sábado, 1 de novembro de 2014

TIPOS DE RELACIONAMENTOS CONJUGAIS - CASAMENTO - AMANTISMO


OS TIPOS DE CASAMENTOS
MONOGAMIA
A MONOGAMIA acontece quando um indivíduo só tem um único parceiro durante um determinado período(monogamia em série).

Este termo usa-se também para referir a existência de um único parceiro sexual durante toda a vida de um indivíduo.

Curiosidade:
Um estudo de Beach feito em 185 sociedades humanas aponta que menos de 16% restringem seus membros à monogamia, e só 5% inibe o sexo extraconjugal.

BIGAMIA
A BIGAMIA acontece quando um indivíduo tem dois parceiros durante um determinado período. No Brasil,  a Bigamia é um crime que consiste em contrair matrimônio com alguém, já sendo casado.

A pena para o crime de BIGAMIA é de 2 a 6 anos de reclusão e a pessoa que se casa com alguém nessas circunstâncias, conhecendo tal fato, é punido com pena de reclusão ou detenção de um a três anos.

POLIGAMIA
A POLIGAMIA, do grego muitos matrimônios, é a união reprodutiva entre mais de dois indivíduos de uma espécie.

A poligamia é o casamento entre mais de duas pessoas.

Os casos mais típicos são a poliginia, em que um homem é casado com várias mulheres, e a poliandria, em que uma mulher vive casada com vários homens.

Observe:
a) A Poliginia (do grego polýs: muitas, e gyné: mulher) é um termo utilizado tanto em antropologia social como em sociobiologia e se refere a prática de um homem de contrair matrimônio com mais de uma esposa.

b) A poliandria (grego: poly- muitos, andros- homem) entende-se a união em que uma só mulher é ligada a dois ou mais maridos ao mesmo tempo.

É o oposto da poliginia, forma de poligamia em que um homem possui duas ou mais esposas.

Não deve confundir-se com o amantismo, que é também comum nas sociedades humanas, mas em que o laço com um parceiro sexual para além do casamento não é, nem aceite pela lei, nem na maior parte das vezes, de conhecimento público.

Observe o que é amantismo.
Amantismo, vem de Amante que é a denominação dada ao homem ou à mulher que mantém um relacionamento duradouro com uma pessoa casada com uma terceira.

Tal relação é geralmente estável e semipermanente, entretanto, o casal não vive abertamente junto, pois o relacionamento é ilícito.

O amantismo é igual a Adultério para a religião cristã.

OUTROS TERMOS
A hipergamia (coloquialmente referida como "relacionamento de conveniência") é o ato ou prática de buscar um parceiro ou cônjuge de maior condição socio-econômica, ou casta e classe social do que a sua própria.

A prática é conhecida pejorativamente no português brasileiro como golpe do baú.

ASPECTOS HISTÓRICOS
A poligamia já foi regra nos grupos humanos em estado natural.

Durante a história, a poligamia foi amplamente usada, tendo como principal causa a grande diferença numérica entre homens e mulheres ocasionada pelas guerras.

Atualmente mesmo em países onde esta é uma pratica legal esta caindo em desuso, sendo amplamente usada somente em áreas de conflito.

A questão sempre esteve também no centro do debate religioso.

O Velho Testamento fala de um personagem como Jacó, que teve duas mulheres e doze filhos (vários deles com servas). Essa prole viria a dar origem às doze tribos de Israel.

No Islão, por outro lado, ela tem sido praticada desde sempre (o próprio profeta Maomé teve 16 casamentos simultâneos).

Hoje, continua a ser adotado em alguns países muçulmanos e em processo de adoção em outros, o costume é regulamentado pelo Alcorão que tolera a poligamia e permite um máximo de 4 esposas.

AS CAUSAS
A poligamia faz parte da cultura de várias sociedades humanas, mas tem geralmente causas económicas.

Como consequência das guerras, em que muitos povos estiveram envolvidos e em que participavam principalmente os homens, muitas mulheres (e seus filhos) ficavam viúvas (e órfãos) e uma forma de prestar assistência a essas pessoas sem meios de subsistência, era o casamento.

