sexta-feira, 17 de junho de 2011

A AUTO-ESTIMA FEMININA

 
A questão da estética e da beleza nunca esteve tão presente na nossa sociedade quanto nos dias atuais.
 
As mulheres parecem ‘enlouquecidas’ atrás de tratamentos estéticos e cirurgias plásticas para conseguirem chegar, ao máximo possível, perto do estereótipo vendido nas capas de revistas. A top model Gisele Bündchen se tornou um ícone e o sonho ideal de todas adolescente.
 
"Essa preocupação exagerada com o físico não é uma coisa saudável. Claro que precisamos ter um certo nível de vaidade.
 
Ele é um termômetro da nossa auto-estima. Agora, existem mulheres que não conseguem aceitar sequer o seu biotipo e isso é muito complicado. Em muitos casos é preciso tratar a ‘cabeça’", explica a psiquiatra Ida Ortolani.
 
A incapacidade de lidar, muitas vezes, com a frustração de não se ter exatamente aquilo que se quer pode até mesmo criar sérios problemas como os distúrbios alimentares (anorexia e bulimia) que alteram a percepção corporal da pessoa. "Mesmo magérrimas, muitas adolescentes se olham no espelho e se ‘vêem’ gordas. Não conseguem enxergar a realidade e sim uma percepção distorcida de si mesmas", explica a psiquiatra.
 
Banalização 
O cirurgião plástico Eduardo Lintz também se preocupa com a questão da banalização dos procedimentos cirúrgicos voltados para a estética. "Para que o resultado satisfaça a todos, é necessário que médicos e pacientes estejam conscientes de que todo procedimento cirúrgico - de qualquer natureza, estético ou não - é passível de um certo risco. Por isso, os cuidados pré e pós operatórios nos casos de cirurgia plástica devem ser seguidos à risca. O primeiro passo é escolher criteriosamente o cirurgião plástico", aconselha.
 
Na adolescência, pode haver certa precipitação dos pacientes em obter uma silhueta agradável de forma mais rápida, porém, em alguns casos, os exercícios físicos e dietas podem proporcionar o resultado que os pacientes desejam. "A cirurgia não pode ser vista como um milagre capaz de transformar a vida da pessoa. Esse tipo de idéia pode ser perigosa", acredita Lintz.

Definição:
A auto-estima é a opinião e o sentimento que cada pessoas tem por si mesma. É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si.
 
Características da baixa auto-estima:
- insegurança;
- inadequação;
- perfeccionismo;
- dúvidas constantes;
- incerto do que se é;
- sentimento vago de não ser capaz de realizar nada;
- não se permite errar;
- necessidade de: agradar , aprovação e reconhecimento.
 
O que diminui a auto-estima?
- críticas e autocríticas;
- culpa;
- abandono;
- rejeição;
- carência;
- frustração;
- vergonha;
- inveja;
- timidez;
- insegurança;
- medo;
- humilhação;
- raiva;
- e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional).
 
Para elevar a auto-estima é preciso:
- autoconhecimento;
- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho, mas sem exageros);
- identificar as qualidades e não só os defeitos;
- aprender com a experiência passada;
- tratar-se com amor e carinho;
- ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança);
- manter diálogo interno;
- acreditar que merece ser amado(a) e é especial;
- fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.
 

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