sábado, 27 de setembro de 2014

TRAIÇÃO DIGITAL, (TRAIÇÃO VIRTUAL, TRAIÇÃO CIBERNÉTICA)


Traição digital, ou virtual e cibernética, algo bem comum em nossos dias. Atingem, mas gente do que pensamos e também causam discórdias, brigas, confusão, separação e divórcio.

As últimas pesquisas registram que aproximadamente 5% das separações e divórcios são alimentados pelas relações que tem início da internet.

O fato é que se você não souber administrar bem o uso da internet, ela pode até destruir o seu relacionamento, isso é um fato e ninguém pode negar.

Existe diferença entre traição no mundo real do mundo virtual? Qual?

Sim, a diferença é que as pessoas acreditam que enquanto não houver contato físico não existirá traição.

Mas precisamos definir o que seria traição, na verdade a traição pode ser emocional como a traição da confiança.

Um bom parâmetro para definir traição pode ser o sigilo, ou seja, a pessoa que está se relacionando com outra via internet mantém esta relacionamento em sigilo? Se seu (ou sua) parceiro souber ficará bravo?
 
Se a reposta for sim estamos sim falando de traição.

O que pode levar o parceiro a usar a internet para se relacionar virtualmente ou encontrar outros parceiros para um relacionamento paralelo?

O ser humano de forma geral é motivado pela adrenalina, e os relacionamentos via internet oferecem muita adrenalina.

O suspense e a imaginação ficam a mil.
Não significa que esta pessoa não tenha um relacionamento satisfatório em casa, mas ele pode passar a considerar insatisfatório pois começa a comparar seu relacionamento real, com todas as verdades do dia a dia, com algo que está repleto de “perfeição” – que não se manterá quando, e se, este relacionamento virtual passar para vida real.

A impressão de que o avanço da internet favorece um maior número de traições está correta? Por que?

Quanto mais ocasiões, mais ladrões.

É mais fácil fazer regime quando não há um só doce em seu armário ou geladeira, da mesma forma é mais fácil não trair virtualmente quando não há computador, internet rápida, etc.

Das inúmeras possibilidades que a Internet oferece, entre salas de bate-papo, Orkut, MSN, email, uma delas é a chance de você ser quem quiser, falar o que desejar, incorporar um personagem e ter uma vida paralela.

Prova disso é o fenômeno"segunda vida", no qual é possível criar um boneco e circular por diversos cenários (alguns imitando lugares reais) conhecendo pessoas, conversando com elas e até mesmo gastando dinheiro com casa, mobília, ações e eventos patrocinados.

O anonimato e a interatividade é a grande parceria do mundo digital, daí o cuidado que se deve ter.
Mas não seria justo perdermos todas as facilidades que a internet oferece apenas para evitar traições. O ideal é cada um pensar um pouco a respeito e antes mesmo de entrar nessa saber o quanto vale a pena, ou não, manter o relacionamento que já tem.

Há motivos mais comuns que levam uma pessoa a trair virtualmente?
Há as pessoas que traem para fugir de suas realidades chatas e sem graça em seu relacionamento.

Há as pessoas que não conseguem sair de relacionamentos falidos e apelam  para a traição para terem coragem de tomar uma atitude,  mas também há pessoas que traem simplesmente porque não conseguem gerenciar seus impulsos.

É claro que um novo relacionamento é sempre muito emocionante e gostoso, mas será que é valido passar a vida em busca de novos e emocionantes relacionamentos?

Algumas pessoas não precisam  ter um motivo, simplesmente traem, sem haver nada que justifique tal traição.

Outras já gostam do ato em si e fazem isso compulsivamente.

Existem casos de pessoas curiosas que inicialmente não tem  interesse, mas entra no bate-papo desses da internet e cai diante de uma pessoa que usa técnicas para induzir tanto homens como mulheres.
 
Essas pessoas, homens ou mulheres, mais mulheres, caem e acabam se envolvendo. 

Quais problemas psicológicos a pessoa traída num relacionamento afetivo está sujeita? Quem trai também pode sofrer danos emocionais?
Quem trai sofre, mas vamos e venhamos, irá sofrer quando for descoberta.

O que sofre enquanto não foi descoberto é o que tem um nível de consciência mais elevado, e trata-se de um sofrimento que o faz pensar, elaborar sua situação atual e chegar a uma decisão.

