Não são poucas as pessoas que estão com dificuldades de lidar consigo mesmo nesse período de pandemia e distanciamento social, em especial devido o fato de ser algo novo e inesperado.
Também não poderia ser diferente, pois todos foram peguem de surpresa e tendo que conviver com a ameaça de contrair o vírus, desenvolver a enfermidade e lidar com as incertezas.
Sendo assim, todas as pessoas, umas mais, outras menos, ficaram em estado de alerta, com aumento do estresse, ansiedade, medo, insegurança e algumas em pânico.
Daí, conforme ia atendendo os pacientes, desenvolvi um roteiro de orientação voltadas para pessoas que até então, antes da Pandemia não tinham nenhuma patologia mental.
Com intuito de cooperar estou compartilhando de maneira sintetizada esse roteiro, com orientação e dicas que podem em muito ajudar pessoas que estão com dificuldades de lidar consigo mesmo nesse período de pandemia.
Lembrando aos que tirarem tempo para ler o texto, que esse conteúdo é praticamente o que uso com pacientes que procuram a terapia por receio, temor, medo, pânico, ansiedade e estresse vivenciados durante o período de pandemia e distanciamento social.
É claro que o conteúdo não é visto de uma vez, mas em sessões que acontecem durante o acompanhamento psicoterápico.
1.RACIONALIZE SEUS MEDOS, TEMORES E RECEIOS
O pensar positivo por si só não é suficiente, se faz necessário colocar a mente para funcionar mesmo diante do medo que é uma reação normal quando a pessoa é ameaçada.
A racionalização dos medos, temores e receios é importante para que a pessoa possa agir de maneira resolutiva diante da ameaça.
Aqui vai algumas dicas que se constituem a racionalização.
1.1.BUSQUE INFORMAÇÃO COM ESPECIALISTAS SOBRE O VÍRUS E A ENFERMIDADE
A informação sobre o vírus e a enfermidade é de muita importância nesse momento, pois a informação e o conhecimento sempre moldam o medo do desconhecido.
Essas informações devem ser procuradas com especialistas, médicos, site oficiais e profissionais que tenha formação na área, é sempre perigoso buscar informações fora dos canais oficiais e especialistas, pois hoje temos um bom número de fakes que tem dificultado em muito e disseminado o medo e o pânico.
As informações com origem em fontes seguras são importantes para que a pessoa possa considerar e dai elaborar parâmetros para identificar os meios de prevenção, identificar sintomas e busca de ajuda em caso de necessidade.
Daí, a pergunta: Estou bem informado sobre o vírus e a enfermidade?
1.2.ANALISE QUAL O RISCO REAL QUE VOCÊ CORRE EM CONTRAIR O VIRUS E A ENFERMIDADE
Analisar o risco real de contrair o vírus e desenvolver a enfermidade é por demais importante, pois de repente a pessoa sofre, por não ter a informação adequada sobre o risco real que ele corre.
A análise do risco é importante, pois tanto serve para pessoa tomar ciência da sua realidade diante do vírus e da ansiedade, como também lhe oferece condição para prevenção.
De acordo com a análise de risco a pessoa poderá estabelecer as medidas de prevenção necessária para si e para outras pessoas.
Daí, a pergunta: Qual o risco real que tenho em pegar o vírus e desenvolver a enfermidade?
1.3.ANALISE AS PROBABILIDADES QUE VOCÊ TEM DE CONTRAIR O VÍRUS E A ENFERMIDADE
A análise das probabilidades é um dado muito importante para que você possa racionalizar os seus temores e evitar ações desnecessárias.
Alguns temores são desenvolvidos exatamente devido ao fato de a pessoa nivelar as possibilidades, sem contar com a probabilidade.
Daí, uma pergunta: Qual a probabilidade que tenho de contrair o vírus e desenvolver o tipo grave da enfermidade?
1.4.ENQUADRE-SE NA FAIXA A QUAL VOCÊ É CLASSIFICADO
Uma vez com informação, conhecimento e análise de risco e probabilidade de contrair ou não o vírus e a enfermidade, a pessoa pode se enquadrar na faixa de risco, baixo ou alto risco.
No reconhecimento do enquadramento, a pessoa pode empregar as devidas medidas de prevenção, cuidados e acompanhamentos necessários.
Uma pessoa da faixa de risco menor deve ter um procedimento que nem sempre é o mesmo da pessoa que se encontra na faixa de alto risco.
Daí, a pergunta: Em que faixa de risco eu me enquadro?
