sexta-feira, 17 de junho de 2011

O PERIGO DO USO DO PSIQUISMO NA IGREJA

 
Cada vez mais a prática do absurdo em nome do Espírito Santo tem espaço no meio evangélico. Cada dia testemunhamos o abuso de muitos em nome de Deus e da santidade.

O evangelho passou a ser sinônimo de crendices, sincretismo e misticismo. Quando não, sinônimo do absurdo, tendo a experiência humana maior autoridade do que a que é encontrada na Bíblia.

Na verdade muitas atitudes e práticas absurdas não passam ignorância e falta de conhecimento da Bíblia, bem como da História da Igreja Cristã.

É nossa meta através do presente estudo apresentar uma argumentação tendo em vista a desmistificação de algumas práticas e comportamentos tomados por alguns “evangélicos” usando para tal o nome do Espírito Santo.

O perigo do psiquico ser usado para promover o satanismo
As profecias bíblicas prevêem que nos tempos finais as forças satânicas tomarão controle deste mundo. Os falsos profetas, com poderes psíquicos verdadeiros atrairão muitos discípulos. O ceticismo simples sofrerá um golpe fatal à medida que os poderes paranormais se tornarem tão comuns e amplamente demonstrados, que se tornará moda acreditar no sobrenatural ou pelos menos no sobre-humano.

Alguns que anteriormente eram ceticos, tentarão dar explicações científicas dos poderes humanos (e demoníacos) extraordinários. Sendo portadores da mesma doença de alma que anteriormente infligia ceticismo sobre eles, se tornarão defensores de novas teorias que afastarão os homens daquilo verdadeiramente espiritual. Farão um deus de uma nova ciência que pode explicar os fenômenos psíquicos ao invés de afastá-la com explicações como faziam anteriromente. Estes homens reconhecerão a espiritualidade inerente do homem, logo, seus poderes elevados, mas perverterão qualquer verdadeira compreensão de tais e negarão a necessidade de qualquer conceito de Deus que levaria os homens a uma verdadeira apreciação do trabalho dele na criação.

Tais homens se tornrão fantoches do anticristo, e o “satanismo” não mais será o culto bizarro que hoje é. Ao invés disso as massas serão arrastadas para o culto do anticristo que será adorado, e através dele, o próprio Satã.

Não há dúvida que as várias formas de psiquismo e demonismo completos com verdadeiros, mas mentirosos milagres, tomarão parte em tudo isto. Tais coisas se tornarão, “provas” do culto, assim como os milagres de Jesus foram feitos com a intenção de autenticar a sua missão messiânica(Ap 9.3,16; 13).

O perigo do psíquico ser usado promover o espiritismo
A tese principal do espiritismo é a de o homem é um espírito e, como espírito, sobrevive à morte biológica. É natural, portanto, para os espíritas fazerem bem-vinda qualquer pesquisa científica que tende a demonstrar as suas crenças básicas.

As revelações cristãs mostram que o homem é um espírito e os espíritos humanos podem e realmente voltam para comunicar alguma mensagem, ou possuem algum tipo de contato com os humanos mortais. A expeirência humana, bem separada de qualquer revelação religiosa, dogma ou suporte, demonstra estas mesmas verdades.

A Bíblia, porém, proíbe a busca proposital de tais experiências e indica que estas, se continuarem sendo buscadas, podem ser prejudiciais e perigosas.

Provavelmente a maioria daquilo que acontece no espiritismo ou é natural ( o uso de poderes espirituais inerente, que são representados como seres espirituais “exteriores”, mas que são apenas projeções ou criações do próprio ser humano), ou é o resultado do contato com seres espirituais verdadeiros, de muitas categorias, alguns neutros(elementares), alguns bons-maus, alguns negativos e danosamente maléficos.

Presumimos que existem muitas ordens de seres espirituais no mundo(s) invisível(eis), alguns dos quais podem ser chamados acertadamente de “demoníacos” e alguns que não merecem este título, mas todos quais não são entidades humanas.

Em Efésios 6.12 encontramos a indicação de um mundo espiritual de muitas ordens. O que dizemos sobre as ordens de seres espirituais do tipo não-humano, naturalmente entra no campo da especulação, pois, até o presente momento, temos muito pouca informação sobre estes seres. De qualquer modo, os dgomas e a experi6encia humana concordam que a busca de contato com tais seres é algo que o homem, no seu presente, ficará melhor sem este tipo de dano.

Ocasialmente, como foi implicado antes, um médium espírita pode fazer um contato genuíno com um espírito humano desencarnado. Parece que a condição final das almas humanas são será estabelecida até a Segunda vinda de Cristo (I Pe 4.6). Se isto for verdade, então, em raras ocasiões, algum contato poderia ser feito.

Mas os estudos psíquicos certamente indicam que:
Nunca se pode realmente estar certo de que um contato com um espírito humano foi conseguido, ao invés de um contato com algum outro tipo de espírito que imita um contato desta natureza.