Outras causas incluem o êxodo rural, em que muitos homens trocam o campo pela cidade, ou migram para outros países, em busca de emprego, deixando um "excesso" de mulheres nas aldeias.

A poligamia é uma prática frequente na África, fazendo parte de muitas culturas. Embora a poliginia seja mais comum, a poliandria também existe.

Estas práticas não estão associadas ao patriarcado ou à sociedade matriarcal, ainda existentes em África, mas às condições de vida na zona rural, embora possam verificar-se casos isolados na zona urbana.

Na República da Chechênia, a poligamia foi tornada uma forma legal de casamento. Por outro lado, no norte da Índia e no Uzbequistão, foram registados casos de poliandria, que também poderiam ser consideradas uniões múltiplas entre membros de duas famílias.

E HOJE?
A  BIGAMIA e A POLIGAMIA (poligimia e poliandria)  não se enquadram em nosso perfil cultural, legal, moral,  e nem religioso, apesar de haver pessoas que desenvolvem união estável de fato, usando para tanto o AMANTISMO/ADULTÉRIO OU  RELAÇÕES EXTRA-CONJUGAIS.

AS CAUSAS DO AMANTISMO
As causas são várias e vão desde casamentos realizados por engano(por paixão), descuido de um dos parceiros no cuidar do relacionamento, transtornos mentais, defesas psicológicas inconscientes até necessidades econômicas.

E tem até aqueles que defendem a questão demográfica, a diferença existente em homens e mulheres.

Vou citar algumas causas:
• Casamento por obrigação;
• Casamento por paixão e não por amor;
• Falta de cuidado no relacionamento, tanto do homem como da mulher;
• Diminuição ou desvalorização da sexualidade entre o casal;
• Transtornos mentais, (Bipolaridade, Psicopatia e Personalidade antissocial, algum desses transtornos tem como sintoma a promiscuidade e a troca de parceiros constantes);
• Defesas inconscientes aqui têm pessoas que tem desejos homossexuais e usam como defesa a troca de parceiros ou aquisição de vários parceiros, tentando assim fugir dos desejos inconscientes;
• Repetição de modelos de pais e parentes;
• Desvalorização das leis morais e religiosas;
• Desrespeito e menos prezo pelo parceiro ou parceira;
• Falta de noção sobre a importância da moral e da ética na família;
• A grande quantidade de mulheres que estão sem companheiros, logo, não está tendo suas necessidades preenchidas (status social, biológicas e sexuais);
• Auto-afirmação, ou melhor, ter várias mulheres indica que sou macho, que sou matador, etc.
• Medo de perder, de ficar sozinho, medo de ser traído; acha que a mulher deixá-lo, fica de olho em outra; antes de ser traído, eu traio.

Outras são: carências, insatisfação em relação a desejos e expectativas com o cônjuge, vingança, estímulo provocado pela sensação de perigo, busca pelo novo, questões culturais, falta de caráter.

AS CONSQUÊNCIAS
Para o nosso parâmetro cultural, moral, ético e religioso, os danos são enormes, vão desde o surgimento da violência doméstica até ao abandono dos filhos.

Vejamos:
• Violência domestica;
• Perda de autoridade para com os filhos (quando estes não aceitam);
• Instabilidade emocional;
• Instabilidade moral;
• Instabilidade social;
• Instabilidade financeira;
• Confusão mental;
• Brigas e discussões constantes;
• Separações e divórcios;
• Abandono de menores, isso prejudica a vida da criança que se sente impotente e perde alguns privilégios, entre eles a presença de um dos pais;
• Quebra da confiança e do respeito.

Outro detalhe:
Levantamento feito por especialistas aponta que 70% dos casais que deparam com situação de infidelidade seguem juntos, sendo o perdão o grande dilema a ser resolvido.

Com a quebra da confiança mútua, atividades que anteriormente passariam como normais como uma cerveja com amigos, um telefone que toca, agora se tornam fonte de dúvidas e incertezas, as quais, geralmente, produzem conflitos morais e psicológicos de grande intensidade.