1.5.IDENTIFIQUE OS PONTOS QUE LHE FAVORECEM E OS QUE LHE DESFAVORECEM EM SUA FAIXA
Uma vez enquadrado em sua faixa de risco a pessoa pode identificar os que lhe favorece e o que lhe desfavorece na sua respectiva faixa de risco.
Por exemplo, uma pessoa nova se encontra numa faixa de risco menor, logo ele pode até sair para o trabalho, levando em conta as prevenções recomendadas para essa faixa.
Outro exemplo, uma pessoa idosa que se encontra da faixa de risco maior, deve evitar sair de casa, e caso saia, deve tomar cuidados preventivos redobrados para não contrair o vírus.
Aqui também entra as ações de prevenção que em determinada situação são iguais e em outras variam, de acordo com a situação em que se encontra a pessoa, como o uso de máscara, contatos físicos, evitar aglomerações, etc.
Daí, a pergunta: Quais pontos me favorecem e me desfavorecem em minha faixa de risco?
1.6.TOME AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO LEVANDO EM CONTA O GERAL (O QUE TODOS DEVEM TOMAR) E O ESPECÍFICO (O QUE OS DA FAIXA DE RISCO DEVEM TOMAR).
A tomada de medidas de prevenção de acordo com o que todos devem tomar é de fundamental importante para que a pessoa e sua comunidade estejam protegidas, evitando assim o contágio com maior facilidade.
Da mesma forma se faz necessário as medidas que devem ser tomadas pelo grupo de risco, evitando assim o contágio com maior facilidade.
Quando todos tomam medidas de prevenção o risco de contaminação diminui, favorecendo assim um retorno mais rápido para a rotina normal.
Caso isso não aconteça os resultados negativos aumentam, havendo assim mais pessoas contaminadas e consequentemente mais perda de vidas.
Daí, a pergunta: Quais medidas devo tomar levando em conta o geral e o específico?
1.7.IDENTIFIQUE AS SUAS REAÇÕES FÍSICAS, ORGÂNICAS, METAIS, EMOCIONAIS E SENTIMENTAIS DIANTE DA AMEAÇA DO VÍRUS E DA ENFERMIDADE
A identificação das reações físicas, orgânicas, metais, emocionais e sentimentais diante da ameaça do vírus e da enfermidade é algo extremamente importante, pois uma vez havendo uma identificação se tem uma maneira de lidar com cada uma delas.
As reações mais comuns diante da ameaça do vírus, da enfermidade e também necessidade do distanciamento e isolamento das pessoas de uma comunidade, são:
• Físicas: Dor no corpo, nos músculos, nos ossos, nos pés, nuca e ombro.
• Orgânicas: Estomacais, intestinais, renais, cardíacas, etc.
• Mentais: Ansiedade, estresse, somatização, depressão, fobia, pânico, obsessão, compulsão, somatização, insônia, etc.
• Emocionais: Tristeza, medo, surpresa.
• Sentimentais: Sofrimento, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero; Apreensão, receio, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror; Choque, espanto, pasmo, maravilha.
• Outras: Impotência, insegurança, incertezas, vulnerabilidade, etc.
Caso a pessoa tenha dificuldades em identificar essas reações, ela devem buscar a ajuda de um profissional que lhe possa prestar orientação e encaminhar para um especialista.
Daí, a pergunta: Quais as reações que tenho dito após esse período de distanciamento social e pandemia?
1.8.BUSQUE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO DE COMO LIDAR COM AS SUAS REAÇÕES FÍSICAS, ORGÂNICAS, METAIS, EMOCIONAIS E SENTIMENTAIS.
Uma vez identificando as reações a pessoa pode buscar informações e conhecimento, bem como buscar maneiras de lidar com as reações físicas, orgânicas, mentais e sentimentais.
As informações podem ser adquiridas através de livros, manuais em fontes diversas, mas o mais indicado é que se busque um profissional especialista para lhe prestar as informações sem risco.
Essas são as reações mais comuns:
• Físicas: Dor no corpo, nos músculos, nos ossos, nos pés, nuca e ombro.
• Orgânicas: Estomacais, intestinais, renais, cardíacas, etc.
• Mentais: Ansiedade, estresse, somatização, depressão, fobia, pânico, obsessão, compulsão, somatização, insônia, etc.
• Emocionais: Tristeza, medo, surpresa.
• Sentimentais: Sofrimento, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero; Apreensão, receio, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror; Choque, espanto, pasmo, maravilha.
