditam em alguma coisa simplesmente porque foi dito por alguma autoridade ou porque está escrito em um livro.
 
Apego à visão limitada e míope que só é capaz de enxergar a partir de um único ponto de vista:
Quando expandimos nossa auto-percepção, passamos a ver, ouvir e sentir a partir de um outro ponto de vista, mais amplo.
 
Podemos sentir a fragrància divina ou intuirmos uma presença impalpável, porém autêntica.
 
Ao nos sentirmos compelidos a aprender e amar, precisamos olhar com mais profundidade para as complexidades de nossas experiências, com todos os seus diversos níveis interligados, dimensões variadas e múltiplas formas de existência.
 
ORIGEM DO APEGO
Para a maioria dos estudiosos a origem do apego se encontra nos lanços afetivos infantis que continuam a comandar e se manifestar na vida adulta.
 
Em especial os laços afetivos com a mãe.
 
Todos nós vivenciamos a dependência de outro para garantir nosso conforto.
 
No inicio de nossa vida, a memória que temos de alimento, calor e aconchego, tem sempre uma fonte exterior a nós.
 
E o sentimento de alegria, prazer e preenchimento que sentimos nestes momentos, acaba por ficar fortemente associado a esta fonte externa.
 
Sendo assim, como não há trabalho no desenvolvimento da personalidade para que ocorra o natural que é o desapego, então surge o apego em suas mais diversas formas.
 
COMO PRATICAR O DESAPEGO
Podemos praticar o desapego ao nos livrarmos de objetos que não tem mais utilidade, que não tem mais função em nossas vidas.

O acúmulo excessivo de pertences constitui o apego à estes pertences. Ao doarmos ou jogarmos fora uma parte do que temos e não vamos mais utilizar, estamos praticando o desapego.

Com relação ao apego a pessoas, devemos notar que ao dizermos: “esta é minha namorada” ou “este é meu namorado”, estamos dizendo algo comum.

Entretanto, a outra pessoa não é posse minha. A outra pessoa é alguém que convive comigo, que compartilha momentos e situações, mas não pertence à mim, ou seja, ela tem vontades e desejos que são dela e, em última instância, liberdade para agir do jeito que considerar melhor.

Desta forma, podemos começar a praticar o desapego, passando a compreender melhor a natureza das relações humanas, que é o convívio e não a posse ou possessividade.

CONCLUSÃO
Toda vez que ouço a expressão “não posso viver sem essa pessoa”, sinto uma profunda compaixão.
 
Quem coloca a própria sobrevivência nas mãos de outro ser está com sérios problemas. Esta é uma das maiores ilusões que o ego nos proporciona: faz-nos acreditar que nossa única chance de felicidade se encontra nas mãos do outro.

Geralmente, é entre as pessoas mais jovens e imaturas, onde a instabilidade emocional está muito presente, que esta dependência mais se manifesta. O apego passa a ser, então, fonte de grande sofrimento e ansiedade, portanto, tome cuidado.

A FAMÍLIA E AS DROGAS: A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO


TUDO PODE ACONTECER
É muito comum ouvirmos afirmações do tipo: Eu nunca pensei que isso fosse acontecer na minha família!

É claro que ninguém espera, e muito menos deseja, que um membro da família, ou um amigo, venha a se envolver com drogas.

Mas, infelizmente, isto pode acontecer. Principalmente com as proporções epidêmicas que o uso e o abuso das drogas vem atingindo no mundo inteiro, inclusive aqui, perto de nós.

O problema, muitas vezes, começa na própria família, com drogas lícitas como o álcool, o cigarro, os medicamentos e outros produtos, que aparecem entre as principais causas de morte evitáveis.

O combate pode ser feito por várias ações: a repressão ao tráfico, a redução da produção e, principalmente, pela prevenção, reduzindo o consumo e evitando que as pessoas comecem a consumir. É a ação mais eficaz, sem dúvida, e pode ser praticada por todos nós.

