A CLOROQUINA É UMA MEDICAÇÃO ANTIGA
A HISTÓRIA DA CLOROQUINA
ANTES DE TUDO VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DA CLOROQUINA
O começo de tudo, uma planta chamada CINCHONA:
A Planta CINCHONA é nativa do Peru, dos Andes.
Os povos indígenas do Peru, extraíam da casca da árvore de CINCHONA (Cinchona Officinalis), um extrato que era usado para tratar a febre e calafrios, isso no século XVII.
Em 1633, a CINCHONA passou a ser utilizada na Europa para tratar febre, calafrios e também para combater a malária.
USO POPULAR DA CINCHONA OU QUINA-QUINA NO NORTE DO BRASIL
A CINCHONA, conhecida como QUINA OU QUINA-QUINA no Norte do País é usada o pelos povos indígenas e nativos em geral como chá para:
• Auxiliar no tratamento da malária;
• Melhorar a digestão;
• Ajudar a desintoxicar o fígado e o organismo;
• Ação antisséptica e anti-inflamatória;
• Combater a febre;
• Reduzir dores no corpo;
• Auxiliar no tratamento de angina e taquicardia.
Da CINCHONA, conhecida no Amazonas como QUINA-QUINA se extrai a QUININA que é usada em refrigerantes, por exemplo, a Água Tônica contém 5mg/l dessa substância.
DO QUININO, QUE VEM DA PLANTA CINCHONA, SURGE A CLOROQUINA
QUININO:
O quinino que era usada para combater a malária foi isolada em 1820, passando a ser o princípio ativo da cloroquina e seus derivados.
O quinino foi amplamente recomendado durante o enfretamento da gripe espanhola, entre 1918 e 1920, isso há 102 anos.
Hoje, a cloroquina é um sintético do quinino.
CLOROQUINA:
A Cloroquina vem do Quinino e foi descoberta em 1934 por um investigador da BAYER, chamado Hans Andersag.
E desde 1947, a Cloroquina passa a ser medicamento usado oficialmente no tratamento e prevenção da malária em regiões onde as pessoas correm o risco de contrair a enfermidade.
Portanto, usada oficialmente há 73 anos.
Por incrível que pareça, apesar de todo mundo falar contra a cloroquina, ela faz parte da lista de medicamentos essenciais da organização mundial de saúde - OMS, numa lista dos medicamentos mais eficazes, seguros e fundamentais num sistema de saúde mundial.
A DIFERENÇA ENTRE CLOROQUINA E HIDROXICLOROQUINA
São dois remédios de formulações diferentes, mas com a mesma substância, a cloroquina.
A CLOROQUINA:
A Cloroquina é a substancia predominante e considerada mais eficaz do que a Hidroxicloroquina nos tratamentos aos quais são indicadas.
Ela pode ser aplicada como: difosfato, sulfato ou cloridrato de cloroquina.
indicada para ser usar durante pouco tempo, devido seus efeitos colaterais.
Ela é mais barata.
A HIDROXICLOROQUINA:
A Hidroxicloroquina é um derivado da cloroquina.
A Hidroxicloroquina é considerada um pouco mais segura, com menos efeitos colaterais.
Ela pode ser aplicada como: sulfato de Hidroxicloroquina.
Indicada para ser usada por mais tempo, pois tem menos efeitos colaterais.
Ela é mais cara.
No entanto, as duas podem ser usadas, segundo a prescrição médica para tratar a Covid-19.
DAQUI EM DIANTE VOU USAR O TERMO CLOROQUINA E SEUS DERIVADOS, PARA NOMEAR A MEDICAÇÃO EM SI E TODA MEDICAÇÃO QUE TEM COMO PRINCÍPIO ATIVO A CLOROQUINA.
RESPONDENDO ALGUMAS PERGUNTAS QUANTO AO USO DA CLOROQUINA E SEUS DERIVADOS
A MOTIVO DA POLÊMICA EM TORNO DA CLOROQUINA
POR QUAL MOTIVO DE DISCUTE TANTA A CLOROQUINA E SEUS DERIVADOS?
A discussão quanto ao uso da cloroquina tem sido acalorada devido:
A politização, polaridade e a ideologização da cloroquina, ou melhor, a Cloroquina tornou-se uma bandeira partidária.
Daí temos um grupo de torce a favor e outro que torce contra... o que é um erro moral.
Quando as pessoas pensam em cloroquina, se pensa numa bandeira partidária e isso é um grande erro.
O pior é que essa polarização e politização tem influenciado os especialistas e cientistas que já entram numa pesquisa armados e predispostos a provar que a substancia não funciona e quando isso aconteça, o processo deixa de ser ciência, pois o resultado é contaminado emocionalmente, sendo o resultado invalidado.