• Outras: Impotência, insegurança, incertezas, vulnerabilidade, etc.
Daí, a pergunta: Quais informações e conhecimento disponho das reações físicas, orgânicas, mentais e sentimentais?
1.9.BUSQUE ESTRATÉGIA, MÉTODOS, TÉCNICAS E FERRAMENTAS PARA LIDAR COM AS REAÇÕES FÍSICAS, ORGÂNICAS, MENTAIS, EMOCIONAIS E SENTIMENTAIS
Uma vez a pessoas estando informada e conhecendo as reações nas varias áreas citadas é hora de buscar as estratégias, métodos, técnicas e ferramentas para lidar com cada uma delas, tendo como base a individualidade, pois nem sempre a pessoa tem todas as reações.
A busca da estratégia, métodos, técnicas e ferramentas são importantes para que você possa usar ao seu favor caso tenha necessidade.
Normalmente um profissional especializado pode lhe oferecer, ou indicar estratégias, métodos, técnicas e ferramentas que você poderá utilizar ao seu favor, caso necessite.
Lembrando que de acordo com o tipo de reação, física, orgânica, mental, emocional e sentimental que a pessoa tenha, ela vai ter uma estratégia, métodos, técnicas e ferramenta para essas reações.
Lembrando que a pessoa vai buscar estratégia, métodos, técnicas e ferramentas para lidar com as seguintes reações:
• Físicas: Dor no corpo, nos músculos, nos ossos, nos pés, nuca e ombro.
• Orgânicas: Estomacais, intestinais, renais, cardíacas, etc.
• Mentais: Ansiedade, estresse, somatização, depressão, fobia, pânico, obsessão, compulsão, somatização, insônia, etc.
• Emocionais: Tristeza, medo, surpresa.
• Sentimentais: Sofrimento, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero; Apreensão, receio, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror; Choque, espanto, pasmo, maravilha.
• Outras: Impotência, insegurança, incertezas, vulnerabilidade, etc.
Daí, a pergunta: Quais são as estratégias, os métodos, as técnicas e ferramentas que disponho para usar caso tenho necessidade?
1.10.BUSQUE AJUDA DE UM PROFISSIONAL ESPECIALIZADO, CASO NÃO CONSIGA LIDAR COM AS REAÇÕES DIANTE DA PANDEMIA E O DISTANCIAMENTO SOCIAL
A busca pelo profissional especializado no caso de a pessoa não conseguir lidar com as reações de enfrentamento da pressão causada pela pandemia e distanciamento social é justificável e de muita valia.
Conforme o tipo de reação você pode buscar ajuda de um profissional que pode ser desde um médico, psiquiatra, psicanalista, psicólogo até um terapeuta holístico.
A psicoterapia, seja ela qual for é de muita utilidade e ajuda em muito a pessoa a passar pelo período de dificuldade.
E quanto mais cedo a pessoa buscar a ajuda de um especialista, melhor.
Sendo assim, como a pessoa já identificou suas reações, a mesma deve:
• Nos casos das reações físicas e orgânicas, o ideal é a pessoa buscar um médico, clínico geral.
• Nos casos das reações mentais, emocionais e sentimentais, o ideal é a pessoa buscar um Psicanalista, Psicólogo ou Psiquiatra, podendo recorrer também a um Terapeuta Holístico
No entanto, se as reações físicas e orgânicas tiverem origem na mental, emocional e sentimental, um dos profissionais citados são os melhores indicados.
Daí, a pergunta: Quais são os profissionais, ou profissional que posso procurar para solicitar ajuda, já que não consigo lidar com os sintomas físicos, orgânicos, mentais, emocionais e sentimentais?
2.OUTRAS AÇÕES QUE SERÃO DE GRANDE UTILIDADE
2.1.ASSUMA A SUA HUMANIDADE E AS REAÇÕES BIOLÓGICAS
Assumir a humanidade e as reações biológicas é um comportamento muito importante para lidar com as reações, até então desconhecida pela ausência da necessidade.
Muitas pessoas ficam perdidas quando percebem que são humanas e finitas, quando não ficam confusas.
Quando uma pessoa reconhece sua humanidade e aceitas as suas reações biológicas ele se predispõe a seguir as orientações e a enfrentar as reações sem tanto medo e angústia, pois ele sabe que as reações fazem parte da sua humanidade.
O ser humano normalmente em tempos de segurança e bem estar fica achando que é uma espécie de “deus” que tem como objetivo na vida somente desfrutar das coisas boas da vida, logo, quando ser humano se confronta com o adverso, incertezas e turbulência, ele fica perdido e entra em pânico.