CUIDADOS
A prevenção é importante, daí algumas sugestões:
• Diálogo entre o casal;
• Alimentação de coisas que são importantes no relacionamento como:
• Cuidado  e zelo para com o outro;
• Cuidado com sigo mesmo, questão do corpo, asseio, etc;
• Cuidar do lado sexual;
• Fortalecer os laços fraternos e de amizade, bem como sinceridade e justiça;
• Desenvolver a sensibilidade para com o outro;
• Desenvolver o respeito mútuo;
Trabalhar de maneira consciente a possibilidade passar por uma situação dessa citada.

TRATAMENTO
Pessoas que tem uma tendência para o AMANTISMO caso veja isso como problema, pois alguns acham isso normal, devem buscar ajuda terapêutica.

A terapia individual e de casal podem ajudar muito nesta situação, pois a pessoa vai de certa forma entender o motivo da busca de tantos parceiros e da necessidade de manter outros relacionamentos fora do casamento.

DEPRESSÃO PÓS-PARTO (TRISTEZA MATERNA)


Trata-se de um quadro que pode acometer de 10 a 15% das mulheres no pós-parto.

A incidência da Depressão no pós-parto é elevada chegando a percentual de 10 a 15% nas mulheres que amamentam.
 
O período de maior incidência está em torno dos primeiros dias do pós-parto, podendo os sintomas aparecer até o 12º mês após o parto.

É prático dividir as alterações psíquicas mais comuns ao pós-parto em três tipos: a Tristeza Materna, a Psicose Puerperal e a Depressão Pós-parto (Cutrona, 1982).

A Psicose Puerperal é um quadro delirante, frequentemente alucinatório, grave e agudo que aparece do segundo dia a 3 meses depois do parto.

A Tristeza Materna atinge até dois terços das mulheres após parto, desenvolve-se nos 10 primeiros dias de pós-parto e se caracteriza por irritabilidade, depressão, labilidade do humor, choro fácil e indisposição.
 
Sua diferença com Depressão Pós-parto, apesar de não ser bem esclarecida pelos autores, parece ater-se ao grau de severidade e à evolução, bem menor e mais breve (Hapgood, 1988).

Estudos epidemiológicos têm estimado que mais de 80% das mulheres em idade reprodutiva, de modo geral, experimenta algum sintoma de humor deprimido.

A Tristeza Materna, por sua vez, apresenta uma prevalência de 25 a 85%, dependendo do critério diagnóstico utilizado.
 
Os sintomas
Os sintomas desta síndrome se iniciam logo nos primeiros dias do pós-parto, diminuindo pelo décimo quinto dia e se resolvendo logo depois.

Uma das características de diagnóstico para Tristeza Materna é que seus sintomas característicos não devem ser considerados suficientes para causar sérios danos para o funcionamento da mulher.

E isso é diferente da Depressão Pós-parto.

Em algumas mulheres, no entanto, o transtorno inicialmente tido como Tristeza Materna persiste, evoluindo para um quadro mais grave de Depressão Pós-parto.

Entre os quadros de depressão iniciada no puerpério (Tristeza Materna, Depressão Pós-parto, Episódio Depressivo Grave), aquela com características de um Episódio de Depressão Maior apresenta uma prevalência entre 10 e 20%, considerando as mulheres que apresentam sintomas nas primeiras semanas depois do parto.

Os casos mais leves duram em torno de 30 dias, e se resolvem espontaneamente, e os mais graves persistem até por dois anos. Os critérios são os mesmos para um episódio de depressão maior, com uma predominância de sintomas disfóricos.

O foco desse trabalho é a Depressão Pós-parto, um distúrbio do humor de grau moderado a severo, clinicamente semelhante ao Episódio Depressivo, tal como descrito no DSM.IV (Classificação de Doenças Mentais da Associação Norteamericana de Psiquiatria) e no CID.10, com início dentro de seis semana depois do parto.
 
O assunto da classificação da Depressão Pós-parto ainda não está definitivamente estabelecido. Sob o código F53.0 o CID.10 considera a Depressão Pós-Natal incluída no Transtorno Mental e de Comportamento Associado ao Puerpério e não classificado em outro local.