O sofrimento vem desta postura “em cima do muro”, e o empurra para uma tomada de decisão muito mais saudável.

Como pode surgi uma traição virtual?
Normalmente tudo tem início numa conversa inocente.

Às vezes, a pessoa não procura um novo parceiro, apenas alguém para conversar, um amigo.

Em outras situações não, o mundo virtual é a porta de entrada para um mundo de oportunidades e possibilidades, onde há tanto a possibilidade para se fazer amigos, de localizar pessoas, de arranjar um encontro para ir ao cinema, ou até mesmo para encontrar parceiros para sexo casual.

O perigo está na intimidade que se adquire com a pessoa do outro lado do computador, mesmo sem a presença física dela.

O cuidado que se deve ter nesses encontros virtuais?
E é preciso muito cuidado no tipo de relação que se estabelece na Internet, porque o romance pode ser virtual  mas, se for descoberto ou assumido,  os impactos recaem na vida das pessoas de carne e osso - e quem sofre as consequências não são somente o traído e o traidor, mas até mesmo filhos e demais familiares.

Situações como essas não são difíceis de acontecer, portanto cuidado com os estímulos, pois existe perigo, em especial para pessoas que tendem a idealizar o "outro". Dessa forma, depositam essas expectativas no interlocutor do bate-papo virtual que pode, afinal de contas, ser qualquer um que se desejar.

Cuidado também no fato de que ao partilhar experiências e fantasias sexuais no espaço virtual pode ser mais excitante e provocar uma sensação de intimidade maior do que ter uma relação sexual em casa com os nossos parceiros do cotidiano, mas muitas vezes isso não pode nunca acontecer no mundo real.

Como a psicoterapia pode ajudar quem traiu ou foi traído a superar a situação?
A pessoa que foi traída precisa identificar qual a melhor atitude: perdoar ou partir pra frente. Cada caso é um caso. Se ela perdoar estará fazendo isso porque a outra pessoa merece ou porque “precisa” deste relacionamento.

Vale a pena engolir este sapo ou este relacionamento sofreu apenas mais um obstáculo entre tantos que passou e que passará ainda?
A psicoterapia ajuda a identificar seus valores, suas prioridades e quais as atitudes que fariam bem para sua saúde mental.

Quanto a pessoa que traiu a psicoterapia ajudará a entender o porque desta traição.

Será que não seria melhor romper de vez o relacionamento atual?
Ou será que não há soluções melhores para ter uma vida mais ativa e interessante com o parceiro atual?
Entender qual a sua realidade, entender o que o levou a traição, será que ele tem medo de manter um bom relacionamento e está boicotando algo que pode ser muito bom?

Estas respostas são fundamentais.

SINDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL


Definição
Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.

Os casos mais frequentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge.

Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro.

É um problema social, que, silenciosamente, traz consequências nefastas para as gerações futuras.

Estatísticas sobre a Síndrome da Alienação Parental
• 80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental.
• Estima-se que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência.
• Segundo dados do IBGE (2002), cerca de 1/3 dos filhos de pais divorciados perdem contato com seus pais, sendo privados do afeto e convívio com o genitor ausente.

O Genitor Alienante
 Exclui o outro genitor da vida dos filhos
Não comunica ao outro genitor fatos importantes relacionados à vida dos filhos (escola, médico, comemorações, etc.).

Toma decisões importantes sobre a vida dos filhos, sem prévia consulta ao outro cônjuge (por exemplo: escolha ou mudança de escola, de pediatra, etc.). 

Transmite seu desagrado diante da manifestação de contentamento externada pela criança em estar com o outro genitor.

• Interfere nas visitas 
Controla excessivamente os horários de visita. 
Organiza diversas atividades para o dia de visitas, de modo a torná-las desinteressantes ou mesmo inibí-la. 
Não permite que a criança esteja com o genitor alienado em ocasiões outras que não aquelas prévia e expressamente estipuladas.

• Ataca a relação entre filho e o outro genitor 
Recorda à criança, com insistência, motivos ou fatos ocorridos que levem ao estranhamento com o outro genitor. 
Obriga a criança a optar entre a mãe ou o pai, fazendo-a tomar partido no conflito. 
Transforma a criança em espiã da vida do ex-cônjuge. 
Quebra, esconde ou cuida mal dos presentes que o genitor alienado dá ao filho. 
Sugere à criança que o outro genitor é pessoa perigosa.