Daí, a importância de a pessoa aceitar a sua humanidade e suas reações biológicas de defesa diante do perigo e da ameaça.
2.2.APRENDA A LIDAR COM O MEDO
O medo tem sido uma reação emocional muito frequente no período de Pandemia e Distanciamento Social e com razão, pois toda vez que uma pessoa é ameaçada, seja real ou imaginário o medo é o carro chefe para dai haver uma ação do organismo, de ataque ou fuga.
Logo, a pessoa deve considerar os seguintes:
• Não tenha medo de ter medo;
• Não se envergonhe de ter reações de medo diante da ameaça;
• Fale sobre seus medos com alguém, um amigo, familiar ou psicoterapeuta.
Na verdade, o medo nesse período é mais útil de que a coragem, pois o medo quando é racionalizado e não patológico, ele leva a pessoa a ser mais prudente e comedido em suas ações.
O medo deve ser modelado pelo conhecimento e pela a racionalização, para isso basta ser observados todos os itens mencionados anteriormente.
2.3.REFORÇE A SUA IMUNIDADE
O reforço da imunidade é a chave para vencer o vírus e a enfermidade causada pelo mesmo.
A pessoa pode ter todas as medicações e remédios disponíveis, mas se ela não tiver as condições perfeitas de imunidade, o risco de ser contagiado e desenvolver a enfermidade é grande.
Logo, cuidar a imunidade, reforça e fortalecer a imunidade no tempo de pandemia e distanciamento social é de muita importância.
A pessoa pode fortalecer a sua imunidade fazendo os seguintes:
Beber muita água
A água é fundamental para a manutenção do corpo e da sua imunidade.
O cálculo feito é 35 ml de água multiplicado pelo peso corporal de cada um.
Por exemplo: Uma pessoa de 45 kg deve tomar 1,5 litros de água por dia (o equivalente a 7 ou 8 copos) e uma pessoa de 80 kg deve tomar 2,8 litros de água por dia (aproximadamente 14 copos).
Boa alimentação
Alimentação saudável, muitas verduras e frutas, bem como consumo de peixe, rico em ômega 3. A gordura deve ser evitada, bem como a carne vermelha.
A pessoa deve pesquisar ou consultar um nutricionista para adequar a sua alimentação para p enfrentamento da pandemia e do distanciamento social.
Dormi bem
O sono é fundamental para o fortalecimento do sistema imunológico.
A pessoa deve dormir em média 8 horas para manter um fortalecimento do seu sistema imunológico.
Fazer exercícios físicos
A prática dos exercícios físicos ajuda em muito as pessoas no que diz respeito o fortalecimento do sistema imunológico.
Caso tenha dificuldades a pessoa pode buscar ajuda de um profissional da área para auxiliar com as orientações.
Evitar o stress
A evitação do estresse é muito importante, pois já é algo comprovado que a primeira coisa que o estresse causa ao ser humano é a baixo do sistema imunológico.
Dai o motivo pelo qual a pessoa deve aprender a administrar o seu estresse, não permitindo que o mesmo chegue ao nível patológico.
Use ervas medicinais que ajudam na diminuição do estresse, da ansiedade e da insônia.
O uso das ervas medicinais ajuda em muito na diminuição do estresse, da ansiedade e da insônia.
Várias ervas medicinais podem ser de grande utilidade para diminuir o estresse, a ansiedade e a insônia reações comuns nesse período de pandemia e distanciamento social.
Por exemplo, temos a erva cidreira, capim santo, erva doce, camomila, erva de São João, hipérico, passiflora, etc.
Uma vez o estresse, a ansiedade e a insônia atenuados, a pessoa tem o seu sistema imunológico fortalecido.
Faça uso de vitaminas, minerais e suplementos comprovadamente útil no reforço da imunidade.
O uso de vitaminas, minerais e suplementos podem ajudar em muito no reforço do sistema imunológico.
Vitamina D3 (4.000UI, dia), Ômega 3, 6 e 9; Zinco, Vitamina C, K2 (50 a 100mg., dia) e outras são por demais importante para o fortalecimento do sistema imunológico.
Caso tenha dúvidas das dosagens, a pessoa deve buscar orientação do médico.
Use as técnicas e ferramentas alternativas disponíveis
Os métodos, técnicas e ferramentas alternativas podem em muito ajudar no fortalecimento do sistema imunológico, pois elas combatem e evitam o estresse e a ansiedade.