Utilizando a escala de Edinburgh (Edinburgh Postnatal Depression Scale - EPNDS) Terry (1996) pesquisou alterações emocionais em 3 períodos da gravidez e parto: no último trimestre da gravidez, nas quatro primeiras semanas e no quinto mês depois do parto.
 
Sintomas depressivos foram mais proeminentes no primeiro período, ou seja, no último trimestre de gestação, nas quatro primeiras semanas depois do parto prevaleceram os sintomas de estresse e, no quinto mês de pós-parto, novamente evidenciaram-se sintomas depressivos.
 
Assim sendo, podemos considerar que, embora a Depressão Pós-parto seja detectada entre a sexta e oitava semana depois do parto, ela tende a persistir por um período mais longo.
 
Os sintomas clássicos são os seguintes:
Agitação e irritabilidade;
Falta de apetite;
Sensação de inutilidade ou perda;
Sensação de reclusão ou desconexão social;
Falta de prazer em todas ou quase todas as atividades;
Falta de concentração;
Falta de energia;
Problemas para executar tarefas em casa ou no trabalho;
Sentimentos negativos em relação ao bebê;
Ansiedade considerável;
Pensamentos sobre morte e suicídio;
Problemas para dormir
Uma mãe com depressão pós-parto também pode:
Ser incapaz de se cuidar ou cuidar do bebê;
Ficar com medo de ficar sozinha com bebê;
Ter sentimentos negativos em relação ao bebê ou até pensar em machucá-lo;
Preocupar-se demais com o bebê ou ter pouco interesse no bebê.
Fatores Predisponentes e Fisiopatológicos
São investigadas, recentemente, as relações entre alterações de humor pré-menstrual (Tensão Pré-menstrual - TPM) e a ocorrência de Depressão Pós-parto.

Numa amostragem de 1.329 puérperas submetidas ao testes Zung s Self-rating Depression Scale (SDS) para detecção de Depressão Pós-parto em 6 períodos diferentes (no início, no meio e no final da gravidez, no quinto dia, com um mês e seis meses depois do parto), Sugawara (1997) constatou que a mulher com sintomas emocionais pré-menstruais antes da gravidez é mais propensa a desenvolver Depressão Pós-parto.

Desde a década passada estudos vêm mostrando uma forte correlação entre história prévia de transtornos afetivos, antes ou durante a gravidez, e Depressão Pós-parto (Atkinson, 1984; Cutrona, 1986; Gotlib, 1991; Graff, 1991; Logsdon., 1994; O Hara, 1983, 1983; Whiffen, 1988, 1993). O Hara et cols. (1984) encontraram 21% de Depressão Pós-parto em pacientes que haviam apresentado sintomas depressivos durante a gravidez.

Há estudos apontando em 60% a incidência de Depressão Pós-parto entre mulheres que haviam se submetido a tratamento prévio para algum transtorno afetivo, em comparação a apenas 3% entre mulheres sem história prévia de transtorno afetivo (Gotlib s, 1993).

As condições existenciais e vivenciais nas quais se dá a gravidez podem influenciar a ocorrência da Depressão Pós-parto.

Foi de 23% a incidência desse transtorno em parturientes adolescentes, enquanto para pacientes adultas foi de apenas 11,9% (Piyasil, 1998).

Também é maior a incidência de Depressão Pós-parto em pacientes que experimentam dificuldades adaptativas à gestação (Sugawara, 1997), como por exemplo, nos casos de gravidez não desejada, gravidez contrária à vontade do pai, situação civil irregular, gravidez repudiada por familiares, carência social e outros fatores capazes de desestabilizar emocionalmente a relação entre a paciente e sua gravidez.

Faixas etárias mais baixas da gestante também se relacionam com maior probabilidade de desenvolver-se Depressão Pós-parto.

A incidência em parturientes mais adolescentes foi de 23%, enquanto para pacientes adultas foi de apenas 11,9%.

Embora não se possa atribuir, com certeza, um aspecto causal entre disfunção tereoideana e Depressão Pós-parto, esta relação pode existir em pequeno número de casos. Pop e cols. (1991) encontraram 7% de disfunção tireoideana num grupo de 293 puérperas e, entre esse grupo, 21% apresentava transtorno depressivo.