 Denigre a imagem do outro genitor 
Faz comentários desairosos sobre presentes ou roupas compradas pelo outro genitor ou mesmo sobre o gênero do lazer que ele oferece ao filho. 
Critica a competência profissional e a situação financeira do ex-cônjuge. 
Emite falsas acusações de abuso sexual, uso de drogas e álcool.

A Criança Alienada:
• Apresenta um sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor alienado e sua família.
• Se recusa a dar atenção, visitar, ou se comunicar com o outro genitor.
• Guarda sentimentos e crenças negativas sobre o outro genitor, que são inconsequentes, exageradas ou inverossímeis com a realidade.

Crianças Vítimas de SAP são mais propensas a:
• Apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico.
• Utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação.
• Cometer suicídio.
• Apresentar baixa auto-estima.
• Não conseguir uma relação estável, quando adultas.
• Possuir problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.

Outro mal que pode ser apresentado com SAP?
A síndrome da alienação parental pode ocasionar outra síndrome que tem por nome síndrome de memória falsa.

Este tema começa a despertar a atenção, pois é prática que vem sendo denunciada de forma recorrente e irresponsável.

Muitas vezes, quando da ruptura da vida conjugal, um dos cônjuges não consegue elaborar adequadamente o luto da separação e o sentimento de rejeição, de traição, faz surgir um desejo de vingança.

Desencadeia um processo de destruição, de desmoralização, de descrédito do ex-parceiro.  O filho é utilizado como instrumento da agressividade.

É levado a rejeitar o outro genitor, a odiá-lo. Trata-se de verdadeira campanha de desmoralização.

A criança é induzida a afastar-se de quem ama e que também a ama. Isso gera contradição de sentimentos e destruição do vínculo entre ambos. Restando órfão do genitor alienado, acaba identificando-se com o genitor patológico, passando a aceitar como verdadeiro tudo que lhe é informado.

Neste jogo de manipulações, todas as armas são utilizadas, inclusive a assertiva de ter havido abuso sexual.

O filho é convencido da existência de um fato e levado a repetir o que lhe é afirmado como tendo realmente acontecido. Nem sempre consegue discernir que está sendo manipulado e acaba acreditando naquilo que lhe foi dito de forma insistente e repetida.

Com o tempo, nem o genitor distingue mais a diferença entre verdade e mentira.

A sua verdade passa a ser verdade para o filho, que vive com falsas personagens de uma falsa existência, implantando-se, assim, falsas memórias.
 
Esta notícia, levada ao Poder Judiciário, gera situação das mais delicadas.

De um lado, há o dever de tomar imediatamente uma atitude e, de outro, o receio de que, se a denúncia não for verdadeira, traumática será a situação em que a criança estará envolvida, pois ficará privada do convívio com o genitor que eventualmente não lhe causou qualquer mal e com quem mantém excelente convívio.

Mas como o juiz tem a obrigação de assegurar proteção integral, reverte a guarda ou suspende as visitas e determina a realização de estudos sociais e psicológicos. Como esses procedimentos são demorados – aliás, fruto da responsabilidade dos profissionais envolvidos –, durante todo este período cessa a convivência do pai com o filho.

O mais doloroso é que o resultado da série de avaliações, testes e entrevistas que se sucedem às vezes durante anos acaba não sendo conclusivo. Mais uma vez depara-se o juiz diante de um dilema: manter ou não as visitas, autorizar somente visitas acompanhadas ou extinguir o poder familiar; enfim, manter o vínculo de filiação ou condenar o filho à condição de órfão de pai vivo.

Diante da dificuldade de identificação da existência ou não dos episódios denunciados, mister que o juiz tome cautelas redobradas.

Deve buscar identificar a presença de outros sintomas que permitam reconhecer que está frente à síndrome da alienação parental e que a denúncia do abuso foi levada a efeito por espírito de vingança, como meio de acabar com o relacionamento do filho com o genitor.

Para isso, é indispensável não só a participação de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais, com seus laudos, estudos e testes, mas também que o juiz se capacite para poder distinguir o sentimento de ódio exacerbado que leva ao desejo de vingança a ponto de programar o filho para reproduzir falsas denúncias com o só intuito de afastá-lo do genitor.