COMO AJUDAR OS FILHOS?
Afeto:
Manifestações de carinho e amor são sempre bem vindas. Abrace, beije, incentive os filhos, mesmo em público.

Fortaleça os vínculos entre os membros da família, incentivando o clima de afetividade, sinceridade e companheirismo entre todos.

Ambiente:
Reduza a influência negativa que possa vir de outros grupos.

Faça com que o ambiente familiar seja atrativo e aconchegante.

Faça com que seu filho se sinta bem em sua própria casa.

Diálogo:
Ache tempo para conversas e consultas freqüentes sobre qualquer assunto.

Reserve um tempo especial para cada membro da família.

Mantenha em casa um clima de diálogo franco e aberto.

Converse com seus filhos sobre o consumo de álcool e de outras drogas, mas também sobre demais assuntos que fazem parte de seus interesses.

Exemplo:
Álcool e cigarro são drogas lícitas, mas evite consumi-las, se não quiser estimular os filhos a fazer o mesmo.

Viva o que você recomenda aos seus filhos.

Mesmo que os contestem ou questionem, terão nos pais os melhores exemplos e guias.

Liberdade:
Mais autonomia significa maior capacidade de decisão.

Incentive a responsabilidade de cada um.

Respeite os valores e os sentimentos de seu filho. Evite criticá-lo o tempo todo.

Modelo:
Cuide para que a relação com os filhos seja fundamentada na confiança e no respeito.

Isso cria um modelo de comportamento para eles.

Os jovens precisam de bons modelos.

Ocupação:
Encoraje as atividades criativas e saudáveis de seus filhos, ajude-os a lidar com as pessoas de seu meio, motive-os a tomar decisões, ensine-os a assumir responsabilidades e estimule-os a desenvolver valores fortes e o senso crítico diante das mais diferentes situações, inclusive das drogas.

Participação:
Tome decisões em conjunto, assim todos percebem que suas opiniões e pontos de vista são respeitados.

Presença:
Reforce as relações familiares, participe mais das atividades dos filhos. Cresça com seus filhos.

Prevenção:
Explique sempre aos filhos quais são os riscos do uso de drogas. Ensine-os a não experimentá-las.
 
Princípios: Evidencie os princípios espirituais, em contraposição aos valores materiais.

Regras claras:
Imponha limites.

Quando fizer alguma proibição, não deixe dúvida sobre suas razões.

O amor de pai e de mãe precisa ser exigente.

Esse amor acompanha, coloca limites, exige comportamentos, orienta respostas, deixa as regras claras e alerta para os sinais de fraqueza.

Confie em seus filhos.

EDUCANDO COM VALORES
A educação dos filhos é uma das tarefas mais importantes que podemos realizar, mas é também aquela para a qual menos nos preparamos.

Quase todos nós aprendemos a ser pais seguindo o exemplo que nos deram nossos próprios pais.

Hoje em dia, a extensão do uso do álcool e de outras drogas a nossos filhos, famílias e comunidades tem uma força que era desconhecida até 30 ou 40 anos.

Sinceramente, somos muitos os que necessitamos de ajuda para enfrentarmos esta temível ameaça à saúde e ao bem estar de nossos filhos.

Por sorte, também temos mais informações sobre o que funciona para prevenir que estes usem drogas.

Como pais, podemos utilizar este progresso em benefício de nossa família.

ENSINANDO PRINCÍPIOS UNIVERSAIS
Cada família tem suas expectativas de conduta que vêm determinadas pelos princípios.

Com muita freqüência são estes princípios que ajudam nossos filhos a decidir que não tomarão álcool nem outras drogas.

Os princípios sociais, familiares e religiosos são os que dão aos jovens os motivos para dizer “não” e os que os ajudam a manter sua decisão.

Provavelmente, você já sabia disto e, certamente, já o havia posto em prática em sua casa. Mas não será demais examinar nossas ações como pais.