Há também evidências sobre um aumento da incidência de Depressão Pós-parto em primigestas com mais de 30 anos de idade (Kumar, 1984), entretanto, questiona-se se esse achado não estaria relacionado à maior incidência, também, de depressão nas mulheres mais velhas em geral.

Base do Tratamento
O tratamento médico da Depressão Pós-parto deve envolver, no mínimo, três tipos de cuidados: ginecológico, psiquiátrico e psicológico.

Além da preocupação médica com o problema, são muito relevantes os cuidados sociais, comumente envolvidos com o desenvolvimento da depressão no período puerperal.

Autores enfatizam a necessidade para o tratamento da Depressão Pós-parto, não apenas objetivando a qualidade de vida da mãe mas, sobretudo, prevenindo distúrbios no desenvolvimento do bebê e preservando um bom nível de relacionamento conjugal e familiar (Pritshard, 1996, Nonacs, 1998).

Embora alguns clínicos ainda defendam o uso de progesterona no pós-parto, com finalidades curativas ou preventivas para a Depressão Pós-parto, tal conduta tem sido controvertida. O trabalho de Harris (1996) aponta para uma não correlação entre níveis desse hormônio e alterações do humor pós-parto.

 Ele mostra sim, a associação do cortisol, diminuído precocemente no puerpério em pacientes que desenvolveram Depressão Pós-parto.

Avaliação da função tereoideana deve ser enfatizada e eventuais necessidades de correção são extremamente relevantes.

Psiquiatricamente, o tratamento com antidepressivos tem indicação para os casos onde a depressão está comprometendo a função e o bem estar da mãe. Shou (1998), na Dinamarca, recomenda avaliar-se a relação custo-benefício do tratamento antidepressivo durante e depois da gravidez e considera-o de baixo risco.

Atualmente muitos antidepressivos estão sendo estudados em relação à lactação e os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) foram os menos presentes no leite materno. Entre estes, a serotonina e paroxetina parecem as melhores alternativas (Háberg, 1997).

Trabalho de Wisner (1998), confirmando pesquisas anteriores, mostra que a expressiva maioria das crianças que se amamentam de mães lactantes que fazem uso terapêutico de sertralina tiveram níveis sangüíneos baixíssimos, tanto de sertralina (3 ng/ml) quanto de seu metabólito N-dimetilsertralina (6 ng/ml ou menos).

Em relação ao uso de sertralina, paroxetina e fluvoxamina (todos ISRS) durante a gestação, Kulin e cols. (1998) concluíram não haver nenhum aumento de riscos teratogênicos para o feto nas doses terapêuticas habituais.

Entre os cuidados psicológicos para as pacientes com Depressão Pós-parto tem-se destacado muito o sucesso da abordagem cognitivo-comportamental, preferentemente em grupos de terapia. Meager (1996) refere a melhora do quadro depressivo detectado pelas escalas de Edinburgh para Depressão Pos-Natal, Inventário de Beck para Depressão e Profile of Mood States com esse tipo de terapia.

Ballone GJ - Depressão Pós-Parto - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2008.
 

DICAS PARA UM MELHOR RENDIMENTO NAS AVALIAÇÕES

 
Quem estuda sabe que é impossível viver sem as chamadas avaliações ou provas em sala de aula após o conteúdo apresentado e explanado pelo professor.
 
E é aqui que surgem os vários problemas e com isso muitos alunos ficam de recuperação ou então repetem o ano, pois não conseguem passar nas avaliações.
 
E é um fato, até o presente momento, sendo bom ou ruim, a avaliação escrita ainda continua uma forma de saber se houve ou não aprendizagem adequada para que o aluno possa passar de ano.
 
Como professor tenho observado que muitos alunos ficam reprovados nas avalições pelo simples fato de não terem um método e uma técnica adequada para o estudo.
 
Diante disso, passo aqui algumas dicas que podem em muito ajudar aqueles que estudam, estudam e no final ficam reprovados. Quando não, os rendimentos não estão de acordo com os esforços dos alunos.
 