É preciso se ter presente que esta também é uma forma de abuso que põe em risco a saúde emocional e compromete o sadio desenvolvimento de uma criança.

Ela acaba passando por uma crise de lealdade, o que gera um sentimento de culpa quando, na fase adulta, constatar que foi cúmplice de uma grande injustiça.  

A estas questões devem todos estar muito atentos.

Como parar a Alienação Parental?
Busque e Divulgue Informações
A síndrome da alienação parental é um tema bastante discutido internacionalmente e, atualmente, no Brasil também é possível encontrar vários sites sobre o assunto.

Tenha Atitude
Como pai/mãe
• Busque compreender seu filho e proteja-o de discussões ou situações tensas com o outro genitor.
• Busque auxílio psicológico e jurídico para tratar o problema. Não espere que uma situação de SAP desapareça sozinha.
• Casos de separação conjugal são difíceis, mas os pais devem procurar ajuda especializada se não conseguirem de modo respeitoso tratar da convivência de cada um com os filhos. As crianças precisam e devem ter a presença e atenção tanto da mamãe como do papai.

Pai e Mãe, os filhos precisam de ambos!

POR QUE OS HOMENS TRAEM?


Uma pergunta muito comum na busca para uma resposta para o alto índice de traição por parte dos homens eu chega a um índice de 60%.
 
Muitas são as respostas para tal situação que causa muito sofrimento e separação entre os casais. Temos desde as questões hormonais até a falta de caráter, ou vergonha.

Muitos culpam a TESTOSTERONA (hormônio masculino da agressividade), outros afirmam que o sexo com diversas parceiras garantem a perpetuação da espécie, o que justificaria a poligamia, fazendo da monomagia algo quase que impossível de praticar.

Para alguns estudiosos os homens traem por uma necessidade de auto-afirmação, outros para comprovarem que são machos e outros por incrível que seja para ocultar o homossexual, uma defesa a um sentimento homossexual.

Ainda existem aqueles que acreditam que a postura do homem atual é um resquício da postura patriarcal, aonde o compromisso do homem era apenas em prover o necessário para manter a família, não havendo compromisso com o sexo.

Vejamos as possíveis explicações:

As clássicas são:
A explicação que tem como base o evolucionismo-biológico.
A teoria biológica que tem como base o evolucionismo que afirma que a traição é algo natural no macho, tendo em vista o instinto sexual que visa a perpetuação e preservação da espécie humana.

Isso justificaria a agressividade do homem na área sexual, bem como o fato do homem poder ter várias copulações no dia, assim como muitos outros animais.

Ex.; Os bois copulam em média 17 vezes ao dia e sempre com vacas diferentes.

Essa explicação afirma que a poligamia é algo natural e a monogamia é algo que pode ater ser praticada mais com grande sacrifício e renúncia por parte do macho.

A cultura primitiva e de povos do oriente e ocidente aonde a prática da poligamia era instituída antes da chegada do Cristianismo.

Alguns estudiosos acham que a pratica da monogamia no ocidente foi uma imposição do cristianismo e em especial do catolicismo romano.

A prática de povos antigos e que serviram de base política, cultural e religiosa para o mundo ocidental que tinham práticas poligâmicas, como os judeus e islâmicos.

A história dos patriarcas: homens que tinham suas esposas e as suas concubinas: Abrão, Isac, Salomão, Davi, etc.

A explicação que tem como base os hormônios.
Existe também a teoria que põe os hormônios como sendo o vilão da história, essa teoria explica que o exerço desses hormônios podem deixar o homem mais agressivo, como  diminuição deles podem fazer o efeito contrário.

Aqui temos o testosterona e outros.

A explicação baseada nas necessidades demográficas.
Essa teoria alega que a maior número de homens em relação as mulheres podem explicar o fato de que os homens traem mais... uma questão muito comum nas relações comerciais, a demanda.

Para você ter uma ideia existem no Ceará 212.205 mulheres a mais do que homens.

A explicação que tem como base as situações do momento.

Foi feito uma pesquisa recentemente que trás conclusões situacionais, a saber:
O homem trai por que gosta de novidade (efeito novidade) e a mulher por vingança.