A CLOROQUINA SE MOSTRA AO LONGO DOS ANOS UMA MEDICAÇÃO SEGURA
ALGUÉM PERGUNTA: A CLOROQUINA É UMA MEDICAÇÃO SEGURA?
A resposta é: Sim, pelo o que seu histórico indica a Cloroquina é uma medicação segura.
E por qual motivo digo isso? Digo pelos seguintes:
A própria Organização Mundial da Saúde - OMS afirma que é uma medicação segura.
A Cloroquina já é usada há mais de 70 anos, precisamente há 73 anos.
A Cloroquina já trata outras enfermidades, como malária, lúpus, reumatismos. artrites, artrose e muitas outras.
Ninguém tem notícia de que tenha morrido alguém por uso da Cloroquina ou a Hidroxicloroquina.
Os efeitos colaterais são poucos diante de muitos remédios consumidos por parte da população, inclusive medicações que você compra na farmácia sem receita, como por exemplo: Dipirona, Engov, Paracetamol, Sonrisal, Aspirina, etc, etc.
Para se ter uma ideia, a Cloroquina, antes da pandemia, não tinha contra indicação nem para mulheres grávidas, e de repente, ela passou a ser tóxica e matar pessoas, por qual motivo?
Daí, as perguntas:
Se a Cloroquina é tão perigosa, por qual motivo ela era vendida nas farmácias, até o mês de março de 2020, sem prescrição médica?
Se a Cloroquina é uma medicação era tão mortal, por qual motivo passaram quase 80 anos para descobrir tal coisa?
Aonde estava a ANVISA?
Como um órgão governamental deixa uma medicação por tanto tempo nas farmácias, sendo ela tão perigosa?
O PERIGO DA CLOROQUINA É O MESMO DAS OUTRAS MEDICAÇÕES VENDIDAS COM E SEM PRESCRIÇÃO
MAS A CLOROQUINA E SEUS DERIVADOS NÃO TÃO PERIGOSOS?
O perigo da Cloroquina é o mesmo que as outras medicações que são vendidas nas farmácias sem prescrição médica, aliás, tem algumas que são mais perigosas e nem por isso se deixa de vender, nem as pessoas deixam de comprar.
Mas para ninguém dizer que estou incentivando o uso de medicação sem prescrição, digo que o risco e o perigo da Cloroquina e seus derivados é o mesmo que as medicações prescritas pelos médicos, pois hoje se sabe que a terceira causa de morte no mundo é o uso de medicação prescrita.
Logo, perigo por perigo, todos nós já corremos quando buscamos um médico, com ou sem pandemia.
A EXIGÊNCIA DE UMA COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA DEVE VALER PARA TODA E QUALQUER MEDICAÇÃO QUE ESTAR SENDO USADA NO TRATAMENTO DA COVID-19.
MAS COMO PODE USAR UMA MEDICAÇÃO SEM COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA?
Como base nisso muitas pessoas alegam que a Cloroquina não pode ser usada por que não têm comprovação científica quanto a sua eficácia no tratamento da Covid-19.
Sim. Mas nada que é usado para tratar a Covid-19 tem comprovação científica, nem mesmo o Distanciamento Social, Isolamento social e Lockdown.
Assim como a Cloroquina e seus derivados não tem comprovação científica contra o novo corona vírus, as outras medicações usadas também não tem, logo, tudo o que é usado hoje para combater a covid-19 estão em pé de igualdade, só que a Cloroquina e a Hidroxicloroquina foram marginalizadas, isso é o fato.
GARANTIA DE CURA
MAS O USO DA CLOROQUINA NÃO É GARANTIA DE 100%?
Sim. Mas qual a medicação que tem garantia de 100% de resultado, levando em conta a farmacinética, que é o efeito da medicação no organismo e as reações do organismo diante uma substancia?
Exemplo: a quimioterapia, funciona para algumas pessoas que tem câncer, para outras não, e aí? Isso invalida o uso da quimioterapia? Claro que não?
EFEITOS COLATERAIS GRAVES COMO: RISCO DE MORTE SÚBITA, PERDA DE VISÃO
MAS A CLOROQUINA NÃO TEM EFEITOS COLATERAIS GRAVES COMO MORTE SÚBITA, DEVIDO ARRITMIA, E TAMBÉM CAUSA CEGUEIRA?
É, pode até ser, mas é difícil, pois a pessoa só vai tomar durante 5 dias, numa dosagem baixa e com acompanhamento médico, diante disso, o risco é mínimo, o mesmo que tomar um Engov ou uma latinha de energético.
Na bula oficial da ANVISA sobre a Cloroquina o perigo de arritmia, ou alteração no eletrocardiograma, para mais ou para menos; perda da visão, visão borradas são tidas como reações raras ou muito raras, não são reações comuns.
Isso se a pessoa toma a medicação por longo tempo, o que não é o caso da medicação aplicada aos portadores da Covid-19, que tomam a medicação por 5 dias, de preferência, na primeira fase da enfermidade.