Algumas maneiras que ajudam a clarear os princípios familiares:
Comunicar os princípios abertamente
Falar sobre a razão da importância de princípios como a honestidade, a fidelidade, a integridade, a confiança em si mesmo e a responsabilidade, assim como da utilidade que eles tem para ajudar seus filhos a tomar decisões corretas.

Ensinar a importância das decisões
Ensine a seus filhos que cada decisão se baseia em uma decisão anterior, tomada quando se está formando o caráter, pelo que uma boa decisão faz com que seja mais fácil tomar a seguinte. Somos o resultado das escolhas que fizemos em nosso passado.

Reconhecer que suas ações influenciam a personalidade de seu filho
Reconheça como afeta suas ações o desenvolvimento dos princípios de seus filhos.

Os filhos copiam a conduta dos pais.

Se os pais fumam os filhos tem mais possibilidades de converter-se em fumantes.

Trate de avaliar como você usa o fumo, o álcool, os remédios receitados e inclusive os que se compram sem receita.

Considere que com suas atitudes e atos pode estar contribuindo à formação da decisão de seus filhos de tomar, ou não, álcool e outras drogas.

Isto não significa que, se você costuma beber um pouco de vinho nas refeições, ou a tomar ocasionalmente uma cerveja, precisa deixar de fazê-lo.

Os filhos podem entender e aceitar que haja diferenças entre o que podem fazer os adultos, legal e responsavelmente, e o que se torna apropriado e legal para eles.

Deve manter, no entanto, esta distinção com toda clareza.

A este respeito, seus filhos não devem intervir em absoluto: não devem preparar seu copo nem trazer-lhe a cerveja.

E por mais inofensivo que pareça, não permita que provem uns goles.

Muitos de nós fazemos algumas coisas sem pensar no que significam.

É algo normal. Porém, se queremos transmitir a nossos filhos a mensagem correta, convém que sejamos precavidos ante determinadas condutas.

OUTRAS ORIENTAÇÕES
1) Saber quem são as companhias de seu filho: antes os pais deixavam seus filhos mais soltos (até porque antigamente os casais tinham vários filhos), só que isso hoje é passado; não deixe seu filho totalmente solto, não o prenda totalmente (a liberdade é importante para o crescimento e amadurecimento), mas o fiscalize; mostre a ele que fiscalização não é sinônimo de desconfiança, mas sim de amor e proteção.
 
Determine insistentemente que seu filho não ande com más companhias.
 
Até os 18 anos quem manda na casa são os pais (poder familiar em conjunto) e o filho pode plenamente opinar (até deve), mas nunca dar as ordens.
 
O pai que permite que seu filho conviva com pessoa viciosa ou de má vida pode responder por crime de abandono moral (artigo 247, inciso I do Código Penal).
 
Além disso, procure ser um exemplo para seu filho; se não der para deixar de tomar de vez em quando aquela cerveja depois do futebol ou numa festa, pelo menos diga a ele que você tem mais de 18 anos, e a lei não veda isso ao adulto, mas a ele, menor, é terminantemente proibido.
 
Isso ajuda muito porque o indivíduo quando atinge essa idade já está, nesse sentido, praticamente adulto para decidir, sendo que sua personalidade já está mais cristalizada do que à época em que era adolescente; assim, dificilmente ingressará no mundo das drogas mais pesadas, não passando, no máximo, de um usuário de álcool ou cigarro; pronto: muito provavelmente teremos um criminoso a menos no mundo.
 
2) Ser amigos dos diretores e professores da escola: não discuta com eles; não tire a autoridade deles; na escola seja um parceiro do educador.
 
Assim fazendo, você terá um parceiro que irá colaborar no acompanhamento de seu filho. Se o professor estiver errado em alguma situação, discuta o assunto com a diretoria sem que seu filho saiba disso; preserve a autoridade do educador.
 
Além disso, exija que seu filho freqüente a escola e não falte, comportando-se adequadamente dentro e fora da sala de aula.
 