Uma vez o estresse e a ansiedade sendo diminuída, a pessoa reforça o seu sistema imunológico.
Para tanto a pessoa pode buscar a Medicina Tradicional Chinesa que dispõe de vários métodos, técnicas e ferramentas que ajuda na diminuição do estresse, da ansiedade, angustia, etc., favorecendo o aumento da imunidade.
2.4.MUDE O FOCO E SE MANTENHA OCUPADO
Mudar o foco e se manter ocupado é um santo remédio para não sucumbir nas armadilhas da mente em estado de alerta.
Quanto mais a pessoa fixar o pensamento no vírus e na enfermidade, mais chance ela tem de maximizar o seu potencial imaginário.
Numa situação dessa a orientação à pessoa é mudar o foco, direcionar os pensamentos para o que é positivo e diferente.
Outra orientação que também é muito importante é se manter ocupado, deixando de lado a ociosidade e os espaços mentais vazios.
Para tanto, a pessoa deve manter uma rotina de atividades, mudar o conteúdo, sempre que necessário, fazendo as coisas no seu devido tempo.
Aqui entra a necessidade de um planejamento e um agendamento, mesmo mental de tudo aquilo que você almeja fazer durante um determinado tempo, semana, dia, hora, etc.
A ociosidade é sempre muito prejudicial, em especial quando a pessoa se encontra sob pressão, ou quando existe algum tipo de ameaça.
2.5.SEJA SELETIVO NO USO CANAIS DE COMUNICAÇÃO E DAS REDES SOCIAIS QUE VOCÊ TEM ACESSO
Fazer uma seleção dos canais de comunicação e uso das redes sociais é de extrema importância nesse período de pandemia e distanciamento social.
Não é segredo que a Grande Mídia tem sido uma fábrica de angústia, em nome da informação necessária à população.
Desde o início da pandemia e do distanciamento social que a mídia com raras exceções tem mais atrapalhado do que ajudado.
Diante disso cabe a pessoa tomar as devidas precauções para evitar ficar doente, e baseado nisso começar a ser seletivo com uso dos canais e das redes sociais.
Algumas pessoas conseguem administrar bem a toxidade dos canais de comunicação, outras pessoas não, dai a necessidade de se fazer a seleção do que vale a pena ser usado ou não.
A Televisão tem cooperado para o adoecimento mental de uma grande parte da população e isso não é de hoje, mas piorou nos últimos meses.
A mesma forma são as redes sociais, como por exemplo, o uso do FACE, WHATSAPP, INSTAGRAM, TWITTER e outros.
As redes sociais são verdadeiros poços de intriga, acusação, disputa, raiva e desrespeito para com o outro e suas opiniões.
Dai, se a pessoa não consegue gerenciar todas essas cargas negativas que vem através dos canais de comunicação e das redes sociais, o melhor é sair em favor do seu bem estar mental.
A regra geral deve ser: evite as redes sociais que causam angustia e aflição.
2.6.PRATIQUE SUA DEVOCIONAL, O SEU LADO ESPIRITUAL
A prática da devocional e da espiritualidade vai aparecer por último, mas isso não implica que ela seja colocada em prática no ultimo caso, não, essa prática deve ser desde o início e perdurar durante todo tempo, pois toda pessoa sabe, com exceção de algumas, que o cultivo do espiritual é por demais importante.
Alimentar o espirito é muito importante para reforçar o corpo, a mente e a fé.
Um tempo para orar, ler os textos sagrados, meditar e refletir são ações que elevam o espirito e coloca a pessoa em contato com o Criador.
Cante, louve e seja grato ao Criador por tudo.
E em especial, quando tudo nos falta e não temos mais os recursos humanos, nos sobra a confiança e a fé no Criador.
Portanto, não esqueça da sua devocional diária, ler a Bíblia, orar e agradecer pela vida.
CONCLUSÃO
As orientações podem em muito levar a pessoa a reverter a situação de angustia e ansiedade.
Como também podem fazer com que a tensão vivenciada no período de pandemia e distanciamento social reforce a esperança de dias melhores no pós-pandemia.
A pessoa, seja ela qual for colocando em prática as orientações citadas terá a capacidade de racionalizar, obter conhecimento e com isso moldar o medo.
Toda pessoa, não importando as suas condições, tem a capacidade de superar os limites internos e externos, daí o meu estímulo para que esse tempo de crise e incertezas possa produzir um ser mais resiliente e destemido.
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