AGORA VAMOS AOS FATOS: AS RAZÕES DESSA PERSEGUIÇÃO PARA COM A CLOROQUINA E SEUS DERIVADOS.
• QUESTÃO DO PATENTEAMENTO:
A Cloroquina não é e nem pode ser patenteada por nenhum laboratório, logo ela não interessa aos grandes laboratórios e para as grandes indústrias farmacêuticas.
• QUESTÃO DO PREÇO:
O custo da CLOROQUINA, no máximo chegava a R$ 6,00, hoje ficou mais cara devido a demanda, mas não chega a R$ 100,00 enquanto a outra medicação, no caso o REMDESIVIR, que é usada também custa em média $390 dólares por dez dias, se não funcionar e $4.460 dólares, por dez dias, se funcionar.
Olha que a diferença é grande... mesmo com o preço alto, a CLOROQUINA fica por r$ 100,00, caixa com 20 ou 30 comprimidos.
O outro, o REMDESIVIR é compra no dólar, $390 x 4,97 = R$ 1.938; (se não funcionar o SUS vai pagar esse valor); se funcionar, o SUS vai pagar por dez dias de tratamento $ 4.460,00 x 4,97 = R$ 22.166,00.
Ou melhor, a briga é exatamente por isso: por dinheiro.
Sem contar a propina, que os agentes públicos ganham através dos laranjas.
Ou melhor, a cloroquina e seus derivados não vão render nada aos grandes laboratórios e indústrias farmacêutica, logo não interessa.
Os grandes laboratórios e as industrias farmacêuticas estão ganhando tempo, para isso, estão usando aqueles que estão se agarrando com as causas políticas.
• QUESTÃO POLÍTICA:
A questão política, ideológica e partidária tem falado mais alto que a necessidade da população.
Como Cloroquina foi tomada pelo Presidente do Brasil e dos Estados Unidos como uma bandeira de salvação, os seus opositores reagiram contra, não querendo saber, se funciona ou não.
O que é uma atitude incoerente e insana.
NECESSIDADE DE UMA COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA
NÃO TEMOS QUE ESPERAR QUE HAJA UMA COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA PARA USAR A CLOROQUINA?
Com base na pergunta muitos estão afirmando que a Cloroquina só deve ser usada após uma comprovação científica.
Quem pensa assim não sabe o tempo que se faz necessário para que uma medicação seja colocada nas farmácias.
Por exemplo:
O tempo médio para um medicamento chegar à mão do consumidor é de pelo menos:
• 06 a 07 anos se for um antiviral daqueles que um governo faria qualquer coisa para obter.
• 18 anos para as drogas mais elaboradas.
Estamos em guerra, não podemos ficar esperando que os cientistas venham com uma medicação 100% eficaz, pois isso leva tempo, muito tempo.
Esperar 06 – 07 anos para começar a usar uma medicação para tratar a Covid-19 é irracional.
Não temos como esperar. as certezas virão durante o combate ao vírus, e não na espera.
Não podemos deixar as pessoas morram sem que haja uma tentativa de salvação para essas pessoas.
Se tem uma chance de cura, não importa o percentual de resultados, essa chance deve ser aproveitada, pois o importante é tentar.
NA MINHA OPINIÃO, A CLOROQUINA E SEUS DERIVADOS DEVEM SER ACEITOS COMO SENDO ÚTEIS NO COMBATE AO CORONA VÍRUS, TANTO PELO GOVERNO ESTADUAL E MUNICIPAL
Portanto, diante do que disse, mesmo reconhecendo as minhas limitações na área, pois não sou farmacêutico, nem médico, eu acho que o Governo Estadual e Municipal deveriam ser mais abertos, e oferecerem ao povo a liberdade escolher tomar ou não a CLOROQUINA, ou a HIDROXICLOROQUINA, BEM COMO OUTRAS MEDICAÇÕES QUE TAMBÉM SÃO TEMAS DE DEBATE, COM A PRESCRIÇÃO E ACOMPANHAMENTO MÉDICO.
Mas alguém pode dizer, mas os Governo Estadual e Municipal incluíram no Protocolo de Tratamento da Covid-19, a Cloroquina, a Hidroxicloroquina e outras, mas isso não tem sido uma realidade, pois as pessoas não estão encontrando a medicação para comprar nas farmácias.
E por isso, temos pessoas morrendo todos os dias, em nosso Estado.
Não acho justo o Governo Estadual e Municipal negarem ao povo a Cloroquina e seus derivados. É hora dessa situação mudar.
A medicação tem salvado muitas vidas, em muitos lugares, isso já é fato comprovado e contra fatos, não há argumentos.
Digo mais, se a medicação não tivesse ou não desse resultados, os grandes grupos de planos de saúde não estariam oferecendo aos seus associados a medicação, tenho certeza disso.
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