O pai que se omite e não matricula o seu filho em um estabelecimento de ensino fundamental pode responder por crime de abandono intelectual (artigo 246 do Código Penal);
 
3) Dar amor, atenção, carinho e correção: não chegue do trabalho e vá direto ao bar, ao computador ou ao futebol sem ao menos saber como está seu filho.

Não se prenda única e exclusivamente à novela das oito ou ao Big Brother Brasil.
 
Veja com quem seu filho está; não permita que ele ande com adolescentes de faixas etárias mais velhas; o pai do seu século 21 deve criar seu filho acreditando piamente que um dia ele pode se envolver com drogas, e não achar que seu filho jamais irá trilhar esse caminho (fique sempre com um pé atrás, pois aquela estória de que as coisas só acontecem com o filho dos outros pode ser traiçoeira); pense positivo, mas acredite sempre que também pode acontecer algo com seu filho.
 
4) Fazê-lo praticar esportes ou qualquer outra atividade física ou cultural: o esporte ajuda a ficar longe das drogas.
 
Raramente você vê um menino que luta judô ou karatê (ou joga futebol) no mundo das drogas; as meninas a mesma coisa.
 
Procure programas públicos ou particulares e coloque seus filhos (mas também sempre com acompanhamento); o esporte cria sentimento de solidariedade e amizade sadia.
 
Fique atento, entretanto, com a ida de seu filho em lan-houses; esses estabelecimentos são, via de regra, para adultos, e quando permitem a presença de menores, existe uma faixa etária pré-determinada, que normalmente está acima dos 14 anos de idade.
 
Além disso, algumas pessoas que freqüentam esses estabelecimentos (inclusive menores) já fazem uso de álcool, cigarro ou até de drogas ilícitas, que também, para diversão, praticam jogos violentos no computador, o que também estimula a violência.
 
Outrossim, não permita que seu filho fique horas e horas à frente de um computador; estabeleça regra e horários, atentando ao fato de que na internet também existem comunidades (orkuts) que estimulam o uso de drogas e outros males, que podem levar seu filho a ter comportamentos difíceis e insuportáveis.
 
Não reclame que filho não pode trabalhar antes dos 16 anos; anorma é esta, e, infelizmente, querendo ou não, deve ser cumprida.
 
5) Religião: é importantíssimo acreditar em Deus e seguir os seus mandamentos; participar de uma religião é extremamente importante na formação e consolidação do caráter. Exija isso de seu filho desde cedo.
 
Observação: Para aquelas famílias que, economicamente, são mais desestruturadas, acrescente-se: procurem os assistentes sociais do município, pois convém que estes também direcionem suas orientações para que as crianças e adolescentes não entrem no mundo das drogas; e, ainda, convém que procurem o Conselho Tutelar, pois este, na nobre missão que tem, deve acompanhar os casos mais graves e informar ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, a fim de que algumas crianças/adolescentes (em situação crítica) possam ser assistidas pelo Poder Público.
 
Por fim, para os pais que já possuem algum filho envolvido com droga ou criminalidade, procure o Conselho Tutelar ou alguma autoridade do município, a fim de que este adolescente possa ser internado em alguma clínica de recuperação, e preferencialmente que siga a palavra de Deus.
 
Aqueles que não possuem condições financeiras poderão procurar ajuda junto ao Conselho Tutelar para internar seu filho numa clínica gratuita, e outros poderão se valer de clínicas particulares.
 
Repita-se: só com conselho é dificílimo sair das drogas (conselho é essencial antes de entrar), visto que, depois de viciado, normalmente os conselhos dos pais “entram por um ouvido e saem pelo outro”.
 
Não perca seu filho para as drogas e para o crime; não desista; salve-o. Além disso, não se esqueça dos seus outros filhos; não vá também perdê-los para as drogas e para o crime.
 
Esse trabalho todo, com certeza, compensará o dissabor de posteriormente ter que visitá-los na cadeia, Fase ou cemitério.