Outros dados situacionais da pesquisa que merecem atenção:
1. Além de buscar o novo ou se vingar, o caráter lúdico da sedução também é um argumento frequente entre os infiéis: 19,6% dos homens e 11,3% das mulheres.
 
"São pessoas que traem apenas por trair; gostam do que fazem e não pensam no bem-estar do outro".
 
2. A carência física ou emocional também contou para 7,7% deles e 15,5% delas.
 
3. Outra justificativa apontada para a infidelidade, que em parte se parece com a retaliação, é o que o pesquisador classifica como desespero.
 
"São pessoas frágeis ou inseguras que ficam desapontadas por algum problema ocorrido entre o casal e acabam traindo, mas depois se arrependem desse descontrole emocional", explica.
 
4. Alguns entrevistados de ambos os sexos relataram, ainda, que a traição é uma forma de sentirem-se revitalizados na meia-idade: 4,5% das mulheres e 1,4% dos homens admitiram que esse foi o estopim para saírem com outra pessoa.
 
Outros  dados importantes dessa pesquisa:
Para felicidade dos homens, 90% das mulheres ouvidas são (ou se dizem) fiéis. Já entre eles (e para desespero delas), o percentual de fidelidade é bem menor: 60%.
 
O lado bom da pesquisa:
a) Há mais fiéis do que infiéis,  o que contraria a crença de muita gente e o que a própria ciência prediz para o ser humano;
b) Nem todas as pessoas traídas pagam a mesma moeda.
 
Conclusões
Em minha opinião existe uma junção de coisas que podem explicar, mas não justificam os atos de infidelidade.

É claro que sabemos que existe no macho uma predisposição instintual para a traição, mas não existe uma obrigação por parte do ser humano em fazer tal coisa.
 
Ex:. A agressividade é algo comum ao ser humano, mas o uso da agressividade para destruir o outros não justifica... Pessoas agressivas além da conta são punidas pela Lei.
 
As explicações possíveis para a traição são várias, mas na verdade nenhuma delas justifica o fato em nosso atual momento de evolução.
 
É claro que existe um pouco de tudo o que falei... a questão da evolução, as situações, etc, mas nada disso que falei pode ser usado como justifica para o ato em si.
 
Por quê?
• Pela dimensão do sofrimento que a traição trás às pessoas envolvidas e pelo sentimento de culpa que normalmente trás para pessoa que pratica;
• Nosso mundo evolui, logo não podemos justificar nosso comportamento atual alegando comportamentos primitivos ou situações comuns aos animais irracionais.
 
No entanto, é bom que se saiba de uma coisa, uma explicação nem sempre justifica um ato ou elimina os seus malefícios.
 
E aqui tem um fato: aonde houve poligamia houve confusão... isso é um fato histórico.

Existem práticas no passado que foram abolidas, tendo em vista o grande sofrimento e o desequilíbrio que tal prática causa ao meio ambiente e a sociedade em geral.

Ex: caça às baleias; a pratica do sepultamento das viúvas vivas, junto com seus maridos falecidos, etc, etc.

Para que serve esses conhecimentos? Para respaldar uma praticar o que gera sofrimento, separação, abandono de filhos, etc? Não. Eles servem para que possamos nos resguardar e nos cuidar para essas coisas que são nocivas a família não venha a acontecer.

Hoje vivemos um mundo diferente, ou pelo menos deveríamos viver dessa forma. Ou melhor, não somos animais irracionais... não somos bois, vacas e nem vivemos numa época medieval... hoje temos uma cultura e códigos de conduta que visam um viver melhor em família e em sociedade, logo não podemos usar situações arcaicas para fundamentar nossas fraquezas sejam elas quais forem.

Minha crítica hoje para como o que acontece é que nos estamos banalizando a família, o casamento e os compromissos que firmamos ... isso preocupa.

As novelas banalizam, a mídia banaliza e as situações que vivenciamos em nosso dia a dia também são banalizadas.

Na verdade, as pessoas perderam o medo e a vergonha... é um fato.

Na minha opinião, se alguém tem uma esposa, uma família, filhos e uma responsabilidade diante da sociedade ele deve zelar por isso, logo não pode banalizar tal situação, ou jogar tudo por uma situação passageira.

No entanto, se vc não tem esposa, uma família, filhos e não honra seus compromissos e ninguém vai sofrer com isso, tudo bem... trai, tenham duas, três ou quatro mulheres e seja feliz.