Mesmo que um contato deste tipo seja feito, que tal contato não é desejável, já que os espíritos humanos com que as vezes se pode obter contato, são normalmente de baixa qualidade espiritual e farão danos aos mortais, e não bem. Muitos pais cristãos antigos(seguindo a doutrina judaica comum) supunham que os demônios eram, na realidade, espíritos humanos baixos. Os bons teólogos da igreja moderna, suportam o conceito de que os demônios não são de uma única ordem, mas incluem espíritos humanos baixos, seres angelicais caídos, e, provavelmente, outras ordens de seres totalmente angelicais caídos, e, provavelmente, outras ordens de seres totalmente desconhecidos pela nossa teologia presente. Esta identificação da forma de vida dos demônios, não é importante para a nossa tese, que, dita de maneira simples é a de que o espíritismo é uma religião deficiente mesmo se alguma verdade possa ser encontrada, no que diz suas afirmações de terem conseguido “contatos”.

É justamente aqui, no que diz respeito ao espiritismo, que muitos ministros cristãos tem falhado. Eles tem usado a “aproximação avestruz” aos problemas. Isto é, sem nenhum estudo ou conhecimento, tem declarado todos os fenômenos psíquicos “do diabo”.

Esta “queda” é de culpa, em grande parte, do pastor que não possui saabedoria o bastante para mostrar que, enquanto que grande parte dos fen^menos psíquicos são, com freqüência, totalmente humanos e naturias, não segue que devemos nos envolver em tentativas de fazer contato com forças espirituais potencialmente alienígenas.

O perigo do psíquico ser usado pra promover as religiões orientais
É triste ver jovens, sem dúvida revoltados contra a presente expressão da igreja, negarem a pessoa e a missão de Cristo ( como algo realmente distinto em comparação com a grande quantidade de “profetas”) , pela associação com as religiões orientais.

Não há dúvida de que parte da atração destas religiões é o fato de que promovem os poderes ocultos e a sabedoria.

Jesus e seus primeiros discípulos demonstram poderes místicos impressionantes, e um verdadeiro misticismo dever-nos-ia levar a Cristo, e não afastar-nos dele, como Colossenses 2 insiste.

Há um falso misticismo, que enquanto demonstra poderes genuinos, não leva por conseqüência, o homem a risto, o cabeça federal da raça.

O que há é um verdadeito misticismo que promove proximidade do Espírito, que leva os homens para mais perto de Cristo.

Um falso misticismo é, finalmente, destrutivo para a espiritualidade. É uma cena estranha ver “cristãos” que nunca se preocuparam em aprender as escrituras, nem em se aproximar de alguma maneira especial de risto, de repente se embebedando com estudos de religiões orientais, e mui rapidamente aprendendo mais sobre estas do que jamais souberam sobre o cristianismo.

A tradição profética é clara sobre o fato de que a “cristandade” dos últimos tempos será uma espécie de culto de uma era “pós-cristã”, que misturará o Oriente e o Ocidente, isto é, será um tipo de cristianismo com uma forte mistura de religião oriental. O resultado será que a verdadeira fé cristã praticamente desaparecerá da face da terra. Já podemos verificar o início deste processo, e isto é apenas mais uma profecia que se cumpre em nossos tempos. O anticristo levará muito à frente este processo, já que ele unirá o Oriente e o Ocidente em um gigantesco e perverso híbrido.

O perigo do psíquico ser usado para promover o falso misticismo
O falso misticismo, porém, transcederá o envolvimento com as religiões orientais. Pessoas, sedentas pelo místico, o incomum, ou mesmo o bizarro, usam erroneamente os poderes psíquicos para promover um falso misticismo.

Na verdade, se podemos julgar das coisas que lemos, as pessoas estão na realidade substituindo a fé religiosa tradicional, por ambos: psiquismo e misticismo.

Psiquismo é o uso ( e abuso) dos poderes psiquicos humanos naturais. Um homem que desenvolve e usa poderes telepáticos e de clarividência, ou poderes de cura, que podem ser apenas de suas próprias qualidades espirituais inerentes, pode substituir qualquer fé substancial em Cristo pela exitação de tais práticas.

Esta substituição, cremos, está acontecendo dentro da igreja, em ramificações do movimento carismático, não merecendo do “lado de fora” entre cristãos de caracteres instáveis.

Misticismo em contraste com o mero psiquismo, é o suposto contato real com seres espirituais exteriores, ou com forças espirituais “exteriores”.

Um falso misticismo é o contato com os poderes ou seres exteriores, que não aceitam ou promovem ativamente a pessoa e a glória de Cristo.
Os gnósticos (contra os quais oito livros do Novo Testamento foram escritos) tinham muitos objetos de sua procura mística, as ordens dos anjos (e demônios) e entre eles também, procuraram um falso cristo, que não se assemelhava muito com o Cristo dos apóstolos, mas que era apenas um entre muitos poderes mais elevados, um das ordens dos anjos ou “aeons” como eles os chamavam.

Hoje em dia, temos muitos gnósticos (em espírito) no mundo religioso. Colossenses mostra que os gnósticos tinham visões verdadeiras, Cl 2.18-20. Eles dizem “Eu vi, eu vi!!” Paulo replicou, em outras palavras, “E daí! O que suas visões fizeram para promover o poder de Cristo dentro de vocês?” Tinham u misticismo que não possuia Cristo como Cabeça. Tinham comunhão com seres menores, alguns deles, ou a maioria deles, talvez, não aliados a Cristo (Cl 2.20, o “stoiqueia”, os “espíritos elementares”).

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