Vejamos algumas dicas:

1. Não deixe tudo para última hora.
Faça uma programação de estudo que lhe permita revisar toda a matéria aos poucos, durante alguns dias.
 
Assim, você terá tempo para perceber pontos que não compreendeu bem e tirar suas dúvidas com o professor.
 
Ter um programa de estudo é muito importante. Alguns alunos se perdem aqui pois eles acham que podem fazer tudo a vontade, enquanto que a disciplina é muito importante para o aprendizado.

2. Estude a matéria da prova na seqüência em que foi explicada pelo professor.
Não estude de modo desordenado, pulando capítulos, indo e voltando, isso poderá confundi-lo.

3. Refaça os exercícios principais, sobretudo os mais antigos para verificar se não esqueceu nada.
Se houver alguma dúvida, anote e fale com o professor. Não vá para a prova com dúvidas.

4. Se já tiver feito alguma outra prova com parte da matéria que você está estudando, dê uma olhada nela novamente.
Cuidado para não cometer os mesmos erros que foram cometidos na prova anterior.

5. Preparar-se bem para uma prova é estudar todos os dias a matéria que for dada, mesmo sem saber em que dia será a prova.
Quando a prova for marcada, você terá que dar uma recordada no que já viu para sair-se muito bem.

6. É recomendável estudar por prazer e não por dever, pois assim você cresce em sabedoria e maturidade e os conteúdos são aprendidos com mais clareza e espontaneidade.
Busque pensar nos ganhos que você terá no futuro com o esforço e energia que você dispõe para os estudos.
 
Os estudos fará você uma pessoa melhor e melhor preparada para os problemas da vida.

7. No dia da avaliação verifique se você está levando o material de que vai precisar para a prova.
A falta de uma régua ou de uma borracha pode prejudicá-lo.
 
Evite sair apressado para a avaliação, isso gera estresse e compromete a atenção e a capacidade de lembrar fatos importantes que podem cair na avaliação.

8. Antes de começar a responder as questões, dê uma olhada na avaliação toda.
Isso vai ajudá-lo a calcular a dificuldade das questões e o tempo que será necessário para resolver cada uma delas.

9. Concentre-se em uma questão de cada vez. Comece pelas mais fáceis.
À medida que for resolvendo as questões você vai ganhar mais confiança para enfrentar as mais difíceis.

10. Procure calcular bem o tempo da avaliação, reservando alguns minutos para uma revisão final antes de entregá-la. Lembre-se: use todo o tempo disponível!
 
Não tenha pressa em entregar a prova.
 
Não se preocupe se quase todos os seus colegas já saíram.
 
Cada um tem seu próprio ritmo.
 
O importante é fazer uma boa prova e não bater recorde de velocidade!

11.  Peste atenção no que o professor pede que você faça na avaliação.
Verbos como definir, explicar, exemplificar, relacionar e comparar têm um significado muito preciso.
 
Se você “traduzir” mal o que o professor pediu, pode errar a questão, mesmo sabendo a matéria.

12. Não adianta escrever mais do que o professor pediu, pretendendo assim melhorar a nota.
Você tem que responder apenas o que foi solicitado.
 
Lembre-se que se você tentar enrolar e fazer mais do que foi pedido, você pode até aumentar suas chances de cometer erros.

13. Quando você não souber uma questão, é sempre bom tentar respondê-la ou resolvê-la.
Muitos professores dão parte da nota da questão quando percebem que o aluno fez um esforço para acertar.
 
Outras dicas importantes:
Durma bem antes da avaliação. Dormir é muito importante, em especial antes de qualquer avaliação.
 
Mantenha a calma, respire fundo, se estiver tenso ou ansioso levante a cabeça pra cima e conte mentalmente e lentamente de 60 - 0. Isso acalma e consequentemente ajuda a lembrar.

Agora é colocar em prática essas dicas e aproveitar para obter um ótimo resultado nos estudos e acreditar que sempre é possível, basta um pouco de esforço, disciplina nos estudos e disposição.
 
Acredite em que você e que você sim tirar boas notas nas avaliações independentes das dificuldades que você encontre.